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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Veja como é o presídio para onde foram levados suspeitos da Lava Jato

Quatro investigados pela Operação Lava Jato - o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e os ex-deputados André Vargas (ex-PT-PR, atualmente sem partido), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Côrrea (PP-PE) - foram transferidos na terça-feira para o Complexo Médico Penal (CMP), na região metropolitana de Curitiba, no Paraná.

Eles estavam presos na carceragem da Polícia Federal em Curitiba e sua transferência para o CMP foi autorizada na segunda-feira pelo juiz federal Sérgio Moro. Com a chegada dos quatro, o Complexo passa a abrigar nove presos pelo esquema de corrupção na Petrobras.
Atualmente, Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras; Guilherme Esteves de Jesus, investigado por lavagem de dinheiro, e os empresários Fernando Soares (conhecido como "Fernando Baiano"), Mário Góes e Adir Assad, apontados como operadores no esquema, estão detidos no CMP.

Também já passaram pelo local executivos das empreiteiras OAS, Mendes Júnior, Camargo Corrêa e Galvão Engenharia, libertados por decisão do Supremo Tribunal Federal no final do mês de abril. Eles estão em prisão domiciliar desde então.
A BBC Brasil visitou o Complexo Médico Penal e algumas das celas destinadas aos presos na Operação Lava Jato.

A maior parte das celas no CMP são sujas e apertadas. Algumas tem até seis camas e estão frequentemente abarrotadas de cadeiras de rodas e equipamento médico. Alguns dos prisioneiros têm doenças mentais e outros têm problemas de saúde mais sérios.

 Ao contrário do que ocorre em outras prisões, aqui o pátio que os detentos frequentam é um ambiente calmo. O CMP também abriga um número de presos acima de sua capacidade – são 692 pessoas para 554 vagas –, mas há bastante rotatividade. De acordo com os funcionários, cerca de 50 detentos chegam e saem do local todos os dias.

As três celas da imagem acima – de números 601, 602 e 603, já abrigaram executivos envolvidos na Lava Jato. Três detentos ocupam cada cela, onde têm acesso a colchões e travesseiros mais limpos e confortáveis. Eles também têm televisões, livros e artigos de escritório.
 Momento da visita da BBC Brasil, os detentos estavam rodeados de documentos pessoais. Esta ala da prisão é limpa e parece ter sido reformada recentemente, mas outros prisioneiros nesta parte do CMP reclamam da comida servida a eles, algo comum em presídios brasileiros.

Todos os prisioneiros que chegam aqui fazem uma série de exames médicos – desde pressão arterial até saúde mental.Fonte:IG/BBC BRASIL.

Senado aprova medida provisória que restringe acesso a direitos trabalhistas

Em votação realizada na noite desta sexta-feira (26), o Senado aprovou a Medida Provisória 665, que restringe o acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial, e ao seguro-defeso. Agora, o texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff. A proposta, que faz parte do conjunto de medidas do ajuste fiscal, foi aprovada com 39 votos a favor e 32 contra. Entre os que votaram pela rejeição do texto estão os petistas Walter Pinheiro (PT-BA), Lindberg Farias (PT-RJ) e Paulo Paim (PT-RS). Ao todo, 11 senadores da base aliada votaram contra a proposta. A MP 665 foi editada em dezembro de 2014 pela presidente Dilma Rousseff, junto com a MP 664, que restringe o acesso a pensão por morte e deve ser votada nesta quarta-feira (27). A expectativa do governo é reduzir os gastos com benefícios trabalhistas em R$ 5 bilhões, segundo a Folha de S. Paulo. Durante a sessão, houve protestos nas galerias do Senado. Integrantes da Força Sindical usando máscaras com a imagem de Dilma Rousseff e chifres gritaram "fora PT". O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL) ameaçou retirar os manifestantes do local, mas deu sequência à discussão.

Pela primeira vez no Brasil, Sinéad O’Connor faz quatro apresentações em junho

A cantora irlandesa Sinéad O’Connor tocará no Brasil pela primeira vez, em junho deste ano. Durante a passagem pelo país ela fará quatro apresentações, sendo duas em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e outra em Porto Alegre. Ela trará a turnê de seu décimo álbum, “I’m Not Bossy, I’m The Boss”, lançado em 2014, mas deve deixar de fora do setlist um dos seus maiores sucessos: “Nothing Compares 2 U”.

Nesta sexta, ex-craques participarão de amistoso beneficente na Fonte Nova

Quem for acompanhar Bahia e Paraná na noite desta sexta-feira (29), na Arena Fonte Nova, não vai assistir apenas a um jogo do Campeonato Brasileiro da Série B. Para ajudar vítimas das fortes chuvas que atingiram Salvador, nas últimas semanas, ex-jogadores se reunirão para realização de um amistoso na preliminar do jogo do tricolor. Por isso, a partir das 19h45, os tricolores que estiverem presentes no estádio poderão assistir ídolos como Bobô, Zé Carlos, Beijoca, Osni, Dico Maradona, Marcelo Ramos e Charles. Os portões da Arena Fonte Nova serão abertos às 18h45 e, quem for, pode participar desta ação levando alimentos não-perecíveis e itens de higiene pessoal (sabonete, escova de dente, pasta, toalha). Tudo que for recolhido no estádio será encaminhado para Secretaria de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza para a Fundação Cidade Mãe.

Câmara derrota Cunha e deve enterrar reforma política

Foi uma noite atípica para Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Acostumado a vitórias que emparedaram o Palácio do Planalto e fizeram dele um dos homens mais poderosos da República, o presidente da Câmara sofreu sua maior derrota nesta terça-feira ao tentar votar trechos de uma emenda à Constituição que pela primeira vez desde que chegou ao cargo envolvia interesses difusos de partidos políticos - e não uma batalha contra o Palácio do Planalto.

Câmara barra distritão na maior derrota de Eduardo Cunha

Em duas votações consecutivas, o plenário da Casa rejeitou o chamado "distritão" e barrou a inclusão na Constituição do sistema de financiamento privado de campanhas eleitorais. O resultado do plenário pode sepultar de vez a reforma política no país em tempo hábil de ser aplicada já no ano que vem. Na prática, os deputados podem ter imposto um desfecho melancólico ante o desejo levado às ruas nas manifestações de 2013 de que o sistema político sofresse alguma transformação e se tornasse mais representativo e transparente. A resposta da Câmara é que os deputados não querem que nada mude.

O tamanho do revés do homem forte do Congresso Nacional surpreendeu até mesmo líderes dos partidos, que não cogitavam a rejeição ao financiamento misto das campanhas. Como só vão às urnas novamente em 2018, houve "traições" em várias bancadas.

O atual modelo atual de financiamento que permite doações de pessoas físicas e jurídicas para partidos políticos e candidatos deverá agora ser alterado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que já formou maioria contrária, só interrompida por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. A votação na Câmara, se não modificada nesta quarta, enfraquecerá qualquer ação do Legislativo no sentido oposto ao que a corte decidir.

O trecho sobre o financiamento obteve o aval de 264 parlamentares -- 44 a menos do que o mínimo necessário. O financiamento eleitoral voltará a ser discutido em plenário nesta quarta-feira. Se o financiamento privado for rechaçado de vez, abrirá uma perigosa janela para o o financiamento público das campanhas, cujo maior beneficiário seria o Partidos dos Trabalhadores. A votação na Câmara era justamente uma tentativa do Congresso Nacional para se antecipar ao resultado da votação na corte.

Mas não foi só: mais cedo, a Câmara impôs outra derrota ao seu presidente. Numa votação que dividiu as bancadas tanto da base governista como do bloco de oposição, o plenário barrou a implantação do chamado "distritão", que mudaria o sistema eleitoral brasileiro para pior. No "distritão", modelo adotado por países sem nenhuma tradição democrática, como Afeganistão e a Jordânia, e similar ao que o Brasil utilizava até a década de 1940, os deputados mais votados seriam eleitos.

 É um modelo que fortaleceria o personalismo nas urnas, enfraqueceria os partidos e encareceria as campanhas. O resultado poderia ser, por exemplo, um Congresso Nacional repleto de coronéis dos rincões do país e de figuras com forte apelo popular, como as celebridades de televisão - não por acaso, a emenda acabou batizada no plenário de "reforma Tiririca". As defesas do "distritão" feitas no plenário foram também um primor de populismo e condescendência: segundo os deputados, o povo compreenderia o sistema com facilidade e esta seria uma de suas virtudes.

A Casa também derrubou propostas para mudar o atual sistema eleitoral para os modelos de voto distrital, distrital misto e lista fechada. Como nenhum deles prosperou, nesse ponto específico, o sistema permanecerá inalterado.

Outros pontos -- Pelo cronograma acordado entre Cunha e os líderes partidários, a Casa ainda deve votar outros pontos da reforma política, como o fim da reeleição, duração dos mandatos, coincidência das eleições, cota para mulheres e fim das coligações. Diante dos resultados de hoje, dificilmente algo deve avançar.

