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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

domingo, 20 de março de 2016

Brasil: Jornal britânico sugere renúncia ou novas eleições para evitar retorno da ditadura

O jornal britânico The Observer, versão dominical do The Guardian, afirmou em editorial neste domingo (20) que a renúncia da presidente Dilma Rousseff é necessária, caso "ela não consiga restabelecer a calma" no país. "Uma preocupação óbvia é que esses protestos (contra e pró-governo), se saírem do controle, poderiam degenerar em violência desenfreada e no risco de intervenção pelas Forças Armadas", diz o jornal em editorial intitulado "A visão do Observer para o Brasil".

No texto, é citada também a possibilidade de convocação de novas eleições. "A democracia brasileira, restaurada em 1985 depois de 20 anos de ditadura militar, não chega a ser uma planta tão robusta que não possa ser desenraizada novamente por uma combinação de fracasso político e emergência econômica. O dever de Dilma é simples: se ela não pode restabelecer a calma, tem de convocar novas eleições - ou sair".

No entanto, como explicou o cientista político Rafael Cortez, em entrevista à BBC, Dilma não tem o poder de convocar novas eleições em um sistema presidencialista como o brasileiro. "O mecanismo institucional para a convocação de novas eleições aqui seria ou uma renúncia coletiva da presidente e do vice (Michel Temer) ou a cassação da chapa (Dilma-Temer) por uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em função de irregularidades na campanha.

Talvez tenha havido alguma confusão com o sistema parlamentarista", afirmou. O jornal ainda ressaltou a série de problemas enfrentada pelo Brasil meses antes da Olimpíada 2016. "Por coincidência ou não, uma série de problemas sérios do país estão se agravando aos olhos do público", completa ao citar a recessão econômica, a crise política, o surto de zika, e o "alto índice de criminalidade em cidades como o Rio". Essas questões, para a publicação, podem "tirar um pouco do brilho" do evento esportivo.Fonte:Bahia Noticias

Bahia derrota o Bahia de Feira e cria boa vantagem nas quartas de final

Em jogo realizado neste domingo (20), o Bahia conseguiu um importante resultado nas quartas de final do Campeonato Baiano 2016. Vencendo o Bahia de Feira por 2 a 0, o Tricolor da Boa Terra pode até perder por dois gols de diferença na volta, na Arena Fonte Nova, para se garantir nas semifinais.

ISTOÉ:Acabou! Diálogos interceptados pela Lava Jato mostram que a presidente Dilma agiu para obstruir a Justiça

Na última semana, os diálogos divulgados pela força-tarefa da Lava Jato, obtidos a partir de grampos telefônicos realizados no aparelho celular do ex-presidente Lula e de outros investigados, comprovaram o desprezo da presidente da República às leis, à Constituição e aos interesses da sociedade. As escutas mostraram ainda de maneira inequívoca que, ao contrário da retórica inaugural do seu mandato, Dilma pouco se importa com o princípio constitucional da igualdade – ainda mais perante a Justiça.

Nas conversas, ficou claro que Dilma agiu pessoalmente, ao lado de Lula, na tentativa de obstruir a Justiça. As armações, muitas delas engendradas no interior do gabinete presidencial, tinham o único propósito de evitar a prisão preventiva de Lula, já encaminhada, assegurando-lhe o privilégio de foro. Não seria a primeira, nem a segunda ou a terceira vez que o governo – e Dilma – atuariam com o objetivo de interferir nas investigações, conforme revelou o conteúdo extraído da delação do ex-líder do governo, Delcídio do Amaral (MS), antecipada há duas semanas por ISTOÉ.

Mas os áudios, contendo o peso das palavras e das vozes inconfundíveis dos mais altos hierarcas da República, conferiram publicidade e materialidade à trama – o que é indiscutivelmente fortíssimo e grave tanto do ponto de vista político como jurídico. Nos últimos dias, a Procuradoria-Geral da República estudava abrir investigação contra a presidente. Independentemente da decisão do MP, a manutenção de Dilma na Presidência é insustentável. Se um gesto de grandeza - inerente aos estadistas - lhe escapar, ou seja, a renúncia, onde a presidente pela primeira vez desde a eleição colocaria os interesses nacionais acima das conveniências pessoais e políticas, a trilha do impeachment no Congresso será uma realidade.

Na última quinta-feira 17, a Comissão foi instalada. Em 45 dias, o assunto deve estar liquidado – muito provavelmente em desfavor de Dilma. Como se já não fossem suficientes para apeá-la do poder as fortes evidências de abuso de poder político e econômico na campanha à reeleição e as comprovadas pedaladas fiscais, as conversas divulgadas na semana passada expuseram o cometimento de outro crime: o de responsabilidade – por atentar contra as decisões judiciais e o livre exercício do Poder Judiciário.

Na Constituição, está tipificado no artigo 85 incisos II e VII. No principal diálogo, mantido entre a presidente e o antecessor na quarta-feira 16, Dilma disse a Lula que enviaria a ele um “termo de posse” de ministro para ser utilizado “em caso de necessidade”. Numa espécie de corrida contra o relógio, a presidente trabalhava ali para impedir que Lula fosse preso antes de sua nomeação para a Casa Civil. Segundo apurou ISTOÉ, àquela altura, o Planalto já tinha informações seguras de que o Ministério Público, em Curitiba, estava de prontidão para pedir a preventiva do petista.

Os pedidos de prisão estavam prontos para serem levados ao juiz Sérgio Moro na quinta-feira 17, portanto cinco dias antes da previsão inicial de posse de Lula. As bases para a detenção do ex-presidente petista eram as seguidas tentativas de impor obstáculos às ações do Judiciário – atestadas pelos grampos. O conjunto de áudios impressionou os investigadores pelo desassombro dos interlocutores ao tratar de transgressões à legislação e pela promoção, sem qualquer pudor, de seguidas afrontas ao Judiciário (mais detalhes nos trechos ao final desta reportagem).

Mas Dilma, a mesma que prometeu durante sua posse fazer com que “o braço da justiça alcançasse a todos de forma igualitária” entrou em cena, dando guarida ao companheiro. Correu para que o assessor Jorge Messias, subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil, já no aeroporto, recebesse o termo de posse antecipado para Lula usar em caso de necessidade. Os atos seguintes corroborariam o desejo de Dilma de livrar Lula dos problemas com a Justiça. Enquanto o presidente do PT, Rui Falcão, informava que a posse de Lula só ocorreria na terça-feira 22, o Planalto mandava circular uma edição extra do Diário Oficial formalizando a nomeação.

Ao manobrar para obstruir a Justiça, empossando Lula como ministro da Casa Civil e transformando o Palácio do Planalto num refúgio para o denunciado e trincheira política para fins político-partidários, a presidente mostrou seu total desprezo em relação aos anseios da população e provocou uma escalada de indignação na sociedade. O Judiciário, em peso, se levantou contra o conteúdo dos grampos. Falando em nome do STF, o decano Celso de Mello reagiu com contundência: “Esse insulto ao Poder Judiciário, além de absolutamente inaceitável e passível da mais veemente repulsa por parte desta Corte Suprema, traduz reação torpe e indigna, típica de mentes autocráticas e arrogantes que não conseguem esconder o temor pela prevalência do império da lei e o receio pela atuação firme, justa, impessoal e isenta de juízes livres e independentes”, afirmou.

Revoltados, os manifestantes voltaram a ocupar as principais avenidas do País, os arredores do Congresso e o entorno do Palácio do Planalto. A maioria, num clamor pela “Renúncia já” da presidente Dilma. Na sexta-feira 18, atos reuniram os militantes pró-governo de sempre, mas em menor número. No Congresso, a começar pelo PRB, partidos da base de sustentação do governo deflagraram o processo de deserção. Na sequência do PRB, foi a vez do PP abandonar a nau governista. No dia 29, o maior partido da base aliada, o PMDB, pretende oficializar o desembarque.

No empenho para justificar o injustificável, o governo alegou que a divulgação do grampo teria sido ilegal. “Afronta direitos e garantias da Presidência da República”, afirmou. Com o País em chamas, a presidente da República se portou da pior maneira possível. Momentos conflagrados, como o atual, exige dos governantes serenidade para impedir a instalação do caos. Dilma fez o inverso. Como se o Palácio do Planalto fosse sua propriedade particular, a presidente adotou um tom incendiário. Ao tentar desqualificar os grampos, falou em “ilegalidade”, “conjuração” e disse que “é assim que começam os golpes”.

A reação virulenta, com vocabulário típico de militante, não de estadista, é de quem tem culpa no cartório. Como aqui, na Itália, a reação dos corruptos contra a Operação Mãos Limpas também consistiu em acusar os investigadores de cometerem abusos. “Essas acusações nunca se comprovaram, mas serviram para reduzir o apoio da opinião pública à operação e permitir uma reação do sistema corrupto. Foram aprovadas leis contra a investigação, uma delas proibindo a prisão preventiva por corrupção. Esse é o risco que corremos”, alertou Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato.

Ao mesmo tempo em que divulgava alentadas notas oficiais, nos bastidores, como é do seu feitio, o Planalto atuava para tentar desmontar os áudios. Num esforço para desconstruir o episódio, emissários do Planalto procuraram o perito Ricardo Molina. Num primeiro momento, pressionaram-no para atestar que o grampo fora feito no telefone da presidente Dilma e não no de Lula, uma vez que a gravação revela sons ambientes do gabinete presidencial. Molina rechaçou a hipótese e disse ao interlocutor de Lula e Dilma que a gravação era perfeitamente regular.

Explicou que se alguém liga para um telefone grampeado, a gravação passa a ocorrer no primeiro toque, mesmo antes de ser atendido. Daí a gravação dos sons ambiente do gabinete de Dilma. Diante da recusa inicial, o governo partiu para uma outra estratégia. O Planalto queria que o perito considerasse a gravação clandestina devido a diferença de tempo entre o fim da autorização para as gravações, às 11h12 da quarta-feira 16, e a interceptação do diálogo, ocorrido às 13h32. Molina não se dobrou.

Lembrou ainda, em sintonia com os argumentos de Moro, ser natural em todos os casos de interceptação telefônica um delay tanto no início como no fim da operação. Como das outras vezes em que o governo tentou interferir nas investigações, a tentativa foi em vão. Contrariando discurso da campanha, em que prometeu combater a corrupção e apoiar a Lava Jato, Dilma envidou todos os esforços no sentido de atrapalhar as investigações.

