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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quinta-feira, 7 de abril de 2016

O que você precisa saber sobre a criptografia do WhatsApp

Então, acordamos anteontem, dia 5, abrimos o WhatsApp para verificar se chegaram mensagens em algum grupo da família, ou de colegas de trabalho, e nos deparamos com o seguinte alerta:

“As mensagens que você enviar para esta conversa e chamadas agora são protegidas com criptografia de ponta-a-ponta.”

Para quem acompanha este blog, não se trata de uma novidade tão grande. Antecipei neste post que o serviço implantaria esse tipo de criptografia. A pergunta que fica, porém: o que você, e todos nós, temos a ver com isso? Acompanhe:

As mensagens no WhatsApp ficarão mais seguras. Isso é bom para todos os usuários. Como funciona a tal ponta-a-ponta: quando a pessoa A envia para a B um texto, um vídeo, ou uma chamada, o conteúdo recebe uma criptografia única. Só que tem a chave para abrir esse código é a ponta B, o receptor. Assim, nenhum outro usuário tem acesso à mensagem, mesmo por meio de técnicas de hackers (sim, pode haver brechas; mas ainda não as descobriram). Aliás, nem funcionários do próprio WhatsApp conseguirão quebrar essa criptografia. Ao menos é o que é vendido pela empresa.

Só que, em teoria, isso impedirá que a Justiça tenha acesso ao conteúdo das mensagens. E daí? Celebram os criminosos, como traficantes que usam o serviço para seus negócios e terroristas. Na prática, se o FBI, ou a PF brasileira, pedir para ver o que um suspeito papeou pelo aplicativo, não terá resposta. O WhatsApp diz que simplesmente não conseguirá colaborar, pela impossibilidade de quebrar o código.

Isso quer dizer que se o FBI demandar as trocas de mensagens de um terrorista do Estado Islâmico que pretende atacar, digamos, em um exercício mental bem forçado, brasileiros que transitam por um ponto turístico da Turquia, não haverá colaboração.

Já são previstas as brigas judiciais em torno dessa novidade do WhatsApp. Aliás, não só “previstas”. Há várias em andamento. No Brasil, a PF pediu dados de um usuário, traficante, e a empresa não colaborou. Uma das consequência foi a prisão de um executivo do Facebook (logo depois, liberado). Nos EUA, o Departamento de Justiça já requisitou informações de suspeitos que usaram o app para conversas (perdoe a repetição) suspeitas. Como não houve retorno, estuda como proceder com a questão.

Nessas histórias, há um radicalismo de ambos os lados. Típico da era digital.

Numa ponta, o governo exige que a empresa colabore a qualquer custo, mesmo que para isso comprometa a segurança virtual dos cidadãos. Vide a briga do FBI contra a Apple para desbloquear o iPhone de um terrorista. A companhia se recusou a criar o que se conhece como “porta dos fundos” em seu sistema operacional – o que fragilizaria não só o smartphone do investigado, como o de todos os donos de iPhones. Aí, o FBI insistiu, dizendo que essa era a única forma de continuar com seu trabalho. Porém, pouco depois, recuou, dizendo que conseguiu, por conta, hackear o aparelho (ou seja, não era a única forma).

Na outra ponta, a empresa (aqui, entenda como WhatsApp, mas também outras do setor, como Apple e Google, que compram brigas similares) deixa claro que tá nem aí para os pedidos da Justiça. Simplesmente codificará tudo. Sem fornecer chave, para quem for.

Como é típico das posições extremas, ambas prejudicam a sociedade. O que deveria ser procurado é um meio-termo, um equilíbrio justo e benéfico para essa balança de forças. Um que garantisse a proteção de todos os usuários dos serviços digitais. Mas que, ao mesmo tempo, permitisse à empresa ter recursos para colaborar com investigações pontuais, quando isso fosse exigido. Afinal, quando a balança pesa para só um lado, seja qual for ele, ela pode quebrar.Fonte:Filipe Vilicic:É jornalista e editor de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de VEJA

Pelé relata erro médico em operação no quadril; cirurgião nega

Pelé afirmou ter sido vítima de um erro médico numa cirurgia realizada em seu quadril, em novembro de 2012, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Na quarta-feira, o ex-jogador afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que foi obrigado a realizar uma nova operação em dezembro do ano passado, nos Estados Unidos, para corrigir o equívoco na implantação de uma prótese entre o fêmur e bacia. Nesta quinta, o médico responsável negou o erro.