Estão em pauta outras três emendas. O primeiro item pode até retomar o tema da doação empresarial: o texto permite o financiamento misto, com doações públicas e privadas, mas com o recurso direcionado apenas aos partidos, que ficariam encarregados de fazer o repasse aos candidatos. Na avaliação de Eduardo Cunha, esse foi o principal ponto de discordância da matéria. "Se houvesse a previsão apenas para partidos, o texto teria apoio. Consegui visualizar isso e acho que pode ser corrigido amanhã", disse.

Cunha afirmou que a conclusão da primeira rodada de votação da reforma política mostra que a Câmara "não quer mudar nada". Antes, o plenário rechaçou todas as mudanças propostas ao sistema eleitoral. "A Casa está rejeitando qualquer coisa que seja de mudança. Acho que não vai mudar absolutamente nada, nem fim de reeleição, nem coincidência de mandatos, nada", disse o peemedebista. Ele mandou um recado: "Vai cair a máscara daqueles que dizem querer a reforma política e na hora não votam. A hipocrisia vai acabar".Fonte:Veja

Após marcha, grupo entrega pedido de impeachment

Em 15 de março e 12 de abril, milhões de brasileiros saíram às ruas em centenas de cidades para demonstrar sua insatisfação com a presidente Dilma Rousseff. Depois disso, em 24 de abril, um grupo de manifestantes iniciou uma marcha rumo a Brasília (DF) para pedir o impeachment da presidente da República. O desfecho acontecerá nesta quarta-feira às 15 horas, quando o documento será entregue pessoalmente ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

 Não é a primeira representação do tipo contra Dilma. Mas o documento de aproximadamente 3.000 páginas se torna o único com sustentação jurídica suficiente para não ser descartado de imediato.
A peça principal, à qual o site de VEJA teve acesso, se baseia em quatro pontos. Em todos, Dilma é acusada de negligência, nunca de ação direta. No entender dos autores do pedido, isso aumenta a probabilidade de punição, já que não será preciso comprovar a participação ativa da presidente em cada um dos atos questionados.

O primeiro item cita a omissão de Dilma diante do escândalo de corrupção na Petrobras. O pedido afirma que, ao não demitir Graça Foster do comando da empresa e Edison Lobão (PMDB-MA) do Ministério de Minas e Energia, mesmo depois de ambos se tornarem alvos dos investigadores, Dilma cometeu crime de responsabilidade.

O segundo item lembra que Dilma não demitiu Guido Mantega do Ministério da Fazenda nem Alexandre Tombini do Banco Central quando os dois executaram as "pedaladas fiscais" em 2013 e 2014, já comprovadas pelo Tribunal de Contas da União.

O terceiro afirma que Dilma não tomou providências diante da manobra fiscal gestada para maquiar o descumprimento da meta de superávit em 2014. Só em dezembro é que o Congresso alterou a lei na qual constava a meta e, assim, poupou o governo de ser responsabilizado. "Resta evidente que tal alteração foi casuística, com um único propósito, qual seja: evitar a responsabilização do governo federal pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal", afirma o pedido.

O quarto ponto afirma que Dilma nada fez quando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedeu empréstimos sigilosos e financiou vinte empreendimentos no exterior, o que configuraria desvio de função.

O documento se baseia, sobretudo, na lei 1.079/50, que estabelece como crime de responsabilidade do presidente da República "não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição".

O professor de Economia Adolfo Sachsida é um dos 22 subscritores do pedido, que foi articulado por grupos oposicionistas como o Movimento Brasil Livre. "De maneira alguma acusamos a presidente de desonesta. O nosso pedido de impeachment não é baseado em desonestidade. Contudo, as leis são claras: negligência e imperícia são crimes", afirma ele.

O documento ainda afirma que, por uma "interpretação teleológica", Dilma pode ser responsabilizada por atos que ocorreram em seu primeiro mandato. Isso porque, quando a Constituição foi elaborada, não havia possibilidade de reeleição. Assim, mesmo que a presidente esteja em seu segundo mandato, os autores da representação defendem que o seu governo é um período único.

A epígrafe do pedido traz uma citação de Rui Barbosa: " lei, Toda vez que o presidente, o vice-presidente, ou outro funcionário que violou ciente e deliberadamente os termos expressos da Constituição, ou qualquer outra que lhe cometa funções não discricionárias, ou sendo a função discricionária, exerceu-a caprichosa, perversa, leviana, ou obcecadamente, impassível ante as consequências desastrosas desse proceder, cabe ao caso o julgamento político".

Protesto - Os organizadores da Marcha Pela Liberdade esperam pelo menos 2.000 pessoas a favor do impeachment em frente ao Congresso Nacional nesta quarta-feira. O grupo deve ser recebido por parlamentares de oposição. O primeiro passo do pedido de impeachment será a análise da Mesa Diretora da Câmara, que pode engavetar o requerimento. Se o pedido for levado adiante, terá início um longo processo que depende do apoio de dois terços da Câmara e no Senado para que Dilma seja punida com a perda do mandato.

Ex-presidente da CBF e dirigentes da Fifa são detidos na Suíça por corrupção

O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, e outros seis dirigentes da Fifa foram detidos pela polícia da Suíça em uma operação surpresa na madrugada desta quarta-feira, em Zurique. As detenções aconteceram a pedido da Justiça americana, que investiga os cartolas por envolvimento em um esquema de suborno que já duraria mais de duas décadas. Os dirigentes devem ser extraditados para os Estados Unidos. O presidente da entidade e candidato à reeleição, o suíço Joseph Blatter, não está entre os suspeitos e, segundo a Fifa, o pleito desta sexta-feira está mantido.

Os outros seis dirigentes detidos na Suíça foram Jeffrey Webb (presidente da Concacaf), Eduardo Li (presidente da Federação Costarriquenha), Julio Rocha (presidente da federação da Nicarágua), Costas Takkas (ex-presidente da federação das Ilhas Cayman), Rafael Esquivel (presidente da federação venezuelana) e Eugenio Figueiredo (ex-presidente da Conmebol).

As prisões aconteceram no luxuoso hotel cinco estrelas Baur au Lac, onde os cartolas estavam reunidos para a eleição da Fifa, marcada para esta sexta. Os agentes responsáveis pela operação chegaram ao local durante a madrugada, vestidos com trajes civis. Após apresentaram as ordens judiciais, receberam as chaves dos quartos e conduziram as detenções. Os cartolas são acusados de fraude, lavagem de dinheiro e uma série de crimes financeiros.

O empresário brasileiro J. Hawilla, dono da agência Traffic, também foi acusado de envolvimento no esquema de corrupção. Hawilla fez um acordo com a Justiça americana, admitiu sua culpa e aceitou devolver devolver mais de 151 milhões de dólares (cerca de 473 milhões de reais).

A operação teve como alvo principalmente dirigentes da América Latina. A Justiça americana indicou que parte das propinas investigadas se referiam à organização da Copa do Brasil, Taça Libertadores da América e mesmo da Copa América. Além de corrupção, Marin é acusado de "conspiração".

 O Ministério Público da Suíça também realizou uma operação nesta manhã, confiscando na sede da Fifa documentos e computadores sob a suspeita de que cartolas receberam propinas para votar nas sedes das Copas de 2018 e de 2022. O MP suíço confirmou que abriu uma investigação penal contra os dirigentes. A sede da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), em Miami, também foi alvo de buscas.

Copa do Mundo - Os dirigentes são acusados de envolvimento em um esquema de corrupção através do qual "delegados da Fifa e outros de organizações dependentes receberam propinas e comissões - de representantes de meios de comunicação e de empresas de marketing esportivo - que somam mais de 100 milhões de dólares", segundo o Ministério suíço. Em troca, os agentes corruptores "recebiam direitos midiáticos, de publicidade e patrocínio em torneios de futebol na América Latina".

"A acusação alega que a corrupção é desenfreada, sistêmica, e que está enraizada tanto no exterior quanto nos Estados Unidos", disse procuradora-geral da Justiça americana Loretta Lynch. A nota oficial da entidade americana informa que o empresário brasileiro J Hawilla, dono e fundador da Traffic, agência detentora de direitos de transmissão e parceira da CBF, está diretamente envolvido no caso de suborno.

As acusações também apontam para o recebimento de propinas em troca de apoio nas eleições das sedes das Copas de 2018 e 2022. Os países escolhidos nesses anos foram Rússia e Catar.Fonte:Bahia Noticias

terça-feira, 26 de maio de 2015

Após rebelião, 17 detentos do Conjunto Penal são transferidos para Serrinha

Dezessete detentos do Conjunto Penal de Feira de Santana foram transferidos no início da tarde desta terça-feira (26) para o Presídio de Segurança Máxima de Serrinha. Os nomes dos presos transferidos não foram divulgados pela direção da unidade.

Pela manhã houve movimentação intensa de parentes na frente do presídio para saber quem seriam os transferidos.

Segundo informações, os 17 presos podem estar ligados á rebelião no pavilhão 10 iniciado na tarde de domingo (24) e que durou mais de 17 horas. Nove presos foram assassinados e quatro ficaram feridos, 49 parentes de presidiários foram feitos reféns, entre elas três gestantes e sete crianças, e armas de fogo foram apreendidas.