As investidas não se limitaram àquelas confirmadas pelos grampos divulgados semana passada. Em sua delação premiada, o senador Delcídio do Amaral contou que a presidente tentou por três ocasiões interferir na Lava Jato. Uma delas, contou com o envolvimento pessoal dele próprio: a nomeação do ministro Marcelo Navarro ao STJ em troca do compromisso de votar pela soltura de presos envolvidos no esquema do Petrolão.

A estratégia foi tratada numa conversa mantida entre Delcídio e Dilma nos jardins do Palácio da Alvorada. Na delação, o senador denunciou ainda a tentativa do governo de comprar o seu silêncio. O emissário de Dilma nessa empreitada foi o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O discurso da “liberdade para investigar” era o único da campanha à reeleição que ainda parava em pé. Este ruiu nas últimas semanas. Não resta mais nenhum para contar história. Em breve, ao que tudo indica, pode não restar mais presidenta.Fonte:Istoé

Homens não sabem cuidar da própria saúde, diz urologista

Para o urologista paulista Aguinaldo Nardi, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia e diretor da Clínica Integra e Fertility, em Bauru (SP), ao contrário da mulher, os homens ainda não incorporaram a prevenção e os cuidados com a saúde em seu dia a dia. "Eles se consideram indestrutíveis e por isso não aceitam sua própria fragilidade", disse em entrevista ao site de VEJA. Resultado: os homens adoecem mais.

 Em seu livro recém-lançado "A Fragilidade do Sexo Forte", o especialista propõe uma reflexão sobre as principais doenças urológicas que podem afetar o homem ao longo da vida. Nardi também esclarece alguns mitos relacionados à saúde masculina, como andoprausa, reposição hormonal e disfunção erétil.

Qual é o principal ponto fraco do homem no trato da saúde? É imaginar ser o sexo forte. O homem é mais fraco e há provas estatísticas. A cada cinco mortes no Brasil, três são de homens. Além disso, os homens vivem 7,6 anos menos que as mulheres. Esses dados são brasileiros, mas em relação ao mundo desenvolvido, a saúde masculina no Brasil também deixa muito a desejar. O homem não aceita sua própria fragilidade e, com isso, deixa de procurar ajuda. Eles vão menos aos médicos também. Não se preocupam com prevenção.

A mulher é fundamental no papel de levar o homem ao médico... Sem dúvida. Uma pesquisa recente feita pela Sociedade Brasileira de Urologia com o Datafolha mostrou que 80% dos homens que vão aos médicos, o fazem porque foram influenciados pela família, em especial pela esposa. Por consequência, criam-se inúmeros mitos em relação à saúde masculina.

A andropausa, de fato, existe? Sim. Mas não existe a parada de produção do hormônio masculino, como muitos imaginam. O que ocorre é um "distúrbio androgênico do envelhecimento masculino ou hipogonadismo". Significa a diminuição das taxas do hormônio masculino, a testosterona. Não há parada da produção, repito. A partir dos 40 anos de idade, a redução é de em torno de 1% ao ano. Os sintomas relacionados ao hipogonadismo são: perda da libido, impotência ou disfunção erétil, irritabilidade, alterações cognitivas, diminuição da massa muscular e óssea, aumento da gordura visceral.

A reposição hormonal para o homem é benéfica, afinal? Quando há o conjunto dos sintomas acima citados e a dosagem hormonal mostrar que a queda é maior que o normal, pode haver essa possibilidade, sim. Aliás, há aqui outro mito referente à saúde masculina: a reposição de testosterona não causa câncer de próstata, como se imagina.

O que pode acontecer o tumor de próstata já existente crescer com a reposição. Então podemos dizer que o tratamento de reposição hormonal no homem é muito eficaz e com pouquíssimos efeitos colaterais. É importante lembrar que, quando os sintomas citados aparecem e estão relacionados aos hormônios, eles surgem de maneira gradual e contínua, nunca abrupta. Quem passa por um stress intenso também pode apresentar estes sintomas e, nesse caso, não é suficiente para fazer reposição hormonal. O tratamento com testosterona só deve ser feito em homens cuja baixa dosagem hormonal for comprovada por exames laboratoriais.

O homem se torna infértil com o passar da idade? Não. Estudos recentes mostram que após os 40 anos há um declínio gradual dos índices de fertilidade masculina. Mas ele produz espermatozoides a vida toda. Diferentemente do que ocorre com as mulheres. Elas param de produzir óvulos.
A disfunção erétil acomete todos os homens ao longo da vida? Estima-se que 50% dos homens acima dos 40 anos sofre de disfunção erétil, em graus diferentes. A situação se agrava com o passar do tempo. Aos 40 anos, estima-se que 5% dos homens não consigam ter ereção. Já aos 70 anos, essa porcentagem sobre para 15%.

Os principais fatores de risco para a impotência sexual são doenças cardiovasculares, tabagismo, vida sedentária e obesidade. Muitas vezes a disfunção erétil é um sintoma que antecede, por exemplo, uma doença coronariana. Isso porque a artéria que irriga o pênis tem um terço do calibre da coronária (a artéria do coração). Então, se a coronária está por entupir, a do pênis pode entupir antes. Por isso, homens que têm disfunção erétil devem procurar um médico porque isso pode ser indicativo de um problema ainda mais grave.

Em quais situações as pílulas para disfunção erétil podem prejudicar a saúde? Os remédios para disfunção erétil podem ser fatais para homens com problemas de angina e que utilizam nitritos ou nitratos. Para eles, o medicamento pode levar a uma redução abrupta da frequência cardíaca. Então, antes de qualquer tratamento medicamentoso, é fundamental haver uma avaliação médica adequada.

É possível ganhar massa muscular depois dos 50 anos? Sim, desde que se faça exercícios. Os homens perdem massa muscular após os 40 anos e isso está associado, sobretudo, aos níveis baixos de testosterona. Nestes casos, além da massa muscular, também há perda da massa óssea. Ainda assim, é bom lembrar que, independentemente das taxas de testosterona, o músculo precisa ser estimulado a crescer, então aqueles homens que levam uma vida sedentária, mesmo se tiverem a dosagem normal do hormônio, podem ter diminuição da massa muscular.

O homem, de fato, pode consumir mais calorias que a mulher? Sim. Mas é claro que isso depende do metabolismo individual. Homens obesos ou que têm o metabolismo baixo devem seguir uma dieta mais rigorosa. Mas, em geral, o homem realmente precisa de mais calorias do que a mulher porque seu metabolismo é mais rápido e ele gasta mais energia.Fonte:VEJA

precisam saber o que está acontecendo


A Operação Lava Jato acaba de completar dois anos. Nesse período, revelou o maior escândalo de corrupção do país. VEJA vem acompanhando todos os passos da investigação e também seus desdobramentos, oferecendo notícias exclusivas e em primeira mão para que o leitor possa compreender os fatos e sua amplitude.

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Ninguém freia a Lava Jato

Há dois anos, o delegado federal Igor Romário de Paula estava à frente da equipe responsável por puxar um fiapo que revelou um novelo de corrupção tão engenhoso e complexo que até agora não se sabe onde está a ponta final. Hoje, aos 43 anos, o policial que coordena as investigações da Lava-Jato comanda uma equipe de 2 930 policiais que atuam no desbaratamento do maior esquema de corrupção já revelado no Brasil.

Curitibano, casado com uma delegada, tem duas filhas. É organizado a ponto de conseguir dizer o que tem em cada pasta e caixa espalhadas pelos mais de vinte armários da área onde se processam as investigações da Lava-Jato. No auge da carreira, bate ponto às 7 da manhã e trabalha doze horas por dia. Em sua sala na sede da PF em Curitiba, onde os funcionários entram sem bater, o delegado falou a VEJA.

A serviço da Lava-Jato, a PF prendeu os empreiteiros mais ricos do país, políticos, incluindo o líder do governo no Senado, e o tesoureiro do partido que está no poder. Até onde a operação vai chegar?

Não temos como prever onde está o fim, mas posso afirmar que a Lava-Jato caminha para os ministérios da Saúde, Planejamento e para a Eletrobras, além de grandes usinas. Isso porque são esses os nichos nos quais as grandes empreiteiras que hoje estão sendo investigadas atuaram.

A Lava-Jato é a maior operação anticorrupção já deflagrada no país e até agora tem sido aclamada como uma das mais bem-sucedidas. A que se deve esse resultado?

Diria que uma conjunção de fatores tem propiciado um ambiente favorável à operação. O principal deles é o fato de tanto a Polícia Federal quanto o Ministério Público poderem trabalhar de forma autônoma e sem interferências. Sem falar na atuação do juiz Sergio Moro, que é um profundo conhecedor da matéria. Se estamos tendo êxito, isso se deve a essa autonomia e ao fato de contarmos com uma equipe com muito conhecimento técnico e que trabalha com entrosamento e rapidez.

Em que medida as delações premiadas foram importantes para a operação?

As delações premiadas são ainda um instituto novo e, no nosso trabalho, foram usadas muitas vezes. Eu diria que têm sido uma ferramenta fundamental, sim. Sem elas, não avançaríamos tanto e com rapidez. Mas os acordos de cooperação dos organismos jurídicos internacionais também foram determinantes para os resultados. Eles permitiram o acesso a documentos fundamentais para a operação.

Como se prepara uma operação da Lava-Jato? Que providências os senhores tomam para evitar que elas vazem antes de ser deflagradas?

Cada operação costuma envolver mais de 2 000 policiais, mas aqui dentro temos um grupo de apenas dez que sabem de tudo. São eles que preparam o dossiê sobre cada ação futura. Os policiais encarregados das prisões, buscas e apreensões recebem um kit com os detalhes da operação em geral às 5 da manhã, apenas uma hora antes de a operação ser deflagrada. Só aí tomam conhecimento, por exemplo, de quem são os objetos da ação. Nesses kits estão coisas como fotos das pessoas que serão presas e formulários com dados pessoais dos alvos, como telefone celular. Há ainda detalhes como fotos das portas que os policiais vão encontrar, a forma como elas estão fechadas e orientações sobre se será preciso arrombá-las ou chamar um chaveiro. Incluímos também mapas com caminhos alternativos, fotos dos carros que os alvos utilizam e informações sobre se há cachorros na casa ou não.

Os investigadores que participaram da Operação Mãos ­Limpas, na Itália, frequentemente comparada à Lava-Jato, sofreram muitas pressões políticas e ameaças de morte. Algo semelhante ocorre aqui?