De acordo com o delegado João Rodrigo Uzzum, a rebelião foi motivada por uma briga entre gangues rivais que estavam no mesmo presídio.

A Comissão de Vistoria Penitenciária da Ordem dos Advogados do Brasil, na Bahia, (OAB-BA) esteve na manhã desta terça-feira no presídio para realizar uma inspeção na unidade. Em entrevista ao Acorda Cidade o presidente da comissão, Marcos Melo, informou que o objetivo da visita foi saber de perto o que aconteceu e tentar identificar o culpado pela rebelião.

“O que me chamou atenção, além das mortes, é que não havia pauta de reivindicação dos presos, mas sim o fato de que a tragédia foi provocada por desavenças entre duas facções rivais. O absurdo de tudo isso é que a maioria das mortes foi provocada por disparos de armas de fogo.Estamos tentando identificar de quem é a responsabilidade pela passagem das armas e por permitir duas gangues rivais no mesmo pavilhão. Não houve o cuidado devido”, ressaltou Marcos Melo informando que os parentes das vítimas podem acionar a Justiça contra o Estado por conta das mortes.

O Advogado Carlos Eduardo, vice-presidente da Subseção da OAB em Feira de Santana caracterizou como grave a presença de armas de fogo com os presidiários. Ele destacou também que até mesmo as armas brancas fabricadas na unidade apontam fragilidades na segurança do Conjunto Penal.

“Luta em favor do sistema previdenciário é lutar por toda a sociedade. A sociedade não tem a noção do quanto é importante que os presos seja tratados de forma digna para se ressocializarem. Esse amontoado de pessoas que virou o sistema prisional de Feira de Santana pode se virar contra nós que aqui fora”, alertou.

Uma sindicância interna e a Polícia Civil investigam como as armas entram na unidade. O coordenador geral do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb), Geonias Santos, informou ao Acorda Cidade que o sindicato há muito tempo vinha apontando falhas na segurança da unidade e que foram apresentadas várias formas de entrar com material ilegal no Conjunto Penal por conta de falhas e da falta de scanners ou até mesmo jogando objetos pelo muro.

O Conjunto Penal tem capacidade para abrigar 608 detentos, mas abriga cerca de 1.500. Pelo menos 340 presos ocupavam o pavilhão 10, cuja capacidade é para 152 pessoas.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade-Fotos: Aldo Matos/Acorda Cidade

Projeto que regulamenta vaquejada é aprovado em comissão da Alba

 Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa da Bahia apresentou, na manhã desta segunda-feira (26), parecer favorável ao Projeto de Lei 21.118/2015 que regulamenta a vaquejada como prática desportiva e cultural na Bahia e institui medidas de proteção e combate aos maus tratos com os animais durante o evento.
O parecer favorável inclui também a aprovação da emenda, enviada pelo deputado Gika Lopes, que estipula 2% do valor da premiação oferecida nos eventos de vaquejada para ser destinado aos fundos beneficentes dos animais.

Nos próximos passos, o texto será avaliado pelos deputados estaduais, no âmbito da Assembleia Legislativa, e depois apreciado pelo governador para ser sancionado, em um prazo de até 120 dias, segundo dispositivo criado pela própria Comissão.

Para o deputado Gika Lopes este é mais um importante passo que reafirma a constitucionalidade do Projeto de Lei (PL): “Estamos a um fio de aprovar o projeto que vai assegurar que as vaquejadas aconteçam com sustentabilidade, protegendo tanto os vaqueiros, quanto os animais que participam dos eventos”.

Construção do PL
O Projeto de Lei foi desenvolvido após diversas reuniões entre entidades envolvidas com a questão e autoridades como os deputados estaduais Gika Lopes (PT), Zó Lima (PCdoB) e o proponente Eduardo Salles (PP). Entretanto, o texto teve colaboração do conteúdo defendido pela Associação Brasileira de Vaquejadas.

Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)

As exigências de Messi para a Copa América: banheiras e cesta de basquete


Com status de astro de rock, o craque Lionel Messi apresentou uma lista de exigências especiais ao luxuoso hotel que receberá a delegação argentina na cidade chilena de La Serena durante a Copa América. O atacante do Barcelona solicitou três banheiras grandes com hidromassagem (sendo duas quentes e uma fria), uma piscina aquecida a exatos 28°C e uma cesta de basquete ao hotel Serena Suite.

 As exigências foram reveladas por Ricardo Artal, delegado da competição, em entrevista à rádio chilena Cooperativa.

Além das exigências pessoais de Messi, a seleção argentina pede que o hotel forneça internet sem fio em todos os quartos, um minibar, salão de jogos e um cinema para os jogadores e a comissão técnica. A Argentina não vence a competição desde 1993 e busca mais um troféu para igualar o Uruguai, maior campeão da América, com 15 conquistas - o Brasil é o terceiro com oito. A equipe de Messi está no Grupo B, ao lado de Uruguai, Paraguai e Jamaica. A estreia será diante dos paraguaios no dia 13 de junho, no estádio La Portada, em La Serena, a cerca de 260 km de Santiago.

Reforma política: Câmara veta distrital misto

Na primeira etapa da votação da reforma política, a Câmara dos Deputados derrubou nesta terça-feira (por 369 a 99 votos) o modelo de sistema eleitoral que mistura o sistema proporcional e o majoritário, batizado de distrital misto. A proposta era encampada pelo PSDB e ganhou a adesão de PT e PR. Pouco antes, a Casa também rejeitou a implantação das chamadas listas fechadas.

Com isso, a tendência é que os deputados votem o chamado "distritão", o modelo individualista de votação que tem como principal articulador no plenário o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O distritão elege os candidatos que receberam maior quantidade de votos.

O distrital misto prevê duas votações do eleitor: uma no partido e outra para candidatos de determinado distrito, eleitos conforme maioria simples dos votos. "Nós ainda asseguramos a cota de gênero, com reserva de 16% das vagas para as mulheres. Esse é o caminho estratégico para melhorar a democracia brasileira", defendeu o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) em plenário.

Também defensor da matéria, o deputado Evandro Gussi (PV-SP) destacou que, ao limitar a área em distritos, o sistema permite maior aproximação do eleitorado, o que facilitaria a fiscalização da atuação dos políticos. Deputados contrários à proposta, no entanto, criticaram o fato de os eleitores não votarem em candidatos de outros distritos.Fonte:Veja

País registra redução de 27% de casos de dengue

O Brasil registrou uma redução de 27% no número de casos de dengue. Em abril foram registrados 246,6 mil pacientes com a doença, enquanto em março haviam sido contabilizados 337,7 mil. Diante dos dados, o Ministério da Saúde avalia que o pico de transmissão da doença no País já passou. A queda nos registros foi identificada em 13 Estados. O campeão nas reduções foi Amapá (79,3%), seguido por São Paulo (51%) e Maranhão (47,2%). A queda, porém, não é uniforme. Dados reunidos pela pasta mostram que em algumas Unidades da Federação houve aumento de casos. No Distrito Federal, por exemplo, foram confirmados 2.103 casos em abril ante 965 em março. No Rio Grande do Sul, os registros dobraram. Passaram de 555 casos em março para 1.130 em abril. Minas Gerais, por sua vez, teve aumento de 38% (de 28.829 para 39.790). Na Paraíba, a elevação foi de 44% (de 2.502 para 3.602). De janeiro até o dia 9 de maio, ocorreram 845,9 mil casos de dengue no País, com 290 mortes. Os números são muito mais expressivos do que os registrados em 2014. O aumento de casos, em relação ao ano passado, foi de 155% e o de mortes, de 25%. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, tem afirmado que em 2014 a dengue foi menos expressiva no País. Justamente por isso, ao fazer as comparações sobre os dados da epidemia da doença registrada no País em 2015, ele estende a avaliação também para 2013. Quando comparado com 2013, o número de casos da doença registradas este ano teve uma redução de 30% e o de mortes, de 33,3%. Embora haja a tendência de redução nos casos com a chegada do inverno, medidas de prevenção devem ser mantidas, diz o Ministério.

TJ-BA determina anulação de sentença de devolução de crianças de Monte Santo

A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) determinou nesta terça-feira (26), por unanimidade, que seja anulada a sentença que havia determinado à devolução das crianças de Monte Santo à família biológica. Os desembargadores do TJ-BA deram provimento às duas apelações do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e da advogada das famílias adotivas paulistas de Campinas e Indaiatuba com o objetivo de anular sentença de adoção. O caso teve ampla repercussão após reportagem do programa Fantástico, que sugeriu que as crianças foram retiradas da família pela Justiça para o processo de adoção. A guarda provisória das cinco crianças retiradas dos pais biológicos no município de Monte Santo foi revogada pelo juiz da comarca, Luís Roberto Cappio, em novembro de 2013. Em razão da concessão da guarda provisória, Cappio respondeu a um processo que questionava sua sanidade mental, arquivado pelo TJ-BA. Com a decisão da 2ª Câmara Cível, a advogada das famílias adotivas poderá entrar com novo pedido de adoção. Fonte:Bahia Noticias

Homem se mata após fazer tratamento e ficar com o pênis enorme

Um homem se enforcou depois que um tratamento para aumento de seu pênis deu errado. O homem de 45 anos, nomeado apenas como Suea, usou recentemente uma injeção para aumentar o tamanho de sua masculinidade. De acordo com o DailyStar, após o fato, ele começou a ficar triste porque sua esposa parou de dormir com ele, e tudo porque seu pênis ficou enorme. O homem foi encontrado morto no trabalho, na semana passada, com garrafas de bebidas alcoólicas ao seu lado. Policiais de Chiang Mai, na Tailândia, onde o incidente aconteceu, informaram que o caso se trata de um suicídio, mas não determinaram o motivo.