Apesar de toda a visibilidade da operação, não tivemos problemas até o momento. Fazemos o mapeamento permanente da segurança dos investigadores, procuradores e, principalmente, do juiz Sergio Moro. Até agora, não encontramos indícios de pressões políticas ou ameaças mais sérias.
O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo (PT-SP) deixou o governo por causa da pressão de setores de seu partido que diziam que ele não conseguia controlar a Polícia Federal. Não conseguiu mas tentou?

No âmbito administrativo, nunca houve interferência. Nunca fui perguntado, por exemplo, sobre o que estava sendo investigado ou o que estava sendo deixado de lado. Também nunca fui perguntado sobre futuras ações no âmbito da operação. Temos notícias, entretanto, de que havia pressão política sobre a direção-geral da PF. Mas isso nunca se refletiu no nosso trabalho. Para se ter uma ideia, a direção da PF em Brasília só fica sabendo das operações quando já cumprimos mandados de prisão e de busca e apreensão.Então é de supor que a troca de ministros tenha gerado receio entre os policiais. Gera um pouco de apreensão, até porque houve uma mudança que não deu certo e que obrigou o governo a fazer uma segunda mudança. Por causa dessa instabilidade política, não sabemos como vão ficar as coisas. Mas sabemos que, atualmente, não há mais espaço para direcionar as investigações. Nossa esperança é que continuemos desfrutando da mesma independência.

Policiais sempre reclamaram da dificuldade de acesso a informações vindas de outros órgãos do governo, como a Receita. Isso mudou?

Mudou muito. A Receita Federal é parte fundamental nessa investigação. Na 24ª fase da Lava-­Jato, por exemplo, que apura a realização de benfeitorias no sítio de Atibaia e no tríplex do Guarujá, do ex-presidente Lula, os documentos fornecidos pela Receita foram decisivos para levantarmos quem fez as obras, quem encomendou e quem pagou. Hoje, tudo o que é investigado pela Polícia Federal na Lava-Jato é compartilhado com a Receita Federal.

O senhor citou o sítio de Atibaia e o tríplex do Guarujá como sendo do ex-presidente Lula, algo que ele nega. A polícia dispõe de provas irrefutáveis de que ele mente?

A equipe de investigação tem 100% de certeza de que os dois imóveis pertencem à família do ex-presidente. Eles só estão em nome de outras pessoas. Na última perícia minuciosa que fizemos no sítio não encontramos um item sequer pertencente a alguém que não seja da família do ex-presidente. Tudo o que está lá é dele, incluindo camisetas e canecas com o escudo do Corinthians, além de uma série de fotografias de parentes. Está tudo filmado e fotografado.

O presidente Lula costuma dizer que a Polícia Federal foi fortalecida em seu governo. O senhor concorda?

Concordo. Do ponto de vista funcional, tivemos no governo do PT um avanço que hoje nos permite atuar com mais independência em determinados procedimentos, como o destino que se dá a um certo inquérito. Isso não deixa de ser paradoxal - o governo que nos deu mais autonomia para atuar é o mais atingido pelas investigações até agora.

O delegado que colheu o depoimento do ex-presidente chegou a lhe perguntar se ele realmente acreditava ter erradicado a pobreza no país. O senhor acha que foi uma conduta correta?

Perguntas como essa não têm cunho político, mesmo porque não é política a natureza da nossa investigação. Questionamentos assim serviram apenas para contextualizar as ações dele como ex-presidente.

Nas 24 fases da Lava-Jato, qual foi o momento mais delicado para a polícia?

As duas fases que resultaram na prisão dos maiores empreiteiros do país foram as mais delicadas. Isso porque, no caso dos muito ricos, sabíamos, por exemplo, que eles têm jatos particulares que poderiam servir para uma eventual fuga, que usam segurança armada, o que provoca certo receio, e que contam com bancas de advogados poderosas que poderiam entrar com medidas como habeas-corpus preventivos. Investimos na cautela e no sigilo. Nessas duas fases, apenas três policiais sabiam das informações, ao contrário dos dez habituais. Mas, obviamente, nunca se tem garantia absoluta contra vazamentos.

Críticos da Lava-Jato afirmam que as investigações têm caráter partidário e limitam seu foco ao PT e a partidos que apoiam o governo. O que o senhor diz sobre isso?

As investigações focam as empresas privadas que têm contrato com o governo e o próprio governo. Estamos investigando pessoas que exercem cargo público há mais de doze anos. Assim, parece natural para nós que elas recaiam sobre pessoas que estão no governo - e que, portanto, pertencem ao PT e a partidos aliados. Isso não quer dizer que a oposição não será investigada. No entanto, os fatos surgidos até agora que envolvem políticos da oposição ocorreram em prerrogativa de foro, não ficam na primeira instância.

Uma das estrelas da Lava-Jato é o agente Newton Ishii, o "Japonês da Federal", cuja condenação por envolvimento em contrabando acaba de ser confirmada pelo STJ. Isso não gera um constrangimento?

Gera, sim. Ele tinha um procedimento disciplinar bem antigo que havia sido suspenso e uma ação penal passível de recurso. Como sua condenação foi confirmada, vamos analisar as consequências e avaliar a possibilidade de ele continuar trabalhando conosco. Ainda não sabemos qual destino será dado a ele. Vale ressaltar que se trata de um funcionário competente.Fonte:Veja

sábado, 19 de março de 2016

Datafolha: apoio ao impeachment de Dilma sobe para 68%

Subiu para 68% o número de brasileiros favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, mostrou pesquisa do Datafolha divulgada neste sábado. Em fevereiro, na última pesquisa, 60% dos entrevistados apoiavam o afastamento. O Datafolha ouviu 2.794 eleitores nos dias 17 e 18, em 171 municípios de todo o país.

Também cresceu o número de entrevistados que defendem a renúncia de Dilma: 65% contra 58% do mês passado. Os que são contrários ao impeachment somam agora 27%, 6 pontos a menos do que no mês passado.

O aumento do apoio pelo impeachment e renúncia de Dilma acontece na sequência das grandes manifestações populares contra o governo, novas denúncias da delação premiada do senador Delcídio do Amaral e a divulgação de áudios do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo um com a própria presidente.

Segundo o Datafolha, o apoio pelo afastamento da presidente aumentou em todos os segmentos pesquisados. Em setembro de 1992, pouco antes do impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, 75% dos brasileiros eram favoráveis ao impedimento do presidente, enquanto apenas 18% eram contrários.

Mas apesar do grande apoio pela saída de Dilma, apenas 16% acreditam que um eventual governo do vice-presidente Michel Temer seria ótimo ou bom, enquanto 35% veem esse possível governo como ruim ou péssimo.Fonte:(com agência Reuters)

Delcídio: “Lula comandava o esquema”

O senador Delcídio do Amaral participou do maior ato político da história do país. No domingo 13, ele pegou uma moto Harley-Davidson, emprestada do irmão, e rumou para a Avenida Paulista, onde protestou contra a corrupção e o governo do qual já foi líder. Delcídio se juntou à multidão sem tirar o capacete. Temia ser reconhecido e hostilizado. Com medo de ser obrigado pela polícia a remover o disfarce, ficou pouco tempo entre os manifestantes, o suficiente para perceber que tomara a decisão correta ao colaborar para as investigações.

 "Errei, mas não roubei nem sou corrupto. Posso não ser santo, mas não sou bandido." Na semana passada, Delcídio conversou com VEJA por mais de três horas. Emocionou-se ao falar da família e ao revisitar as agruras dos três meses de prisão. Licenciado do mandato por questões médicas, destacou o papel de comando de Lula no petrolão, o de Dilma como herdeira e beneficiária do esquema e a trama do governo para tentar obstruir as investigações da Lava-Jato. O ex-líder do governo quer acertar suas contas com a sociedade ajudando as autoridades a unir os poucos e decisivos pontos que ainda faltam para expor todo o enredo do mais audacioso caso de corrupção da história. A seguir, suas principais revelações.

Por que delatar o governo do qual o senhor foi líder?

Eu errei ao participar de uma operação destinada a calar uma testemunha, mas errei a mando do Lula. Ele e a presidente Dilma é que tentam de forma sistemática obstruir os trabalhos da Justiça, como ficou claro com a divulgação das conversas gravadas entre os dois. O Lula negociou diretamente com as bancadas as indicações para as diretorias da Petrobras e tinha pleno conhecimento do uso que os partidos faziam das diretorias, principalmente no que diz respeito ao financiamento de campanhas. O Lula comandava o esquema.

Qual é o grau de envolvimento da presidente Dilma?

A Dilma herdou e se beneficiou diretamente do esquema, que financiou as campanhas eleitorais dela. A Dilma também sabia de tudo. A diferença é que ela fingia não ter nada a ver com o caso.

Lula e Dilma atuam em sintonia para abafar as investigações?

Nem sempre foi assim. O Lula tinha a certeza de que a Dilma e o José Eduardo Cardozo (ex-ministro da Justiça, o atual titular da Advocacia-Geral da União) tinham um acordo cujo objetivo era blindá-la contra as investigações. A condenação dele seria a redenção dela, que poderia, então, posar de defensora intransigente do combate à corrupção. O governo poderia não ir bem em outras frentes, mas ela seria lembrada como a presidente que lutou contra a corrupção.

Como o ex-presidente reagia a essa estratégia de Dilma?

Com pragmatismo. O Lula sabia que eu tinha acesso aos servidores da Petrobras e a executivos de empreiteiras que tinham contratos com a estatal. Ele me consultava para saber o que esses personagens ameaçavam contar e os riscos que ele, Lula, enfrentaria nas próximas etapas da investigação.

Mas sempre alegava que estava preocupado com a possibilidade de fulano ou beltrano serem alcançados pela Lava-Jato. O Lula queria parecer solidário, mas estava mesmo era cuidando dos próprios interesses. Tanto que me pediu que eu procurasse e acalmasse o Nestor Cerveró, o José Carlos Bumlai e o Renato Duque. Na primeira vez em que o Lula me procurou, eu nem era líder do governo. Foi logo depois da prisão do Paulo Roberto Costa (ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, preso em março de 2014). Ele estava muito preocupado. Sabia do tamanho do Paulo Roberto na operação, da profusão de negócios fechados por ele e do amplo leque de partidos e políticos que ele atendia. O Lula me disse assim: "É bom a gente acompanhar isso aí. Tem muita gente pendurada lá, inclusive do PT". Na época, ninguém imaginava aonde isso ia chegar.

Quem mais ajudava o ex-presidente na Lava-Jato?