‘Diga aí, Governador’: Rui autoriza convocação de aprovados em concurso da Polícia Civil

Mais de 900 aprovados no concurso da Polícia Civil de 2012 serão convocados, anunciou o governador Rui Costa no programa “Diga aí, Governador” desta terça-feira (26). A autorização foi dada aos secretários da Segurança Pública, Maurício Barbosa, e da Administração, Edelvino Góes, que poderão dar continuidade ao processo. Os delegados, agentes e escrivães aprovados devem participar de treinamentos ainda este ano para poder ingressar no órgão. Rui comentou, ainda, sobre a inauguração de mais um Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep) para aprimorar o serviço de segurança a partir da próxima sexta (29). “Usando um equipamento novo, instalações novas e elementos novos do trabalho em conjunto nós vamos, a cada dia, melhorar a segurança pública em nosso Estado”, avaliou. Para o governador, educação, família e formação profissional, principalmente para os jovens, são elementos complementares à atuação do estado. “Educação e família são os dois pilares fundamentais que vão sustentar também a melhoria dos indicadores de segurança pública”, defendeu.

Chefes de facções tinham privilégios em presídio de Feira, diz CNJ

Um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) feito com base em inspeção realizada no Conjunto Penal de Feira de Santana no ano passado revelou que membros das facções que atuam no local recebem algumas “regalias”. O local foi palco de uma rebelião neste domingo (24) que terminou com nove mortos. O documento, de acordo com matéria do Correio, diz que a administração do presídio, “para obter a adesão da massa carcerária aos seus propósitos, estabeleceu um sistema de benefícios e privilégios para ‘os frentes’ – chefes de facções e líderes do crime dentro e fora dos presídios”. O relatório diria, ainda, que os beneficiados seriam os responsáveis por controlar e acalmar o restante da carceragem, e que a venda de produtos como drogas ocorre no local sem restrições. Na época da inspeção, que fez parte do mutirão carcerário no estado, também foi identificada a ocorrência de encontros íntimos nas celas, que permitia “muitos abusos e absurdos, com permanente risco das companheiras serem usadas no transporte de objetos, além da iminência de estupros, como noticiado por agentes penitenciários”, além de superlotação – com capacidade para 644 pessoas, o conjunto penal acolhia 1.245 presos. Por causa dos problemas, o CNJ considerou que o “presídio pode ser o mais problemático e o de maior complexidade para a solução da criminalidade em Feira de Santana e Salvador”. Responsável pela administração do presídio, a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) não se pronunciou até o fechamento da matéria.

Estados e municípios temem efeitos do corte no orçamento da União

O corte orçamentário anunciado pelo governo federal na semana passada terá impacto direto nos Estados e municípios, que enfrentam mais de perto os efeitos da crise econômica pela própria proximidade de suas administrações com os cidadãos. A Confederação Nacional de Municípios, que organiza uma concorrida marcha a Brasília nesta semana, estima em R$ 11 bilhões a queda nas transferências para os governos estaduais e municipais em função da redução do orçamento da União neste ano.

A entidade revela preocupação com a contenção dos recursos disponíveis para os ministérios que se relacionam de forma mais intensa com os municípios, como Saúde, Educação, Cidades, Transportes e Integração Nacional. Do ponto de vista político, os prefeitos e vereadores que vão agitar a capital federal nos próximos dias cuidam de um calendário eleitoral muito mais premente do que a Presidência da República, pelas eleições que se realizam no próximo ano.

O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, expressa preocupações comuns a outros administradores estaduais com a nova realidade do orçamento da União. Um dos grandes temores é que sejam paralisadas obras em andamento financiadas com recursos federais, deixando ruínas pelo caminho. Ou que os cortes obriguem os Estados a aumentar ainda mais a parcela que lhes cabe na cobertura dos gastos da área de saúde.

No ano de 2000, lembra o governador, 60% dos gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) eram cobertos pelo governo federal – hoje, essa participação é de 45%. As demandas crescentes da população pela ampliação e melhoria do atendimento na área da saúde “comprimem o setor público”, afirma Azambuja. As pessoas procuram por diagnóstico no sistema público e a estrutura disponível não é suficiente para atendê-las.

No comando de um Estado atrelado principalmente à atividade da agroindústria, o governador acredita que poderá escapar de um número negativo no Produto Interno Bruto (PIB) regional neste ano. Enquanto a estimativa do governo federal é de queda de 1,2% do produto para todo o país, ele aposta em leve avanço de 0,5% no PIB do Mato Grosso do Sul. O anúncio de novos investimentos na ampliação da indústria de papel e celulose, pelas empresas Eldorado e Fibria, anima suas estimativas positivas.

É fundamental também, segundo ele, que o pacote de crédito agrícola a ser anunciado pelo governo federal no início de junho adote taxas de juros moderadas, o que significa dizer algo em torno de 7% a 9%, no máximo. O financiamento de máquinas e equipamentos pelo programa do Finame também é considerado vital. O governador conta com esse cenário para levar adiante o projeto de aproveitar os mais de oito milhões de hectares de pastagens degradadas no Estado para o plantio de grãos e reflorestamento.Fonte:G1

Plenário da Câmara começa a apreciar a reforma política nesta terça

O plenário da Câmara começará a votar o texto da reforma política nesta terça-feira. Com o apoio da maioria dos líderes, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, pôs fim ao trabalho da comissão que analisava o texto e deveria votar um relatório. Assim, o debate vai diretamente a plenário, tendo como relator o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que era presidente da tal comissão.

O ponto destinado a gerar mais polêmica diz respeito ao sistema eleitoral. Hoje, ele é proporcional. São, sim, eleitos os deputados mais votados em cada partido ou coligação, depois de definido um quociente. Ou p0r outra: o número total de votos obtido por esse partido ou coligação tem um grande peso no número de cadeiras que terá a legenda.

Cunha e parte considerável do PMDB querem trocar esse modelo por aquilo que chamam “distritão”. Elegem-se os mais votados e pronto! Isso diminui a importância dos partidos e tende a atrair para as legendas celebridades, com apelo popular e nenhuma vivência política. O PT defendia outra excrescência: o voto em lista. O PSDB quer o distrital misto, o menos ruim de todos eles. Eu defendo o distrital puro.

O financiamento de campanha também merecerá prioridade. A maioria do Congresso, exceção feita aos petistas e às esquerdas, quer que as empesas continuem a fazer doações. É possível que se estabeleça um teto, e há simpatia pela ideia de que o dinheiro seja repassado ao partido, não ao candidato. No modelo petista, o Tesouro arcaria com a maior parte do custo, com eventual doação de pessoas físicas. O assunto está no Supremo, que tende a declarar inconstitucional a doação de pessoas jurídicas, dada a legislação atual. Daí a necessidade e a urgência de votar logo um novo texto. Que fique claro: proibir doações de empresas corresponde a jogar o financiamento das campanhas na clandestinidade.

Há um consenso razoável sobre o fim da reeleição para cargos executivos. O busílis está no tamanho do mandato. O ideal, considera-se, e eu concordo, é um mandato único de cinco anos. O problema é que isso implicaria estender o de deputados. Mas e o Senado? Cunha defende 10 anos. Marcelo Castro (PMDB-PI), que era o relator da extinta comissão, chegou a flertar com a ideia. Apanhou tanto nas redes sociais que recuou. Notem: acho defensável o mandato de 10 anos desde que o eleito não possa se candidatar ao Senado nos 10 subsequentes.

Penso, aliás, que se deveria aproveitar o período para propor um novo plebiscito sobre parlamentarismo. Mas reconheço que a chance de isso prosperar é quase igual a zero. Também levanto uma nova questão: mandato de cinco anos para presidente sem direito a reeleição em qualquer tempo! Isso levaria a uma renovação de quadros dentro dos partidos, e chefes de legenda deixariam de assombrar o processo político.

Não duvidem: parte das dificuldades enfrentadas por Dilma para votar o pacote de ajuste decorre do fato de que é obrigada a lidar com a possível candidatura de Lula em 2018. Isso interfere nos votos de governistas e oposicionistas. Sem esse fantasma, tudo seria mais fácil. Há, ainda, outro argumento: um presidente, quando não pode se reeleger, tende a fazer o que tem de ser feito, não necessariamente o que rende votos. Dilma é um bom exemplo disso, não é mesmo?

Outros temas serão debatidos como cláusulas de barreira mais restritivas, cotas para mulheres nas disputas e fim das coligações nas eleições proporcionais. Mas serão mesmo o sistema eleitoral, a forma de financiamento, o fim ou não da reeleição e a duração dos mandatos a gerar mais calor.

Por Reinaldo Azevedo(Veja)

Angélica e Luciano Huck recebem alta de hospital em SP

Os apresentadores Angélica e Luciano Huck tiveram alta na noite desta segunda-feira do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Eles estavam internados desde domingo, após o avião em que viajavam com os três filhos e duas babás fazer um pouso de emergência em uma fazenda do Mato Grosso do Sul.

Do quarto em que estava internada, Angélica falou ao Jornal Nacional, da Rede Globo, sobre o acidente que envolveu a família. "Acho que agora temos que curar o emocional. Ainda não consegui dormir. Eu fecho o olho e parece que estou vivendo tudo de novo", disse. Segundo boletim médico divulgado à tarde, Angélica apresenta discreta lesão na musculatura da parede abdominal e pélvica, além de um estiramento muscular na região da cervical. Já Huck sofreu uma pequena fratura na décima primeira vértebra torácica.

"A gente encarou como um milagre", disse Huck ao JN, que detalhou o pânico que a família sentiu antes do pouso forçado. "Essa aqui (Angélica) se desesperou e já estava gritando muito. O Joaquim (filho mais velho) estava gritando muito. O Benício estava tenso, quieto. A Angélica começou a gritar: 'Eu quero que pouse'." A apresentadora conta que perguntou ao marido se eles iam pousar. "A gente vai cair, ele respondeu."

"Passou pela minha cabeça que a gente ia morrer. Só comecei a torcer para que, então, a gente não se machucasse", disse Angélica. "A lembrança que eu tenho é que a gente estava morrendo mesmo, ficou um silêncio no avião, uma coisa estranha."

Passado o susto, Huck afirma que estão todos bem. "Depois que passou, eu estava feliz. Está todo mundo vivo. E estamos aqui pra contar. Agora é só recuperar e agradecer as pessoas que nos ajudaram", afirmou o apresentador. O casal aproveitou para agradecer o atendimento recebido na Santa Casa de Campo Grande, para onde foram levados no domingo.

O acidente - O casal voltava da Estância Caiman, em Bonito, e seguia para Campo Grande. Angélica foi para o Pantanal para gravar o programa Estrelas. No episódio, recebeu os proprietários dos restaurantes Dona Onça e Attimo. Huck foi ao encontro da mulher e retornava com eles no avião.
Segundo informações da Aeronáutica, o avião decolou por volta de 10 horas e seguiria para Campo Grande, num trajeto de cerca de 230 quilômetros. Por volta das 11 horas, o piloto informou aos controladores de voo uma falha no equipamento e avisou que faria um pouso de emergência. A razão do pouso forçado foi uma pane no motor da aeronave 820-C, matrícula PT-ENM, da Embraer. Durante a aterrissagem, o piloto deve de desviar de um rebanho de gado.
(Da redação-Veja)

Senado começa a votar nesta terça MPs que cortam benefícios e aumentam impostos

Depois dos sinais de insatisfação do ministro Joaquim Levy com o corte orçamentário anunciado na sexta-feira e os rumores de ânimos exaltados dentro da cúpula do governo, o Senado começa a votar nesta terça a primeira das três Medidas Provisórias que compõem o pacote fiscal.

 A MP 665, aprovada na Câmara há duas semanas, começou a ser discutida por senadores na última quarta-feira, quando um grupo de parlamentares governistas decidiu se insurgir e apresentou um manifesto contra a proposta. Temendo a falta de quórum para a votação, o presidente do Senado, Renan Calheiros, adiou a votação para esta semana. A MP restringe o acesso a benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego.

Também ao longo desta semana, o Senado terá de apreciar as MPs 664 e 668. A primeira muda as regras de acesso benefícios previdenciários, como pensão por morte, enquanto a segunda eleva o imposto sobre alguns produtos importados, como cosméticos. A MP 664 contém ainda uma emenda que flexibiliza o fator previdenciário, que é o cálculo estabelecido no governo FHC que dificulta a aposentadoria precoce.

Caso seja mantida pelos senadores, a emenda pode ser um peso extra na conta do ajuste fiscal, pois permitirá que alguns contribuintes se aposentem antes da idade mínima (60 anos para mulheres e 65 para homens). O ministro Joaquim Levy já sinalizou que, se a flexibilização for aprovada, um novo aumento de imposto poderá surgir para equacionar as perdas.

As três MPs caducam em 1º de junho. Por isso precisam ser votadas ainda nesta semana. Em coletiva à imprensa na noite de segunda-feira, o ministro da Previdência, Carlos Gabas, afirmou que, caso os senadores decidam fazer alterações no texto e ele tenha de ser remetido à Câmara dos Deputados para nova votação, a liderança do governo se ocupará de votar rapidamente as mudanças.

 "A informação que nós temos da liderança do governo na Câmara é que há um compromisso de que, se o Senado alterar, a Câmara para tudo que está votando e vota a alteração do Senado", disse Gabas.
Contudo, o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), disse que não haverá problemas para aprovar a matéria. "Combinamos todos os encaminhamentos com o governo. A 665 vamos só votar", garantiu. Para a MP 664, o senador afirmou também já ter acordo.

 A intenção é aprovar o texto tal como veio da Câmara dos Deputados, ou seja, com a emenda que inclui o fim do fator previdenciário. O governo já sinalizou que a presidente Dilma pode vetar a flexibilização do cálculo.

Já o aumento dos tributos incidentes sobre a importação deverá ser o último a ser votado. Segundo cálculos da Fazenda, a elevação deve proporcionar arrecadação extra de 694 milhões de reais em 2015 e de 1,19 bilhão de reais anualizada.

Dissidentes - O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), minimizou nesta segunda-feira o fato de senadores da sigla terem se manifestado contra a aprovação das medidas provisórias do ajuste fiscal. Segundo ele, as dissidências na bancada petista são insignificantes. "O PT vai votar, na sua maioria esmagadora, pelas duas medidas provisórias. E vamos trabalhar os potenciais dissidentes para que votem também. Se vai ser possível ou não, não sei. Mas esse número é muito insignificante diante do tamanho da bancada", disse.

Na reunião da articulação política desta segunda-feira, o vice-presidente Michel Temer disse à presidente Dilma Rousseff que o governo teria de cobrar que o PT votasse unido a favor da aprovação das MPs no Senado esta semana.

Para convencer os que são contra as MPs, o líder do PT no Senado argumentará que, se as medidas forem aprovadas, o contingenciamento anunciado pelo governo na última sexta-feira pode ser reduzido ao longo do ano. "Se as MPs tivessem sido aprovadas já, o contingenciamento teria sido menor. Como é algo que pode ser modificado ao longo da execução orçamentária, vamos bater na tecla de que a aprovação dessas medidas faz com que o contingenciamento possa ser diminuído ao longo do ano", disse.

O argumento de Costa, no entanto, não condiz com o que tem afirmado o ministro da Fazenda. Levy disse, na segunda-feira, que as previsões "otimistas" de alguns membros do governo sobre o ajuste fiscal estavam "erradas". Segundo o ministro, o esforço precisa ser total para que se consiga atingir a meta de economia para o pagamento dos juros da dívida, cujo valor está fixado em cerca de 60 bilhões de reais.
(Da redação)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

PM-BA quer diminuir o número de alcoólicos e dependentes químicos na corporação

A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) quer, nos próximos três anos, diminuir o número de alcoólicos e dependentes químicos na corporação. Esta é uma das metas do planejamento estratégico do órgão. De acordo com o documento, a PM tem também um novo lema: “A PM e a comunidade na corrente do bem”. A instituição pretende também aumentar o número de creches e escolas voltadas para filhos de militares. No combate à letalidade, a PM deve aumentar a fiscalização eficiente e participativa com a comunidade, no controle absoluto das atividades, tanto internar quanto externas, aumentado a interação PM e Comunidade, além de ampliar o número de postos fixos e das viaturas e motocicletas. Como forma de fortalecer a corregedoria, o grupamento quer reduzir níveis de ocorrência com origem na violência policial, fortalecer o laço entre PM e Comunidade e retomar a intensificar policiamento ostensivo à pé em duplas, com apoio motorizado.Mais detalhes sobre esta noticia,nesta terça-feiras no programa PASSANDO A LIMPO,na Rádio Regional AM.

Nona morte da rebelião no Conjunto Penal de Feira de Santana é confirmada

A nona vítima da rebelião ocorrida no Conjunto Penal de Feira de Santana no último domingo (24) foi confirmada na tarde desta segunda-feira (25). O detento Deoclécio Aureliano Santos havia sido transferido ainda na tarde de ontem ao Hospital Geral Clériston Andrade. Segundo o Correio, o médico José Carlos Pitangueira informou que a vítima foi levada ferida ao hospital, em estado grave, e chegou a ser entubada. Por volta das 13h desta segunda-feira, ele foi levado à sala de cirurgia, mas não resistiu ao procedimento e morreu por volta das 14h45. Até o momento, foram identificadas mais quatro vítimas fatais do levante. Segundo o superintendente de Gestão Prisional da Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia (Seap), coronel Paulo César, os mortos são: Jailson Lázaro Souza Ramos, Alisson Rodrigo Oliveira Bastos, Haroldo de Souza Brito e José Sila da Silva Ribeiro. No Hospital Geral Clériston Andrade, ainda há quatro feridos.Fonte:Bahia Noticias

II CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL DE SERRINHA.