O cara da confiança do Lula é o ex-deputado Sigmaringa Seixas (advogado do ex-presidente e da OAS), que participou ativamente da escolha de integrantes da cúpula do Poder Judiciário e tem relação de proximidade com ministros dos tribunais superiores.

Quando Lula e Dilma passam a trabalhar juntos contra a Lava-Jato?

A presidente sempre mantinha a visão de que nada tinha a ver com o petrolão. Ela era convencida disso pelo Aloizio Mercadante (o atual ministro da Educação), para quem a investigação só atingiria o governo anterior e a cúpula do Congresso. Para Mercadante, Dilma escaparia ilesa, fortalecida e pronta para imprimir sua marca no país. Lula sabia da influência do Mercadante. Uma vez me disse que, se ele continuasse atrapalhando, revelaria como o ministro se safou do caso dos aloprados (em setembro de 2006, assessores de Mercadante, então candidato ao governo de São Paulo, tentaram comprar um dossiê fajuto contra o tucano José Serra). O Lula me disse uma vez bem assim: "Esse Mercadante... Ele não sabe o que eu fiz para salvar a pele dele".

O que fez a presidente mudar de postura?

O cerco da Lava-­Jato ao Palácio do Planalto. O petrolão financiou a reeleição da Dilma. O ministro Edinho Silva, tesoureiro da campanha em 2014, adotou o achaque como estratégia de arrecadação. Procurava os empresários sempre com o mesmo discurso: "Você está com a gente ou não está? Você quer ou não quer manter seus contratos?". A extorsão foi mais ostensiva no segundo turno. O Edinho pressionou Ricardo Pessoa, da UTC, José Antunes, da Engevix, e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez. Acho que Lula e Dilma começaram a ajustar os ponteiros em meados do ano passado. Foi quando surgiu a ideia de nomeá-lo ministro.Fonte:Veja

Serrinha – Durante ato de filiação PR lança pré-candidatura de Edylene Ferreira à prefeita

O Diretório Municipal do Partido da República (PR ) que tem na presidência o ex-prefeito Claudionor Ferreira Filho, conhecido popularmente por Doutor Ferreirinha. se reuniu na noite de sexta-feira, 18, na área de um colégio particular da cidade de Serrinha onde recebeu centenas de pessoas, muitas delas se filiaram, porém as atenções foram votadas para as filiações do vereador Fernando Sena que deixou o Partido Progressista (PP), e da presidente da Câmara Municipal Edylene Ferreira, eleita vereadora pelo Partido Verde (PV) .

Edylene e Fernando se juntaram a Regi da Oficina e agora se tornou a segunda maior bancada da Câmara Municipal de Serrinha, perdendo apenas para o Partido dos Trabalhadores (PT).

A ‘festa’ do PR que lançou Edylene foi muito democrática, pois na composição da mesa foi convidado o deputado estadual Gika Lopes que o PT já trabalha sua candidatura a prefeito e Berg da Aragon filiado ao PSD. Para confirmar o tamanho da democracia que foi o ato político, o presidente do partido Doutor Ferreirinha disse que Adriano Lima (PMDB), único candidato da oposição não estava lá porque estava viajando, mas segundo o presidente o convidou. O prefeito Osni Cardoso também foi convidado, mas por motivo de viagem não compareceu. Marcou presença também a presidente do PR Mulher estadual Kátia Bacelar.


Vale lembrar que Edylene, Gika, Berg e outros nomes que foram mencionados com pré-candidatos a prefeito de Serrinha estão dentro de um mesmo grupo composto pelo ex-deputado Plínio Carneiro presidente municipal do PSD, Claudionor Ferreira, presidente do PR, empresário Vardinho Serra e o G6, grupo formado por vereadores da base governista hoje com grande respaldo. Eles se reunirão no futuro próximo para definir o nome do pré-candidato ou pré-candidata, para disputa com o também pré-candidato da oposição Adriano Lima (PMDB).
O ex-prefeito Doutor Ferreirinha anfitrião da festa disse que Edylene vem mostrando muita competência como presidente da Câmara e isso lhe credencia para que o partido lance como pré-candidata, “mas ao mesmo tempo estamos abertos ao diálogo, para conversar com todas as pessoas que querem o bem para esta cidade, para que possamos escolher uma chapa que venha a beneficiar a nossa cidade,” afirmou Ferreirinha, ele que foi eleito por dois mandatos pelo antigo PL, hoje PR.

O público presente foi considerado muito bom por Ferreirinha, ele disse que correspondeu sua expectativa, pois têm muitos amigos, fruto de serviços prestados para a população serrinhense ao longo de sua vida profissional e pública.

Primeira presidente mulher da Câmara, almeja agora ser a primeira prefeita pelo voto direto. Já teve uma, eleita como vice que assumiu no meio de um mandato.

Primeira presidente mulher da Câmara, almeja agora ser a primeira prefeita pelo voto direto. Já teve uma, eleita como vice e que assumiu no meio de um mandato.

Edylene Ferreira traz na bagagem o legado de filha de ex-vereador, presidente da Câmara e vice-prefeito Ernesto Ferreira, e também de uma mãe vereadora, Zézé de Ernesto, iniciou seu discurso agradecendo pelos quase 1.600 votos recebidos na eleição de 2012, que permitiu que ela pudesse mostrar seu trabalho. Disse se preocupar com as famílias e os jovens da sua cidade e desejar lutar por geração de emprego e renda da população.” Coloco meu nome para ser apreciado, por ter o aval dos maiores políticos da história de Serrinha principalmente por está me filiado ao partido que tem na presidência meu líder Ferreirinha”, afirmou.

Quem esteve presente e prometeu se esforçar muito para colocar Edylene como candidata do ‘grupão’ e na sua eleição foi a presidente do PR Mulher estadual Kátia Bacelar, que também representou seu irmão deputado federal João Bacelar. Disse que Edylene terá grande missão da mãe de família e esposa,mas contudo isso lugar de mulher também é na política”. Afirmou a presidente.

Fonte:Calila Noticias- Fotos: Raimundo Mascarenhas

sexta-feira, 18 de março de 2016

‘Eu tenho certeza que estou sendo grampeado’, critica Gabrielli

O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, criticou a divulgação dos grampos de ligações feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e defendeu que o juiz federal Sérgio Moro cometeu crimes ao derrubar o sigilo dos áudios. Presente na manifestação pró-governo realizada nesta sexta-feira (18) no Campo Grande, em Salvador, houve duas “grandes ilegalidades” cometidas pelo magistrado.

 “A primeira é referente à própria lei de interceptação telefônica, que é de 1996, que diz que o conteúdo das gravações deve ser desentranhado nos autos e permanecer sigiloso no âmbito da Justiça. Portanto não é possível que um juiz autorize liberação de conteúdo de interceptação, qualquer que seja a pessoa.

 A segunda ilegalidade é que ao se ouvir a presidente da República, grampeando o telefone dela, que é um crime maior ainda, mas mesmo considerando que o telefone não seja dela, ele teria obrigação legal de encaminhar para o STF, que é quem deve decidir. Então à medida que o juiz Moro soltou isso sem consultar o STF, ele cometeu um segundo crime. A lei vale para todos, inclusive para juízes”, declarou. Testemunha do processo que investiga desvios feitos na Petrobras, o ex-presidente da estatal disse ainda que também deve estar grampeado. “Do jeito que as coisas estão? Eu tenho certeza que eu tô sendo grampeado”, ironizou.Fonte:Bahia Noticias

Moro concede prisão domiciliar a Bumlai

O juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato em primeira instância em Curitiba, acolheu parcialmente o pedido da defesa do pecuarista José Carlos Bumlai e permitiu que o amigo do ex-presidente Lula cumpra prisão domiciliar usando tornozeleira eletrônica nos próximos três meses. Na terça-feira, uma petição enviada pelos advogados de Bumlai a Moro informou que o pecuarista, preso desde novembro de 2015, foi diagnosticado com câncer na bexiga e pediu liberdade provisória ou substituição da prisão preventiva do amigo de Lula por prisão domiciliar.

A defesa apresentou a Moro um relatório em que o médico Francisco Pegoretto alerta para o risco de seu paciente "desenvolver infecções secundárias" caso exposto a "situações de estresse e ambientes insalubres". Pegoretto afirma que o pecuarista deverá ser submetido a uma cirurgia para a retirada de "tumores residuais", além de tratamento baseado em sondagens com o BCG, o Bacilo da Tuberculose, que pode causar efeitos colaterais "acentuados".

Ao permitir a prisão domiciliar de Bumlai, Moro contrariou parecer do Ministério Público Federal, que se manifestou pela manutenção do amigo de Lula no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com o MPF, o pecuarista poderia deixar a prisão para ser internado e passar pela cirurgia, mas deveria ser tratado no complexo prisional. "Permanece obscura a necessidade do investigado ter sua prisão preventiva revogada ou substituída, pois inexiste causa comprovada da absoluta incompatibilidade entre o tratamento médico e o decreto prisional em vigor", escreveram os procuradores da força-tarefa da Lava Jato.

Moro ressalta que não revogou a prisão temporária, mas entende, no entanto, que "a prudência recomenda" que, para não haver prejuízo ao tratamento de Bumlai, deve-se conceder a ele "tratamento mais leniente, enquanto durar o tratamento". O pecuarista receberá a tornozeleira eletrônica na próxima segunda-feira. Ele poderá sair de casa para se submeter à cirurgia e ir a consultas médicas. Ao fim dos três meses de prisão domiciliar, Moro decidirá se há necessidade de prorrogar o benefício.

Em dezembro, José Carlos Bumlai virou réu na Lava Jato pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e gestão fraudulenta. Segundo os investigadores, o empresário e amigo do ex-presidente Lula integrou um esquema de corrupção envolvendo a contratação da Schahin pela Petrobras para operação do navio sonda Vitoria 10000 e a concessão de um empréstimo fraudulento para lavar propina que foi encaminhada ao PT, conforme Bumlai confessou à força-tarefa da Lava Jato.Fonte:Veja

Nova liminar suspende nomeação de Lula para Casa Civil

Mais uma liminar de um juiz de primeira instância suspendeu a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil nesta sexta-feira. Essa é a terceira decisão de que se tem conhecimento desde a manhã de quinta, quando o petista assumiu o cargo.