Nutricionistas, conselheiros, representantes de entidades, organizações não governamentais e movimentos sociais atuantes no campo, estiveram presentes no auditório da Funasa, na última quinta-feira, 21, para abertura da II conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional do Município com o tema: “Comida de verdade no campo e na cidade. Por direitos e soberania”, realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social em parceria com o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA.

A realização da II conferência municipal de segurança alimentar tem como objetivo ampliar e fortalecer os compromissos políticos na promoção da soberania alimentar, garantindo a todos os humanos uma alimentação de qualidade e saudável. Porém, para garantir uma boa segurança alimentar, é importante incentivar o plantio adequado sem o uso de agrotóxicos, uma vez que alimentos cultivados com uso deste veneno têm causado danos irreversíveis tanto para quem maneja, quanto para quem consome.

Uso de produtos naturais os considerados orgânicos, cultivados de forma natural, saudável, essa sim é a base de uma boa alimentação. Para o secretario de agricultura, Renildo de Miranda. “Produzir é difícil, principalmente produtos de boa qualidade, mas é necessário mostrar aos agricultores que o uso desses compostos químicos é inadequado para o cultivo”. Pontuou.

Afirmando o pensamento do secretario de agricultura, conversamos com duas agricultoras familiares a Srª Maria José da comunidade de Mombaça de Valentina: “Nós só comercializamos derivados como beiju, sequilhos, farinha, tapioca, e feijão, porém tudo natural”. Já Denise, moradora da Comunidade do Entrude destaca: “Tudo que eu planto é natural, não bulo com essas coisas de veneno, eu planto, eu cultivo, eu colho”.

Seguindo com os trabalhos para o dia (22), foi realizada a divisão de temáticas por eixo, saindo assim propostas para que sejam efetivadas as políticas de segurança alimentar e nutricional, além da eleição dos delegados.

A mesa de abertura foi composta pela Secretária de Desenvolvimento Social, Helena Barreto, o Vereador Malcon Greenhalg, o Secretário de Agricultura, Renildo Miranda, a representando o CONSEA Estadual, Maria Eliana, o CONSEA municipal, Jirlane Rodrigues, e representando o Prefeito Osni Cardoso, o Secretário de Administração, Jivaldo Oliveira. Fonte:ASCOM/PMS

CURSOS CCQ,FIQUE ATENTO!:Os interessados devem procurar o CCQ

Estão abertas no período de 20 a 30 de maio, as inscrições para os cursos profissionalizantes no Centro Comunitário de Qualificação de Serrinha (CCQ). Podem se inscrever pessoas com idade a partir de 16 anos, os documentos necessários são RG, CPF, NIS e comprovante de residência. O inicio das aulas acontece no dia 08 de junho. Os interessados devem procurar o CCQ localizado na Rua Antônio Pinheiro da Mota (Antigo prédio da Mineração), ou podem se inscrever na Secretaria de Desenvolvimento Social, na Avenida Leovigildo Ribeiro, n° 76.

Serão ofertados também, cursos para a zona rural, realizados na própria comunidade, as associações irão determinar a relação conforme a realidade local. Os cursos são voltados para as famílias que se beneficiam dos programas sociais do governo, com o objetivo de contribuir para a geração de renda das famílias, e com o desenvolvimento do Município. As vagas são para:

• CORTE E COSTURA - 120h
• ESTÉTICA FACIAL- 38h
• CABELEIREIRO- 120h
• ELETRICISTA PREDIAL- 120h
• HIDRAULICA PREDIAL -120h
• PEDREIRO- 120h
• DEPILAÇÃO- 48h
• MAQUIAGEM -48h
• MANICURE E PEDICURE

Teria o ministro Mercadante chamado de vagabundos todos os que apelam ao seguro-desemprego?

O ministro Aloizio Mercadante, da Casa Civil, deveria deixar o PT e admitir, então, que errou de partido; que a legenda à qual pertence há 35 anos deseducou o país, contribuindo para criar a cultura dos estado-dependentes, dos que, no fim das contas, ganham mais quando não trabalham do que quando trabalham; admitir, em suma, que o Brasil não tem mais dinheiro para bancar a demagogia companheira.

Por digo isso? Em 1999, depois de criar o fator previdenciário — e só por isso o sistema não está, de fato, quebrado —, o presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou o seguinte: “Fiz a reforma para que aqueles que se locupletam da Previdência não se locupletem mais, não se aposentem com menos de 50 anos, não sejam vagabundos em um país de pobres e miseráveis”.

Foi um escarcéu. O PT e as esquerdas saíram gritando país afora que FHC — cujo governo ampliou enormemente a seguridade social aos idosos — havia chamado de “vagabundos” todos os aposentados. Não! Como deixa claro a fala e está documentado, ele se referia àqueles que se aposentavam com menos de 50 anos, o que é, de fato, um escândalo num país de miseráveis. Aliás, ainda que fosse uma nação de nababos, trata-se de um privilégio inaceitável. E foi assim que se criou a suposição de que a Previdência aguenta qualquer desaforo.

Em companhia de Joaquim Levy, ministro da Fazenda, Mercadante concedeu uma entrevista coletiva nesta segunda. Referindo-se à necessidade de o Senado aprovar as MPs do ajuste fiscal — a 665, que trata do seguro-desemprego, e a 664, que cuida das pensões —, ele negou que elas cassem direitos dos trabalhadores, chamou as correções de “necessárias” e “justas” e sintetizou: “Temos que criar cultura em que pessoas cresçam na vida trabalhando (…) E não a ideia de que eu ganho mais quando saio do trabalho”.

Opa! Bem-vindo à realidade, ministro Mercadante! Suponho que aqueles que alimentem a ideia de que ganham mais quando saem do trabalho sejam, digamos, vagabundos! E olhem que o ministro petista trata de um assunto mais delicado do que a aposentadoria, não é? Afinal, trata-se do seguro-desemprego num momento em que o desemprego está em alta.

O país vive hoje uma espécie de transe político porque o governo petista se vê obrigado a adotar medidas que antes foram demonizadas nas ruas. Aqui e ali, curiosamente, cobra-se que a oposição as endosse, quem sabe em companhia do PMDB, para que os petistas, então, possam exercer a sua rebeldia no Congresso. Dois dos maiores críticos das MPs no Senado são justamente do PT: Lindbergh Farias, do Rio, e Paulo Paim, do Rio Grande do Sul.

Na coletiva, Joaquim Levy negou qualquer divergência com a presidente e disse ter faltado ao anúncio de sexta-feira do valor do corte do Orçamento porque estava gripado. Chegou até a ensaiar uma tosse, que não convenceu ninguém.

Mas volto ao ponto. Cumpre indagar: teria o ministro Aloizio Mercadante chamado de vagabundos todos aqueles que apelam ao seguro-desemprego?

Por Reinaldo Azevedo

Cunha ignora comissão e leva reforma política ao plenário

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguiu convencer os líderes partidários a ignorar o trabalho de mais de três meses da comissão da reforma política e levar o tema para votação diretamente em plenário. A previsão era que o colegiado deliberasse sobre o relatório final, de autoria do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), nesta segunda-feira. Após os dois peemedebistas entrarem em rota de colisão, o parecer foi descartado.

A decisão foi tomada durante um almoço nesta segunda-feira entre líderes do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), do PSDB, Carlos Sampaio (SP), e do DEM, Mendonça Filho (PE), além do líder do governo, José Guimarães (PT-CE). "A melhor oportunidade para se discutir e deliberar sobre a reforma política é no plenário. Amanhã [terça-feira] já votaremos vários itens", disse Mendonça Filho.

O cronograma estipulado pelo grupo prevê o sistema eleitoral como o primeiro item da reforma política a ser votado. A ideia de Cunha é inicialmente pautar projetos do modelo de lista fechada e do distrital misto - que devem ser derrubados - para ganhar tempo e tentar encontrar um acordo pelo chamado "distritão", modelo defendido pelo PMDB, no qual o candidato mais votado é eleito.

 No sistema atual, o cálculo é baseado em um quociente eleitoral formado com base no somatório dos votos recebidos pelas legendas. Com a definição do sistema eleitoral, entrará em pauta o financiamento de campanha, o fim da reeleição e propostas sobre a duração e a coincidência de mandatos.

Relator da matéria, o deputado Marcelo Castro soube da decisão pela imprensa. "Por que pegar três meses de estudos e jogar fora? Porque o relatório não está do jeito que o presidente esperava? É um atropelo claro, não há justificativa para isso", criticou. Ele terá a função substituída em plenário pelo presidente da comissão da reforma política, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Hospital que atendeu Angélica e Huck teria negado leitos para pacientes do Samu

A Santa Casa de Campo Grande teria negado leitos a sete pacientes encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) antes de atender o casal Angélica e Luciano Huck. A família dos apresentadores estava no avião que fez um pouso forçado próximo à capital do Mato Grosso neste domingo (24). Segundo o coordenador do Samu de Campo Grande, Eduardo Cury, pacientes graves tiveram que ser atendidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da prefeitura, que não possui aparelhos mais complexos, por causa da negativa. “A Santa Casa disse que não tem condições de receber nossos pacientes, que são encaminhados pelo SUS. Gostaria muito que essas autoridades que viabilizaram o atendimento do Huck e da Angélica tivessem o mesmo interesse pelos outros pacientes", reclamou Cury, em matéria da Veja. Ele alega que há um acordo para que o SUS compre leitos em casos de necessidade, mas que ainda assim a unidade não permitiu a entrada de novos pacientes. "O hospital é obrigado a atender pacientes graves e, depois, discute-se os custos que vão incorrer. E foi isso que tentamos fazer, sem sucesso", contou. O piloto do avião, Osmar Vaz, foi atendido pela UPA com escoriações leves. Contudo, a pedido do secretário de Saúde do Estado, Nelson Tavares, ele foi levado ao hospital para ser atendido com as outras vítimas. Ainda assim, o transporte foi feito pelo próprio secretário. "Tínhamos atendimentos muito mais graves que requeriam ambulância e não podíamos disponibilizar uma unidade para transportar o piloto. Por isso negamos o pedido de transporte feito pelo Secretário", afirmou o coordenador do Samu.

Linha Azul:População protesta e culpa os Vereadores de Serrinha

A Prefeitura Municipal de Serrinha está a pique de colocar em pratica a LINHA AZUL,que irá cobrar taxa de estacionamento de carros e motos na Praça Luiz Nogueira e Ruas próximas.Donos de carros terão que pagar 1,50(um real e cinquenta centavos)por cada hora.Enquanto os donos de motos vão pagar apenas 1,00 real.Confira nesta primeira etapa,algumas  Ruas onde estacionar carros e motos ficará mais caro.Toda a Praça Luiz Nogueira,Rua Barão de Cotegipe,Travessa Campos Filho,30 de Junho,Praça Miguel Carneiro,Leovigildo Ribeiro,Campos Filho,Av.Antonio Carlos Magalhães,Mariano Rbeiro,02 de Julho,Macário Ferreira,Conselheiro Dantas,Av.Antonio Pinheiro da Mota,Barão de Cotegipe,Av.Manoel  Novais,Rua Almeida Couto,Leoncio de Freitas e Álvaro Augusto.Amanhã iremos divulgar áreas próximas ao centro da cidade,que também serão "agraciadas" com a LINHA AZUL.Segundo apuramos,Moto Boi não irá pagar a taxa de estacionamento,um acordo está sendo firmado com a  Prefeitura.Para o comerciante Manoel Lima,que trabalha no centro da cidade,a culpa é dos Vereadores:"Eles não tinham o direito de aprovar esta lei sem antes ouvir a população."protestou o Homem.

Em entrevista, Dilma Rousseff diz que não há base real para impeachment

A presidente Dilma Rousseff afirmou que não existe "base real" para um pedido de impeachment. Em entrevista ao jornal mexicano 'La Jornada', ela ressaltou que não teme os pedidos pela sua saída do poder. "Acho que há que caracterizar as razões para impeachment, e não o terceiro turno das eleições. O que não é possível no Brasil é a gente também não aceitar a regra do jogo democrático. A eleição acabou, houve primeiro e segundo turno. Terceiro turno das eleições, para qualquer cidadão brasileiro, não pode ocorrer a não ser que você queira ruptura democrática", defendeu-se a presidente. Ela ainda minimizou o esquema de corrupção da Petrobras ao dizer que apenas quatro dos 90 mil funcionários da empresa estão sendo acusados. “Ninguém pode falar antes de serem condenados, mas todos os indícios são no sentido de que são responsáveis pelo processo de corrupção.”, explicou. A presidente inicia visita oficial ao México nesta segunda-feira (25). Ela fica no país até quarta-feira (27) e entre os compromissos marcados está a assinatura de um acordo comercial.

Encerrada rebelião em presídio de Feira; número de óbitos sobe para oito

A rebelião ocorrida no Conjunto Penal de Feira de Santana, no Portal do Sertão, foi encerrada na manhã desta segunda-feira (25). Por volta das 8h, os detentos começaram a rendição. Segundo o secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, Nestor Duarte, que acompanhou as negociações, houve mais um óbito de um detento na madrugada desta segunda-feira (25) dentro do presídio. “Infelizmente houve esse óbito, mas a situação está sob controle”, disse o secretário em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda segundo Nestor Duarte, não houve problemas com os reféns. As negociações foram comandadas pelo Coronel da PM Adelmário Xavier, com apoio do também Coronel Paulo César, do Major Júlio César, e do Capitão Martins. Duarte também informou que nos próximos oito dias, o Conjunto Penal de Feira, superlotado com 823 presos a mais detidos, deve receber 1.016 vagas, além de reformas em áreas, como cozinha, lavanderia e caixa d´água.Fonte:Acorda Cidade

Associação da PM critica postura do MP: ‘Não somos executores’

A Associação de Praças da Polícia Militar da Bahia (APPMBA) lamentou a forma como o Ministério Público (MP-BA) apresentou os resultados das investigações sobre as doze mortes que ocorreram no Cabula. De acordo com nota, a associação não discute a legitimidade das análises do órgão, “embora seja sempre parcial e totalmente desfavorável aos agentes”. “Não somos executores, protegemos vidas, e temos dado provas disso. Não vingamos a morte de companheiros, apresentamos os ‘suspeitos’ na delegacia, quando não há reação injusta”, defende o texto. A APPMBA questiona o motivo do resultado da investigação ser divulgado antes da conclusão do inquérito pela polícia, além de ironizar o posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA). “A OAB-BA fala em sentimento de dever cumprido. E a ampla defesa e o contraditório? Acredito que a OAB é uma instituição de respeito e que sempre zelou pela ética e não deveria divulgar nota de dever cumprido após o parecer do MP, pois, pelo menos um de seus membros deverá trabalhar em defesa dos ‘acusados’”, ironiza. No texto, o grupo lamenta o envolvimento de jovens com o crime e diz que em comunidades carentes é que existem execuções sumárias. “São os foras da lei que têm eliminado jovens e adultos, ou qualquer ser humano que apareça em sua frente na hora do delito. Nesses locais os únicos representantes do Estado que conseguem chegar é a polícia e com elevado risco de morte”, avalia.Fonte:Bahia Noticias

Luiz Argôlo e outros três presos pela Lava Jato serão transferidos para penitenciária

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, autorizou na noite deste domingo (24) a transferência de quatro presos para uma penitenciária no Paraná. Luiz Argôlo, André Vargas, Pedro Corrêa e João Vaccari Neto serão levados da carceragem da Polícia Federal (PF) para o Complexo Médico-Penal em Pinhais. De acordo com o G1, o pedido foi feito pelo delegado da PF Igor Romário de Paula na última quinta-feira (21). Ele alega que há dificuldades de espaço para manter os presos na carceragem. "Pelo que foi verificado anteriormente, ficarão em ala reservada, com boas condições de segurança e acomodação", afirmou Moro em um trecho da decisão. A transferência de Nestor Cerveró não foi autorizada pois o juiz federal prefere aguardar o próximo julgamento na ação penal. Na última terça-feira (19), Justiça Federal do Paraná aceitou as denúncias contra os ex-deputados federais Luiz Argôlo, Pedro Corrêa e André Vargas por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. De acordo com a denúncia do MPF, o ex-parlamentar baiano recebia propinas da Petrobras desde quando assumiu seu mandato, em 2011, e mantinha uma relação próxima com Alberto Youssef.

PT quer assumir a Faeb

Com dificuldades no país inteiro, o PT, pelo menos o baiano, resolveu intrometer-se no que não lhe cabe e passou a fazer uma campanha pela presidência da Federação de Agricultura da Bahia (Faeb), a partir do governo Rui Costa, dos seus secretários, do ministro Jaques Wagner, dos deputados e até dos senadores, que parecem estar mais centrados na Faeb ao que acontece no Senado Federal que, por sinal, terá uma semana dificílima. Os petistas agora querem colocar um sindicalista na Federação da Agricultura, o que não lhes cabem. As sociedades democráticas, modernas, é bom que entendam, atua através de “Três Setores”: o primeiro é o setor público, que envolve todas as instituições  vinculadas ao Estado e aos poderes públicos, enfim. O segundo setor e o privado, que engloba empresas, mercados, produtores e suas entidades. E o terceiro setor é justo o que envolve as instituições não-governamentais, onde o setor público não deve e nem pode meter o seu bedelho. Mas isto está a acontecer na Bahia com a campanha de pedido de votos do governo, dos parlamentares e os nomes acima já citados, todos querendo “aparelhar” a Faeb, para se transformar em espaço petista. Pelo que se vê, trata-se se uma situação inusitada, com os pedidos de votos para o candidato do partido, com pressões sobre os prefeitos interioranos. Ora, como o que é público e o que é privado deve ficar à distância regulamentar, não cumpre ao governo e aos parlamentares saírem em busca de votos se intrometendo no Terceiro Poder, o que passa a ser, consequentemente, um abuso de certo modo intolerável, por ir de encontro aos princípios democráticos.Fonte:Bahia Noticias

Homem-bomba e marcha pelo impeachment ameaçam estremecer o Planalto

A presidente Dilma Rousseff vive dias difíceis desde a sua reeleição: com o país mergulhado em uma crise política e econômica, a petista sequer consegue falar em rede nacional sem ser alvo de vaias e panelaços. Seus principais defensores estão acuados com o avanço do petrolão. No Congresso, a sequência de derrotas coloca em xeque a solução governista para reorganizar as contas públicas. E o horizonte que se avizinha não dá sinais de dias melhores para o Palácio do Planalto.