A decisão foi tomada pela 1ª Vara de Assis, no interior de São Paulo. Para o juiz de Assis, o fato de a presidente Dilma Rousseff nomear o ex-presidente para a Casa Civil configura um "ato administrativo nulo por desvio de finalidade" porque teve como objetivo garantir foro privilegiado para Lula, investigado pela Operação Lava Jato. "Brilha no céu da pátria, neste instante, a constatação de que o ato de nomeação tem por finalidade única alterar a jurisdição responsável por processar e julgar o nomeado", disse.

Mais cedo, o Tribunal Regional Federal da 2ª região havia derrubado a segunda liminar contra Lula, de uma juíza do Rio. Na quinta, o TRF 1 reverteu a primeira delas, decidida pela Justiça do Distrito Federal.

A Advocacia-Geral da União (AGU) disse que vai recorrer de mais essa liminar, mas voltou a cobrar um posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a AGU, já são mais de 50 ações na primeira instância que questionam a permanência de Lula no ministério. O órgão afirma que a situação causa "insegurança jurídica" e pediu para que o Supremo suspenda a validade dessas liminares até que a Corte dê a palavra final sobre assunto. Relator do caso, o ministro Teori Zavascki ainda não se pronunciou sobre o pedido.
(Com Estadão Conteúdo)

Dilma promete tomar providências após ser pega no grampo com Lula

A presidente Dilma Rousseff esteve em evento em Feira de Santana nesta sexta-feira (18) para entregar unidades do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e voltou a criticar a divulgação de áudios de conversas entre ela e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo juiz federal Sérgio Moro.

"Grampeia o presidente dos Estados Unidos para ver o que acontece com quem grampear. É por isso que vou tomar todas as providências cabíveis neste caso. Não é só por causa da Presidência da República, que é muito importante, é por outro motivo:

 se eu não tomar providências, se alguém puder me grampear sem a autorização do Supremo Tribunal Federal, o que vai acontecer com o cidadão comum?", afirmou a presidente Dilma.Fonte:Bahia Noticias

Tropa de Choque retira manifestantes que interditam a Av. Paulista

A Tropa de Choque da Polícia Militar retirou à força na manhã desta sexta-feira os manifestantes contra o governo da presidente Dilma Rousseff que estavam acampados na Avenida Paulista por 40 horas. Por volta das 9h, os carros da polícia avançaram com jato d'água para dispersar as pessoas que protestavam em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Alguns integrantes do grupo expulso se deslocaram para a avenida Nove de Julho, não muito longe dali.

Nesta quinta-feira, a Polícia Militar orientou os manifestantes anti-Dilma a deixarem a via. Atos a favor da presidente já estavam agendados para esta sexta-feira por representantes da CUT, da Central de Movimentos Populares, da Central dos Trabalhadores do Brasil, da UNE, e pelo presidente estadual do PT. Eles devem ocorrer em frente ao Masp, também na Avenida Paulista - a pouco mais de 200 metros de onde as pessoas acampavam.

Apesar de terem sido retirados à força, os manifestantes que se concentravam próximos à Fiesp por volta das 10h prometiam respeitar o ato petista a favor do governo, programado para esta tarde. Segundo eles, o grupo anti-Dilma voltaria à Paulista, no entanto, às 21h desta sexta-feira para dar sequência ao longo ato em que pedem o fim da corrupção e o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O desempregado Flávio de Nóbrega não faz parte de qualquer movimento organizado e foi forçado a deixar a Paulista nesta manhã. "Queríamos ficar aqui, mas a PM não garantiu nossa segurança e, a princípio, só poderemos voltar às 21h. Não temos intenção nenhuma de entrar em confronto com o outro lado, até porque não representamos um só lado". Ele disse que era empresário e perdeu emprego recentemente.

Na semana passada, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não permitiu que grupos pró-Dilma se manifestassem na Paulista no dia 13 de março, quando grupos que iam defender o impeachment da petista foram às ruas. O argumento usado era de que a manifestação pró-impeachment foi marcada antes e era preciso todo cuidado para evitar o confronto entre grupos antagônicos.

A Constituição Federal garante o direito de reuniões pacíficas, sem armas, em locais abertos ao público, (art. 5°, XVI) independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que "reconhece o direito à livre manifestação" e que planejou "o mesmo esquema de segurança realizado para as manifestações do último domingo", quando mais 1,4 milhão de pessoas se reuniram na avenida. A SSP disse ainda que, embora as entidades esperem apenas entre 100.000 e 200.000 pessoas nesta sexta, "o efetivo policial será o mesmo da manifestação do dia 13".Fonte:Veja

"Justiça, simplesmente justiça", pede Lula em carta aberta

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou na noite desta quinta-feira (17) uma carta aberta em que se defende e comenta as conversas interceptadas pela Polícia Federal, tornadas públicas na quarta-feira (16) pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Segundo Lula, "sob o manto de processos conhecidos primeiro pela imprensa e só depois pelos diretamente e legalmente interessados, foram praticados atos injustificáveis de violência contra minha pessoa e de minha família".

O ex-presidente diz não se conformar com que "o juízo personalíssimo de valores se sobreponha ao direito".

"Não tive acesso a grandes estudos formais, como sabem os brasileiros. Não sou doutor, letrado, jurisconsulto", afirma. "Mas sei, como todo ser humano, distinguir o certo do errado; o justo do injusto."

Lula finaliza a carta com um apelo: "Justiça, simplesmente justiça, é o que espero, para mim e para todos, na vigência plena do estado de direito democrático".

Leia a íntegra da carta aberta de Lula, divulgada na noite desta quinta-feira (17):

Creio nas instituições democráticas, na relação independente e harmônica entre os Poderes da República, conforme estabelecido na Constituição Federal.

Dos membros do Poder Judiciário espero, como todos os brasileiros, isenção e firmeza para distribuir a Justiça e garantir o cumprimento da lei e o respeito inarredável ao estado de direito.

Creio também nos critérios da impessoalidade, imparcialidade e equilíbrio que norteiam os magistrados incumbidos desta nobre missão.

Por acreditar nas instituições e nas pessoas que as encarnam, recorri ao Supremo Tribunal Federal sempre que necessário, especialmente nestas últimas semanas, para garantir direitos e prerrogativas que não me alcançam exclusivamente, mas a cada cidadão e a toda a sociedade.

Nos oito anos em que exerci a Presidência da República, por decisão soberana do povo -- fonte primeira e insubstituível do exercício do poder nas democracias -- tive oportunidade de demonstrar apreço e respeito pelo Judiciário.

Não o fiz apenas por palavras, mas mantendo uma relação cotidiana de respeito, diálogo e cooperação; na prática, que é o critério mais justo da verdade.

Em meu governo, quando o Supremo Tribunal Federal considerou-se afrontado pela suspeita de que seu então presidente teria sido vítima de escuta telefônica, não me perdi em considerações sobre a origem ou a veracidade das evidências apresentadas.

Naquela ocasião, apresentei de pleno a resposta que me pareceu adequada para preservar a dignidade da Suprema Corte, e para que as suspeitas fossem livremente investigadas e se chegasse, assim, à verdade dos fatos.

Agi daquela forma não apenas porque teriam sido expostas a intimidade e as opiniões dos interlocutores.

Agi por respeito à instituição do Judiciário e porque me pareceu também a atitude adequada diante das responsabilidades que me haviam sido confiadas pelo povo brasileiro.

Nas últimas semanas, como todos sabem, é a minha intimidade, de minha esposa e meus filhos, dos meus companheiros de trabalho que tem sido violentada por meio de vazamentos ilegais de informações que deveriam estar sob a guarda da Justiça.

Sob o manto de processos conhecidos primeiro pela imprensa e só depois pelos diretamente e legalmente interessados, foram praticados atos injustificáveis de violência contra minha pessoa e de minha família.

Nesta situação extrema, em que me foram subtraídos direitos fundamentais por agentes do estado, externei minha inconformidade em conversas pessoais, que jamais teriam ultrapassado os limites da confidencialidade, se não fossem expostas publicamente por uma decisão judicial que ofende a lei e o direito.

Não espero que ministros e ministras da Suprema Corte compartilhem minhas posições pessoais e políticas.

Mas não me conformo que, neste episódio, palavras extraídas ilegalmente de conversas pessoais, protegidas pelo Artigo 5º da Constituição, tornem-se objeto de juízos derrogatórios sobre meu caráter.

Não me conformo que se palavras ditas em particular sejam tratadas como ofensa pública, antes de se proceder a um exame imparcial, isento e corajoso do levantamento ilegal do sigilo das informações.

Não me conformo que o juízo personalíssimo de valores se sobreponha ao direito.

Não tive acesso a grandes estudos formais, como sabem os brasileiros. Não sou doutor, letrado, jurisconsulto. Mas sei, como todo ser humano, distinguir o certo do errado; o justo do injusto.

Os tristes e vergonhosos episódios das últimas semanas não me farão descrer da instituição do Poder Judiciário. Nem me farão perder a esperança no discernimento, no equilíbrio e no senso de proporção de ministros e ministras da Suprema Corte.

Justiça, simplesmente justiça, é o que espero, para mim e para todos, na vigência plena do estado de direito democrático.Fonte:Uol

quinta-feira, 17 de março de 2016

No grampo, Lula fala de imperador louco de Roma: 'Eu poderia incendiar o País'

Em conversa interceptada pela Polícia Federal na Operação Aletheia, o ex-presidente Lula diz que "não quer fazer como Nero" - o terrível imperador alucinado que pôs fogo em Roma e matou a própria mãe. "Eu não quero incendiar o país, eu sou a única pessoa que poderia incendiar o país. Não quero fazer como Nero, não quero, sou um homem de paz, tenho família", disse o ex-presidente em conversa com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.

O presidente da CUT diz a Lula que "os advogados vieram aqui, conversaram… possibilidade de uma batida policial no sindicato, na CUT". Lula responde: "Mas tudo isso, ô Vagner, é o seguinte, tudo isso que for exagero deles termina sendo um benefício pra nós. Importante é não deixar a CUT sozinha, percebe. É o seguinte: se eles puderem acabar com o PT, acabar com a CUT, acabar comigo, eles acabam comigo." "Eles vão ter que brigar muito", diz o presidente da Central. Lula conta, então, que "teve uma reunião boa com 26 senadores, foi boa a conversa".

"Agora, é o seguinte, o problema é que nós precisamos montar uma equipe para trabalhar esse País e eu tô disposto meu caro a percorrer este País. Eu tô muito à vontade, muito à vontade." Depois, o ex-presidente reitera a seu interlocutor a necessidade de "ter um esquema de segurança pra CUT, pode ter vândalos que podem querer quebrar a CUT, tem que ter um esquema tá bom, querido?". O petista fala de uma entrevista que deu. Em sua própria avaliação ele "foi muito bem". "Sem falsa modéstia, na entrevista eu tava muito bem, eu tava com muita vontade de falar." Vagner Freitas incentivou. "Você deu um show, foi brilhante, deu show. Mudou as coisas no Brasil. Tenha força que a gente tá no jogo." Neste momento, Lula se despede citando o imperador incendiário.Fonte:Bahia Noticias

SÃO PAULO:PT promete levar 150 mil pessoas nesta sexta-feira

Às vésperas das manifestações marcada para esta sexta-feira (18) pelos movimentos sociais em apoio ao governo de Dilma Rousseff na Avenida Paulista o clima é de apreensão. Manifestantes contra o governo e que pedem a saída da presidente ocupam o local  desde a noite de quarta-feira (16), em protesto pela nomeação do ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil e prometem ficar ali até a saída de Dilma. O temor é de que o ato marcado pelo PT e pelos movimentos sociais para acontecer no Masp, há poucas centenas de metros de onde se concentra o outro grupo termine em violência;

Os anti-governistas afirmam que vão ocupar a avenida até que a presidente Dilma renuncie. No local, começam a crescer o número de barracas de camping. Nas redes sociais, a hashtag #OcupaAvPaulista chama as pessoas à se juntarem ao grupo. Muitos manifestantes carregam bandeiras do Brasil e alguns vestem camisas da seleção brasileira. Além de gritarem palavras de ordem, os participantes do ato fazem barulho com apitos e cornetas.

A Polícia Militar tentou negociar por diversas vezes com o grupo para que ao menos as faixas exclusivas de ônibus fossem liberadas. Os manifestantes se negaram e chegaram a hostilizar o secretário de estado da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, que esteve no local para tentar negociar uma saída para o impasse, mas teve que ir embora. Concentrados em frente ao prédio da Fiesp, os manifestantes bloqueiam o trânsito de veículos nos dois sentidos da avenida, inclusive as faixas de ônibus.

Por outro lado, os movimentos sociais que organizam o ato desta sexta-feira, marcado desde a semana passada, estimam que 150 mil pessoas devem ir até a Avenida Paulista em apoio ao governo e cobram do Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) Alexandre de Moraes, que a Polícia Militar de São Paulo (PMSP) desocupe o local para evitar confrontos. Segundo eles, o secretário teria garantido que retiraria as pessoas às 21h desta quinta-feira.

“Na semana passada o governador e o secretário deram entrevista coletiva dizendo que os manifestantes podiam ir tranquilamente à manifestação que ocorreu domingo. Deixaram de fazer isso agora e nós cobramos isso”, afirmou Emídio Souza, presidente do PT paulista.

Segundo o presidente do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará no palco principal, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). “Não queremos tratamento diferenciado nas ruas”, afirmou Marianna Dias, diretora da UNE, que também participou do encontro. O secretário garantiu que mobilizará a mesma quantidade de policiais que trabalharam no domingo passado.Fonte:ISTOÉ

Mais uma juíza susta posse de Lula em ministério

Mais uma juíza acaba de proibir Lula de assumir o posto de ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff, informa Thiago Prado. A decisão agora é da 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro. No despacho, a juíza Regina Coeli Formisano defere liminar na ação popular proposta por Thiago Schettino Godim Coutinho. Abaixo alguns trechos da decisão:

“Ao nomear o Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, para o cargo de Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República e estando o mesmo sob investigação, na Justiça Federal do Paraná, acusado de crimes os mais diversos, teve por objetivo, tão somente, conceder-lhe o foro privilegiado, inerente ao cargo, tipificando “escolha de Juízo”, incorrendo assim em desvio de finalidade e ilegalidade do objeto”
“Efetivamente, tal assertiva não foge à realidade, vez que amplamente divulgado pela mídia nacional, que a intenção da Presidente da República, era, exatamente, “blindar” referido cidadão e redirecionar os processos referentes à Operação Lava Jato para a Suprema Corte Nacional, vez que naquela Corte.

sete dos onze Ministros atuantes, foram indicados pelo partido do Governo. Longe desta Magistrada julgar tão ilustres Ministros, como se estes fossem descurar da lei e atuar politicamente em favor dos que os escolheram para tão relevante cargo na Nação Brasileira. No entanto, tal proceder fere de morte o princípio constitucional do Juiz Natural e o Sistema Jurídico Brasileiro. Por outro lado, não se afigura razoável que a Presidente da República deste País, tente obstruir o curso da Justiça em qualquer grau de jurisdição”.

“Uma vez retirado o sigilo dos processos oriundos da operação Lava Jato, tenho que os fatos ali veiculados maculam, de forma indelével, a reputação do referido cidadão que pretende agora o cargo de Ministro de Estado, para obter o privilégio de foro. Assim, bem examinados os presentes autos, tenho que merecem acolhida as razões declinadas pelos autores”.Fonte:Radar On-line

Minuta de contrato de 2012 mostra que sítio de Atibaia seria transferido para Lula


Na operação de busca realizada pela Polícia Federal no dia 4 de março, durante a 24ª fase da Operação Lava Jato, os investigadores da Operação Lava-Jato encontraram a minuta de um contrato de compra e venda (clique para ler o documento em PDF) no qual Fernando Bittar -- dono no papel do sítio de Atibaia frequentado pelo ex-presidente Lula e reformado por empreiteiras do petrolão - transfere a propriedade para o petista e sua mulher, Marisa Letícia.

Na minuta, não assinada, Fernando Bittar repassa a propriedade para Lula e Marisa pelo valor de 800 000 reais.
O documento foi localizado pela Polícia Federal durante as buscas no apartamento de Lula em São Bernardo. Pelo texto, Lula se comprometia a pagar pelo sítio 200 000 reais de entrada, no ato da compra, e quitar o restante da dívida com Bittar em três parcelas iguais de 200 000 reais.

Diz a minuta de contrato: "Pelo preço adiante ajustado, vendem, ao comprador, o imóvel descrito, transmitindo-lhe desde já, a posse, domínio, direitos e ações que sobre o mesmo tinham e exerciam, para que dele, o comprador use, goze e livremente disponha como bem e melhor lhe convier".

Apesar de ser uma minuta, sem a assinatura das partes envolvidas, o documento é mais um forte indício de que Lula é, de fato, o verdadeiro dono do Sítio Santa Bárbara. Em abril de 2015, VEJA revelou a existência do sítio usado por Lula para passar os fins de semana de descanso em Atibaia. Lula sempre negou ser o proprietário, embora tenha sido obrigado a admitir o uso do sítio. A propriedade é investigada pela Operação Lava Jato desde que VEJA revelou que a construtora OAS havia realizado obras de reforma no sítio.

Os investigadores também localizaram no apartamento do ex-presidente Lula em São Bernardo notas fiscais relacionadas à obra do Sítio Santa Bárbara. Um cronograma (imagem abaixo) detalhado das melhorias realizadas na propriedade durante a reforma também foi apreendido. No documento é possível identificar as principais obras realizadas na propriedade.Fonte:Veja

Decano do STF rebate Lula, fala em arrogância do petista e diz que criminosos não serão tolerados

Decano do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Celso de Mello atacou nesta quinta-feira a postura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, flagrado em grampo telefônico, disse que a Justiça brasileira está "totalmente acovardada". Mello abriu a sessão plenária no início da tarde de hoje para protestar contra o líder petista, a quem atribuiu ser detentor de uma "mente autocrática e leviana" que teme os rigores da lei brasileira.

Em uma conversa grampeada no dia 4 de março com a presidente Dilma Rousseff, Lula afirmou que as cúpulas dos poderes Judiciário e Legislativo estariam "acovardadas" e criticou a Operação Lava Jato e o juiz federal Sergio Moro no que chamou de "República de Curitiba". "Nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada, temos um Superior Tribunal de Justiça totalmente acovardado, um parlamento totalmente acovardado", disse o petista. "Estou sinceramente assustado com a República de Curitiba. Porque a partir de um juiz da primeira instância tudo pode acontecer nesse país. Tudo pode acontecer", completou ele.

As críticas de Lula, empossado hoje como ministro da Casa Civil para ser blindado no Judiciário e conseguir levar para o Supremo o processo em que é investigado no petrolão, foram classificadas por Celso de Mello como um reflexo evidente de "temor pela prevalência do império da lei e o receio pela atuação firme, justa, impessoal e isenta de juízes livres e independentes".

"A República, além de não admitir privilégios, repudia a outorga de favores especiais e rejeita a concessão de tratamentos diferenciados aos detentores do poder ou a quem quer que seja", continuou o decano. "Por isso, cumpre não desconhecer que o dogma da isonomia, que constitui uma das mais expressivas virtudes republicanas, a todos iguala, governantes e governados, sem qualquer distinção, indicando que ninguém, absolutamente ninguém, está acima da autoridade das leis e da Constituição de nosso país, a significar que condutas criminosas perpetradas à sombra do poder jamais serão toleradas e os agentes que as houverem praticado, posicionados ou não nas culminâncias da hierarquia governamental, serão punidos por seu juiz natural na exata medida e na justa extensão de sua responsabilidade criminal", disse.

Confira a íntegra da manifestação do decano:

Os meios de comunicação revelaram ontem que conhecida figura política de nosso país, em diálogo telefônico com terceira pessoa, ofendeu gravemente a dignidade institucional do Poder Judiciário, imputando a este tribunal a grosseira e injusta qualificação de ser 'uma Suprema Corte totalmente acovardada'.

Esse insulto ao Poder Judiciário, além de absolutamente inaceitável e passível da mais veemente repulsa por parte desta corte suprema, traduz no presente contexto da profunda crise moral que envolve os altos escalões da República, uma reação torpe e indigna, típica de mentes autocráticas e arrogantes que não conseguem esconder, até mesmo em razão do primarismo de seu gesto leviano e irresponsável, o temor pela prevalência do império da lei e o receio pela atuação firme, justa, impessoal e isenta de juízes livres e independentes, que tanto honram a magistratura brasileira e que não hesitarão, observados os grandes princípios consagrados pelo regime democrático e respeitada a garantia constitucional do devido processo legal, em fazer recair sobre aqueles considerados culpados em regular processo judicial todo o peso e toda a autoridade das leis criminais de nosso país.