Nesta segunda-feira, o governo inicia uma das mais conturbadas semanas do segundo mandato de Dilma. Considerado um homem-bomba entre os empreiteiros investigados na Operação Lava Jato, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, chega nesta segunda-feira a Brasília disposto a apontar, em acordo de delação premiada, os políticos envolvidos no esquema de pagamento de propina sobre contratos firmados com a Petrobras.

Amigo do ex-presidente Lula, o chefe do clube do bilhão guarda segredos sobre as campanhas de Dilma. Conforme VEJA revelou, o empreiteiro disse a pessoas próximas que pagou despesas pessoais do ex-ministro José Dirceu e deu 30 milhões de reais, em 2014, a candidaturas do PT, incluindo a presidencial. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo mostra que a empresa de Pessoa doou 7,5 milhões de reais à campanha da petista temendo sofrer represálias do partido dela.

Enquanto Pessoa narra ao Ministério Público os desmandos do atual governo, o Movimento Brasil Livre, grupo que deixou São Paulo no dia 24 de abril, chegará à Esplanada dos Ministérios carregando a bandeira do impeachment. O pedido vai ser protocolado no Congresso Nacional na próxima quarta-feira.
Os manifestantes, porém, chegam à capital federal em um clima diferente do esperado.

Embora tenham se aproximado dos partidos de oposição para pedir a saída da presidente Dilma Rousseff, as legendas não encontraram respaldo jurídico para o afastamento da petista. Com a ordem de aguardar os desdobramentos da Lava Jato, entre eles especificamente a delação de Ricardo Pessoa, os oposicionistas recuaram da proposta e decidiram ingressar com uma ação no Ministério Público contra Dilma pelas chamadas pedaladas fiscais - o que, em mais uma dor de cabeça ao Palácio, está programado para a próxima terça-feira.

No Congresso, nas mãos do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), estão as medidas provisórias do ajuste fiscal, alvo de críticas até por parte dos petistas. A tendência é que sofram mais mudanças no Senado, o que vai reduzir a economia prevista pelo governo. Na Câmara, deverá avançar a minirreforma política, que traz pontos divergentes aos defendidos pelo PT, como o sistema eleitoral no modelo distritão e a permissão de doações empresariais durante as campanhas eleitorais.

Angélica fala sobre acidente de avião: 'Foi um milagre. Deus nos salvou'

Angélica comentou o acidente de avião sofrido neste domingo, 24 de maio de 2015. 'Foi um milagre o que aconteceu. Deus nos salvou', afirmou em entrevista à colunista Patricia.

 Deus nos salvou'Angélica, Luciano Huck e os filhos, Joaquim, Benício e Eva, estavam à bordo de uma aeronave, que precisou fazer pouso forçado perto de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul
3 de 6 © AGNews Angélica fala sobre acidente de avião: 'Foi um milagre. Deus nos salvou'Os filhos de Angélica e Luciano Huck já tiveram alta hospitalar

Angélica chegou à Santa Casa de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em uma maca, se queixando de dores na coluna e com suspeita de ter quebrado a bacia. 'Eu e Luciano passamos a noite fazendo exames e estamos bem. Nada grave, dores de pancada por todo corpo, e tive o cinto que machucou um pouco minha lateral', disse a apresentadora.

Além de Angélica e Luciano Huck, estavam na aeronave os filhos do casal, Joaquim, Benício e Eva, duas babás, o piloto e o copiloto

"Foi um milagre", assim Angélica resumiu o fato de ter sobrevivido a um acidente de avião, na manhã deste domingo (24). A apresentadora e Luciano Huck voltavam com os três filhos do Pantanal, quando a aeronave onde estavam precisou fazer um pouso forçado em fazenda próxima a Campo Grande (Mato Grosso do Sul). Em entrevista à colunista Patricia Kogut, do jornal "O Globo", Angélica confirmou que não sofreu fratura alguma.

"Estamos nos recuperando física e emocionalmente. Foi um milagre o que aconteceu.Deus nos salvou. As crianças estão bem e já de alta no hotel gracas a Deus! Eu e Luciano passamos a noite fazendo exames e estamos bem. Nada grave, dores de pancada por todo corpo, e tive o cinto que machucou um pouco minha lateral. Estamos muito emocionados com o dia do nosso renascimento. Nem sei como vou poder agradecer a Deus por salvar minha familia", disse a mulher de Luciano.

Horas após o acidente, a família dos apresentadores foi transferida para São Paulo e encaminhada ao Hospital Albert Einstein. Eles permanecem internados na unidade, mas os filhos do casal já receberam alta. Inicialmente, suspeitou-se que Angélica teria quebrado a bacia, uma vez que chegou à Santa Casa de Campo Grande com fortes dores e deitada em uma maca.

Rixa entre Câmara e Senado pode travar reforma política

Divergências internas entre partidos, nas próprias bancadas, e entre a Câmara e o Senado devem fazer com que a reforma política não saia do papel mais uma vez. O tema será analisado, inicialmente, nesta segunda-feira, na Comissão especial criada na Câmara, onde não há garantia de aprovação do relatório do deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), e dominará os três dias de atividades no plenário nesta semana. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não assegurou maioria para aprovação.

"A reforma política já era. Do jeito que está aí, eu não sei onde nós vamos parar", disse o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). "A Câmara está discutindo uma coisa e o Senado está discutindo outra".

O senador Humberto Costa (PE), líder do PT na Casa, também acredita que a reforma não tem condições de ser aprovada. "É um tema, como sempre, muito polêmico. Ninguém tem força suficiente para apresentar uma proposta que tenha maioria."

O Congresso tenta fazer a reforma política há vários anos, mas os desentendimentos são grandes. "Reforma política é uma coisa que cada um olha para sua sobrevivência", afirmou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O peemedebista quer começar a discussão em plenário com o modelo de sistema eleitoral a ser adotado. Cunha elegeu a adoção do "distritão" como prioridade. Por este modelo são eleitos os mais votados em um Estado. As demais opções são o distrital misto - sistema pelo qual metade das vagas de deputado é escolhida por lista fechada e a outra metade é eleita por voto majoritário por distrito -, e o voto em lista, pelo qual o eleitor vota no partido - neste caso, é a legenda que diz, antes da disputa, quais são os candidatos e em que ordem eles serão eleitos.

Atualmente, está em vigor no país o sistema proporcional, que considera toda a votação dada nos candidatos da sigla ou da coligação, além do voto na legenda.

O "distritão" também é defendido pelo vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Foi incluído a contragosto no parecer do relator da Comissão Especial e conta com a desaprovação dele e do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que lidera um grupo de parlamentares que trabalha para enfraquecer o apoio à proposta.

Hoje, nenhuma das alternativas detém os votos necessários para a garantia de aprovação. São necessários, no mínimo, 308 votos de um total de 513. Cunha já admite a aliados que pode não conseguir aprovar qualquer mudança.

Mas não é apenas o presidente da Câmara que tem encontrado dificuldade para levar adiante seus planos. Sem apoio para defender o modelo de voto em lista, o PT se viu obrigado a unir forças com o PSDB na defesa do voto distrital misto.

No plenário, Eduardo Cunha quer votar ponto a ponto para garantir alguma aprovação. Por isso, tem atuado para evitar a votação do relatório de Marcelo Castro na comissão de reforma política. O presidente da Casa entende que o texto de Castro "engessaria" a reforma e dificultaria ainda mais o consenso em torno das propostas.

No relatório do deputado do Piauí, além da sugestão do "distritão", há a defesa do financiamento público e privado de campanhas; fim de reeleição para o Executivo; fim de coligações nas eleições proporcionais; estabelecimento de uma cláusula de desempenho para os partidos nas eleições; e mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos, inclusive dos senadores.

Cunha pretende deixar de fora questões que afetam o Senado, para que cada Casa resolva suas próprias questões. Na lista de suas prioridades, depois do sistema eleitoral, estão o fim da reeleição, a coincidência de mandatos e o financiamento de campanha.

Alguns líderes acreditam que uma eventual derrota de Cunha na questão do sistema eleitoral, primeiro item da pauta, pode contaminar as demais votações e apostam, nos bastidores, que não haverá qualquer mudança. "Defendo que devemos fazer essa última tentativa de reforma política. Ou teremos que nos conformar com o atual sistema, que é uma tragédia. Ou fazermos uma constituinte exclusiva", disse Castro.
(Com Estadão Conteúdo)