 A República, além de não admitir privilégios, repudia a outorga de favores especiais e rejeita a concessão de tratamentos diferenciados aos detentores do poder ou a quem quer que seja. Por isso, cumpre não desconhecer que o dogma da isonomia, que constitui uma das mais expressivas virtudes republicanas, a todos iguala, governantes e governados sem qualquer distinção, indicando que ninguém, absolutamente ninguém, está acima da autoridade das leis e da Constituição de nosso país, a significar que condutas criminosas perpetradas à sombra do poder jamais serão toleradas e os agentes que as houverem praticado, posicionados ou não nas culminâncias da hierarquia governamental, serão punidos por seu juiz natural na exata medida e na justa extensão de sua responsabilidade criminal.Fonte:Veja

MPF em Curitiba preparava pedido de prisão de Lula

O Ministério Público Federal em Curitiba preparava a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula a Silva e pediria sua prisão preventiva. Ambos os pedidos estavam sendo ultimados para ser apresentados ao juiz Sergio Moro nesta quinta-feira — antes da primeira previsão de posse de Lula na Casa Civil, que deveria ser na próxima terça-feira.

A fundamentação do pedido de preventiva seriam as tentativas de obstrução da Justiça evidenciadas pelos grampos com autorização judicial — os anteriores à conversa com Lula, que só foi flagrada na reta final da interceptação telefônica

Assim como fora informado previamente de que haveria mandado de busca e apreensão em sua casa e nas dos filhos e assessores, Lula foi informado previamente da movimentação da força-tarefa.

O vazamento de que a prisão estava sendo preparada levou à conversa entre Lula e Dilma interceptada pela Polícia Federal. Por isso também a pressa da presidente para enviar ao novo “assessor”, já no aeroporto, o termo de posse antecipadamente, caso fosse “necessário”.
Por isso também foram antecipadas a publicação da nomeação de Lula e a data de sua posse.Fonte:Vera Magalhães(Radar On-line)

Câmara escolhe membros da comissão do impeachment

Quatro dias após a maior manifestação da história do país e com as ruas ainda tomadas por protestos contra a acomodação do ex-presidente Lula na Casa Civil, a Câmara dos Deputados deu a largada nesta quinta-feira à tramitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O primeiro passo foi a eleição dos membros da comissão especial que vai elaborar um parecer sobre a continuidade ou não da ação contra Dilma. O colegiado é composto de 65 deputados de todos os partidos na Casa.

Partidos que oficialmente apoiam o impeachment ocupam apenas dezoito cadeiras do colegiado. Dos oito representantes do PMDB, três parlamentares são abertamente pró-impeachment (Lúcio Vieira Lima, Mauro Mariani e Osmar Terra). A expectativa da oposição é que a insatisfação das ruas faça com que deputados aliados do Planalto acabem se rebelando e unindo-se contra Dilma. Nesta quarta-feira, o PRB deu início à debandada na base do governo e rompeu a aliança com Dilma. No fim deste mês, o PMDB vai deliberar se segue o mesmo caminho. Oposicionistas calculam que têm pelo menos 34 dos 65 votos, o que seria suficiente para aprovar o processo.

Os congressistas vão avaliar se Dilma cometeu crime de responsabilidade ao incidir na prática das chamadas pedaladas fiscais, condenadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), e ao editar decretos com aumento de despesa sem o aval do Congresso Nacional, o que é vetado por lei. Novas denúncias contra a petista, como a delação do ex-senador Delcídio do Amaral e os áudios que mostram que a presidente agiu para salvar Lula da Operação Lava Jato, podem ser incluídas para investigação do colegiado.

Essa é a segunda vez que o plenário da Câmara monta a comissão do impeachment. Em dezembro do ano passado, em uma dura derrota do governo, os parlamentares elegeram uma chapa articulada pela oposição e por dissidentes, contrariando o esforço do Planalto em alocar apenas membros governistas. A chapa alternativa, no entanto, acabou vetada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que motivou a realização de uma nova eleição.

Trâmite - Depois de eleita a comissão especial, abre-se prazo de 48 horas para a eleição do presidente e do relator do colegiado responsável pelo parecer prévio do impeachment. A proposta, no entanto, é que o comando do colegiado seja definido ainda nesta quinta-feira. A ideia da cúpula da Câmara é notificar a presidente Dilma Rousseff logo em seguida para que possa começar a contar o prazo de até 10 sessões para a apresentação de defesa pela petista.

A comissão especial tem prazo máximo de cinco sessões, contados a partir da manifestação da presidente ou do término das dez sessões, para apresentar um parecer a favor ou contrário ao pedido de derrubada de Dilma. Depois de o parecer lido no plenário da Câmara dos Deputados e publicado, o mesmo plenário tem 48 horas para pautar o tema para votação. O processo de impeachment é admitido se tiver apoio de pelo menos 342 votos.

Encerrada a fase de tramitação do processo de impeachment na Câmara, o caso é encaminhado em até duas sessões para o Senado Federal. É nesta Casa, segundo o Supremo Tribunal Federal, que é definida a abertura da ação de impedimento e decretado, como consequência, o afastamento da presidente. O Artigo 86 da Constituição estabelece que, "admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento (...) perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade".

Mesmo com o governo em crise permanente, o Palácio do Planalto ainda considera sua base aliada no Senado mais confiável do que na Câmara dos Deputados.

Confira abaixo quem são os integrantes da comissão do impeachment:

PMDB: João Marcelo Souza (MA), Leonardo Quintão (MG), Leonardo Picciani (RJ), Lúcio Vieira Lima (BA), Mauro Mariani (SC), Osmar Terra (RS), Valtenir Pereira (MT), Washington Reis (RJ)
PT: Arlindo Chinaglia (SP), Henrique Fontana (RS), José Mentor (SP), Paulo Teixeira (SP), Pepe Vargas (RS), Vicente Cândido (SP), Wadih Damous (RJ), Zé Geraldo (PA)
PSDB: Bruno Covas (SP), Carlos Sampaio (SP), Jutahy Junior (BA), Nilson Leitão (MT), Paulo Abi-Ackel (MG), Shéridan (RR)
PP: Aguinaldo Ribeiro (PB), Jerônimo Goergen (RS), Julio Lopes (RJ), Paulo Maluf (SP), Roberto Brito (BA)
PR: Edio Lopes (RR), José Rocha (BA), Maurício Quintella Lessa (AL), Zenaide Maia RN)
PTB: Benito Gama (BA), Jovair Arantes (GO), Luiz Carlos Busato (RS)
DEM: Elmar Nascimento (BA), Mendonça Filho (PE), Rodrigo Maia (RJ)
PRB: Jhonatan de Jesus (PRB), Marcelo Squassoni (SP)
PSC: Eduardo Bolsonaro (SP), Marco Feliciano (SP)
SD: Fernando Francischini (PR), Paulo Pereira da Silva (SP)
PEN: Junior Marreca (MA)
PHS: Marcelo Aro (MG)
PTN: Bacelar (BA)
PSD: Rogério Rosso (DF), Júlio César (PI), Paulo Magalhães (BA), Marcos Montes (MG)
PROS: Eros Biondini (MG), Ronaldo Fonseca (DF)
PCdoB: Jandira Feghali (RJ)
PSB: Bebeto (BA), Danilo Forte (CE), Fernando Coelho Filho (PE), Thadeu Alencar (PE)
PDT: Weverton Rocha (MA), Flávio Nogueira (PI)
PPS: Alex Manente (SP)
PSOL: Chico Alencar (RJ)
PV: Evair de Melo (ES)
PTdoB: Silvio Costa (PE)
PMB: Weliton Prado (MG)
Rede: Aliel Machado (PR)

Fonte:Veja

Gravação mostra que era filho de Lula quem autorizava visitas no sítio de Atibaia

Em conversa telefônica analisada pelo MPF (Ministério Público Federal), Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, era o responsável por autorizar a entrada de visitantes no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP).

O relato está em uma série de documentos da MPF e da Polícia Federal divulgada nesta quarta-feira (16) pelo juiz Sergio Moro, que conduz em primeira instância a investigação da Operação Lava Jato.

Para o MPF, Fabio Luis era responsável por autorizar a entrada de pessoas no sítio. Isso acontecia até mesmo com Kalil Bittar, irmão do empresário Fernando Bittar que ao menos no papel é dono do sítio.

De acordo com a investigação, “soa bastante estranho” que seja Fabio Luiz o responsável por autorizar a visita do irmão de Fernando Bittar.
Segundo a transcrição do grampo feita pelo MPF, em uma conversa ocorrida no dia 26 de fevereiro, Kalil pede a Fábio autorização para levar alguém ao sítio de Atibaia. No dia seguinte a este, é Fábio quem liga para o caseiro anunciando a chegada de Kalil.

DONO DA CHAVE
Dias antes, Lula questiona um de seus empregados a localização da chave do sítio Santa Bárbara. Lula é avisado de que a chave está com Marcos, que para o MPF é Marcos Cláudio Lula da Silva, filho de Lula. O ex-presidente cobra a chave do sítio, pois gostaria de ir ao local na manhã do dia seguinte. De acordo com o MPF, “tal circunstância, em harmonia com outros elementos colhidos na investigação, dão conta que de fato o sítio é pertencente a Lula, pois a chave não fica com Fernando Bittar e Jonas Suassuna, mas com LULA e seus filhos”.Fonte:Reinaldo Azevedo

Dilma critica ‘violação das prerrogativas da Presidência da República’ com grampos

Diferente da nota mais amena publicada ainda na noite desta quarta-feira (17) após a divulgação dos grampos telefônicos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (veja aqui), a presidente Dilma Rousseff criticou o que chamou de “violação das prerrogativas da Presidência da República”. “Mudaram tempos de verbo. Mudaram agentes e ocultaram e estou guardando essa assinatura desse termo de posse como uma prova. Ocultaram que fomos buscar essa assinatura [mostrando o documento]. A posse ocorreria aqui. A dona Marisa está doente. Ele está aqui para mostrar a determinação em participar do governo”, atacou Dilma, apontando que as gravações foram feitas de maneira ilegal. “Repudio – total e integralmente – as versões contra esse fato”, bradou a presidente. “Não há justiça quando gravações são tornadas públicas de força seletiva para execração de alguns investigados e quando depoimentos são considerados fatos”, citou Dilma, ao tratar como “fato grave”, “uma agressão à cidadania e a nossa Constituição”.Fonte:Bahia Noticias

Gilmar Mendes afirma que gravação de conversa de Dilma e Lula é válida

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o episódio desta quarta-feira (16), envolvendo o vazamento do áudio da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, através do juiz Sérgio Moro, “não é bom para a Justiça como um todo”.  A declaração foi dada ao Jornal da CBN. Gilmar Mendes ainda declarou que considera as gravações válidas e que não há dúvida sobre a legalidade da gravação.

O ministro também pontuou que a nomeação de Lula para a Casa Civil tinha o objetivo de blindar o ex-presidente e que as gravações confirmaram a tentativa de obstrução da justiça. “A proteção que se buscou com esse tipo de expediente tinha não só o objetivo da retirada do processo de Curitiba. É também como se tivesse buscando um refúgio da procuradoria de Curitiba, e isso requer da procuradoria geral maiores cuidados”, avaliou Gilmar. Sobre as críticas feitas por Lula ao Supremo, o ministro diz que pode ser encarado como elogios, pois Lula queria que o “tribunal ficasse de cócoras para atender aos seus pedidos”.

“Ele reclama que não está sendo atendido, e isso quer dizer que as instituições estão funcionando normalmente”, salienta. O ministro também pondera que a tentativa de mudar o processo para o STF é diante de uma tradição da Corte em não decretar prisão preventiva, por não ser um tribunal criminal, mas pontua que o Supremo tem seriedade e atua bem nessas demandas. Ele ainda avalia que o quadro político se agrava a todo momento no país e que isso afeta a economia, e que é preciso que as “instituições mantenha o país em funcionamento e combater a desinstitucionalização e não permitir que abusos sejam perpetrados”. Por fim, ele disse que é as autoridades tomem providências contra o ex-presidente por insuflar a violência, ao falar que ‘coxinhas’ seriam espancados.Fonte:Bahia Noticias

Rui diz que grampos são ilegais: ‘Esse é o primeiro passo para uma tragédia no país’

O governador Rui Costa defendeu, nesta quinta-feira (17), as acusações contra a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva feitas após a divulgação de grampos telefônicos de ligações feitas pela Polícia Federal. Durante evento de formatura de soldados da Polícia Militar, simultâneo à posse de Lula como ministro da Casa Civil em Brasília, Rui se recusou a comentar o conteúdo da série de conversas do ex-presidente – liberada nesta quarta (16) pelo juiz federal Sérgio Moro. “Eu não vou comentar conteúdo obtido ilegalmente.

 Se pegam uma escuta de quem tem foro privilegiado [é ilegal]. O Moro não tinha autorização pra fazer grampo telefônico de presidente e ministro. Ele não tem autoridade legal. Eu não sou advogado, mas é um Bê-a-Bá. Quando você grampeia uma pessoa que não tem foro, mas se comunicou com uma pessoa que tem, aquele trecho não pode ser revelado, a não ser pela autoridade competente do caso, o STF. E ao invés de enviar para o STF, ele enviou pra rede de televisão. Então ele cometeu uma ilegalidade, um crime.

[Hoje é] uma ligação do ministro Jaques Wagner. Pode ser a sua amanhã”, criticou o governador. Para o petista, a liberação destes dados é “o primeiro passo para uma tragédia no país” e o próximo será o vazamento da vida privada das pessoas. “Eu espero que todos os partidos, inclusive o PT, sejam colocados do avesso, seja tudo apurado. O que não pode é engavetar a denúncia de uns e a de outro ser exposta.

Do mesmo jeito que a gente tem famílias em que um é Bahia e outro é Vitória, nós podemos ter um que seja de um partido e outro que seja de outro partido. Nós não precisamos nos agredir porque somos de partidos diferentes. Não podemos cultuar o ódio entre as pessoas só porque pensam diferente. Isso não vai levar o Brasil para um lugar bom”, avaliou.Fonte:Bahia Noticias

Rui: Lula é único que pode ‘mudar rumo’ do país e minimiza nomeação para ministério

A nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a vaga de ministro-chefe da Casa Civil foi anunciada sob forte polêmica. E as críticas só aumentaram após a divulgação, nesta quarta-feira (16), de grampos telefônicos feitos em ligações do mais novo membro do Palácio do Planalto. Mesmo assim, o governador Rui Costa acredita que a nomeação não vai interferir nos inquéritos que envolvem o ex-presidente. “Qual é o problema? Ele vai poder ser intimado, vai poder prestar contas, vai poder ser investigado, tudo”, minimizou. Para Rui, Lula deve ser condenado caso tenha cometido irregularidades, mas antes ele precisa ser condenado.

 “Eu não estou pedindo tratamento diferente pra ninguém. Se comprovar que ele emitiu o patrimônio, que haja condenação. Evidente que se um irmão, uma pessoa que a gente gosta, cometer uma irregularidade, nós vamos ficar tristes. Mas entendemos que ele em que pagar pelo erro. Agora, ele tem que ter direito ao processo normal, direito a se defender”, avaliou.

O governador defendeu, ainda, a manutenção do governo federal e a nomeação de Lula como saídas para a crise. “Não acredito no processo de impeachment. Eu acho que pro Brasil voltar a crescer nós temos que superar esse assunto. [...] Eu acho que ele [Lula], hoje, é a única pessoa que tem condições de mudar o rumo da política macroeconômica e da condução do nosso país.

Fora isso qual é a alternativa? É o golpe? É a interrupção do mandato? É o caos? Nós vamos passar mais dois anos com o país paralisado? Eu não quero isso”, concluiu.Fonte:Bahia Noticias

quarta-feira, 16 de março de 2016

Lula diz que bancada do PT tem que colocar medo em Moro

Em conversa com o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), o ex-presidente Lula combinou estratégias ofensivas contra a equipe da Operação Lava Jato. Segundo Lula, ele estava "botando muita fé de que se nossa bancada tiver animada ela pode fazer a diferença nesse processo com o Moro, com Lava Jato, com qualquer coisa, sabe?". "Eu acho que eles têm que ter em conta o seguinte, bicho, eles têm que ter medo. Eles têm que ter preocupação... um filho da puta desses qualquer que fala merda, ele tem que dormir sabendo que no dia seguinte vai ter dez deputados na casa dele enchendo o saco, no escritório dele, enchendo o saco, vai ter uma representação no Supremo Tribunal Federal, vai ter qualquer coisa", afirma o ex-presidente. Na conversa, Lula sugere ainda: "porque a gente não pode achincalhar?".Fonte:Bahia Noticias

STF pode manter investigação sobre Lula com Moro, avalia Mendes

"É como nomear um empreiteiro para o Ministério dos Transportes." Foi com essa metáfora que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou nesta quarta-feira a escolha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil.

Segundo ele, o tribunal já tem jurisprudência para rever o foro privilegiado em caso de tentativa de burla à Justiça. Em outubro de 2010, às vésperas de ser julgado pelo plenário, o então deputado Natan Donadon renunciou ao mandato parlamentar para retirar a tramitação de seu caso do STF. Na época, porém, o Supremo reconheceu a clara tentativa do então parlamentar de enganar a Justiça e atrasar a conclusão do caso e manteve o processo no tribunal.

Na avaliação de Gilmar Mendes, o STF deve ser provocado para deliberar se a investigação contra o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato pode ser mantida na primeira instância e sob responsabilidade do juiz Sergio Moro, mesmo com a nomeação de Lula para a Casa Civil. "Se o tribunal, numa questão de ordem, puder chegar à conclusão de que, para esses fins, a nomeação não é válida, mantém-se o processo no âmbito do primeiro grau", disse o ministro do STF.

"Acho que é um assunto digno de preocupação para o tribunal. Imaginem os senhores que daqui a pouco a presidente da República decida nomear um desses empreiteiros que estão presos em Curitiba como ministro do Transporte ou da Infraestrutura. Nós passamos a ter uma interferência muito grave no processo judicial. Precisamos meditar sobre isso", completou Mendes. "Se amanhã houvesse a designação de um empreiteiro como ministro do Transporte, um empreiteiro preso, teríamos a cessação da competência do juiz Moro? Essa é a pergunta que nós temos que nos fazer."

E prosseguiu: "[Lula] Vem para fugir da investigação que se faz em Curitiba, deixando este tribunal muito mal no contexto geral. É preciso muita desfaçatez para manobrar dessa forma as instituições. É preciso ter perdido aquele limite que distingue civilização de barbárie".

Tutor - No julgamento que a corte faz nesta quarta-feira, de recursos que contestam o rito de impeachment a ser seguido no processo contra a presidente Dilma Rousseff, Gilmar Mendes voltou a condenar, desta vez em plenário, a escolha do ex-presidente para o primeiro escalão do governo e disse que, com o agravamento da crise política no país, Dilma teve de recorrer a um "tutor" para governar em seu lugar.

Segundo o ministro, desde que o Supremo definiu, em dezembro, as regras para o rito de impeachment de Dilma, "a crise política só piorou" e "se agravou a ponto de a presidente buscar agora um tutor para colocar no seu lugar de presidente". "Ela assume aí outro papel. Eu disse naquele momento [no julgamento do rito de impeachment] que não se salva quem não merece ser salvo. [Lula] É um tutor que vem com problemas criminais muitos sérios, mudando inclusive a competência do Supremo Tribunal Federal, tema que vamos ter que discutir", declarou.Fonte:Veja

IF Baiano – Campus Serrinha abre seleção para tradutor/intérprete de libras

O Instituto Federal Baiano – Campus Serrinha está com inscrições abertas e gratuitas, no período de 14 a 18 de março, para seleção simplificada com vistas a contratar 1 (um) tradutor/intérprete de libras.

O contrato com duração de doze meses é para um regime de 40 horas semanais. A remuneração (vencimento mais auxílios) tem como vencimento básico R$ 2.175,17.

O profissional irá atuar no ensino básico, técnico e tecnológico para garantir que estudantes, que não se comunicam oralmente, tenham acesso ao currículo.

Contato:

Estrada Vicinal de Aparecida, s/n,

Bairro Aparecida

Serrinha – Bahia

CEP 48.700-000

Quem somos: O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano) foi criado em 2008 e é uma instituição de ensino médio e superior, focado na Educação Profissional e Tecnológica. Agrega as antigas Escolas Agrotécnicas Federais e as Escolas Médias de Agropecuária Regionais da Ceplac (EMARC) presentes na Bahia. Atualmente, possui campus nos municípios de Catu, Senhor do Bonfim, Santa Inês, Serrinha, Guanambi, Valença, Teixeira de Freitas, Itapetinga, Uruçuca, Bom Jesus da Lapa e Governador Mangabeira. Em breve, terá mais 3 (quatro) campi nas cidades de Alagoinhas, Itaberaba e Xique-Xique (em fase de construção).

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