"Segundo os médicos que me analisaram, teve um erro na técnica dos médicos brasileiros. Eu tinha um problema na resistência e a dor não passava de jeito nenhum", contou o tricampeão mundial. De acordo com Pelé, os médicos americanos explicaram que as dores que ele sentia se deviam ao fato de ele ter colocado apenas um parafuso para segurar a prótese. Em Nova York, foram utilizados três parafusos. Pelé, de 75 anos, disse que se sente bem agora e não enfrenta mais dores.

O doutor Roberto Dantas, médico do Albert Einstein responsável pela cirurgia de 2012, rebateu as declarações do ex-jogador em entrevista ao site do jornal O Estado de S. Paulo. "Não existe nada de erro médico, o Pelé entendeu errado. Esta história do parafuso que ele conta, ele entendeu errado. Antes que o Pelé fosse aos Estados Unidos para esta nova cirurgia, repetimos todos os exames e não encontramos de modo algum nada errado na prótese do quadril", garantiu.

Dantas alegou que o incômodo que Pelé mencionou não foi causado por erro nenhum. "A dor a que ele se referia era devido a uma fibrose lateral no quadril. Os exames não evidenciavam erro. Depois da primeira cirurgia, já tínhamos proposto outra cirurgia ao Pelé no Brasil, mas por diversos fatores ele preferiu fazer fora."Fonte:Veja

Aos 35 anos, Macaulay Culkin anuncia aposentadoria

Macaulay Culkin tem apenas 35 anos, mas decidiu se aposentar da carreira de ator - apesar de não estar trabalhando com tanto afinco assim na área. Famoso pelo seu papel como o garoto Kevin McCallister, em Esqueceram de Mim (1990) e Esqueceram de Mim 2 - Perdido em Nova York (1992), ele anunciou em entrevista à revista americana New York Magazine que seus dias de atuação chegaram ao fim.

"Eu sou um homem nos meus trinta e poucos anos que está essencialmente aposentado. Eu vou onde o vento me levar", disse a ex-estrela mirim, que atualmente mora em Nova York. Ele ainda afirmou sentir falta de algum tempo sem o assédio das pessoas. "Eu costumo caminhar às 2 ou 4 horas da manhã, porque não tem ninguém nas ruas e é fácil não ser reconhecido", contou.

O ator, que frequentemente viaja à Paris, disse que andar sem ser incomodado é muito mais comum na capital francesa, o que o agrada. Ele chegou a pensar que as pessoas não sabiam quem ele era fora dos Estados Unidos. "Eu percebi então que eles até me reconhecem, mas simplesmente não se importam. Eu fiquei pensando: 'Onde essas pessoas estiveram em toda a minha vida?'", disse.

Nos últimos anos, o ator tem feito trabalhos esporádicos e sem muita repercussão. Depois do auge da fama na infância, Culkin enfrentou problemas com drogas e chegou a ser preso em 2004, em Oklahoma, por porte de maconha. Seu último filme foi Adam Green's Aladdin, previsto para estrear nos EUA no dia 15 de abril. Se a aposentadoria for levada a sério, este será o último trabalho como ator do americano.Fonte:Veja

Juros do cartão de crédito já passam de 430% ao ano

Os juros médios do cartão de crédito alcançaram o patamar de 432,24% ao ano em março, segundo pesquisa da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). O avanço reflete o aumento de 0,23 ponto porcentual nos juros ao mês, que subiram de 14,72% em fevereiro para 14,95% em março.

Os juros do cheque especial tiveram alta de 0,20 ponto percentual, ficando em 263,71% ao ano. Entre fevereiro e março, os juros médios dessa modalidade de crédito passaram de 11,16% ao mês para 11,36%.

A taxa média de juros para pessoa física subiu de 7,77% ao mês em fevereiro para 7,89% em março, o que representa uma taxa média de 148,76% ao ano. O aumento refletiu os reajustes nas seis modalidades de crédito pesquisadas, incluindo os juros do comércio, financiamento de automóveis, empréstimo pessoal em bancos e crédito ofertado por financeiras.

Para o diretor executivo de Estudos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, o aumento dos juros busca compensar possíveis perdas das instituições financeiras com a inadimplência.

"O cenário econômico aumenta o risco do crescimento nos índices de inadimplência. Este cenário se baseia no fato dos índices de inflação mais elevados, aumento de impostos e juros maiores que reduziram a renda das famílias", ressaltou Oliveira sobre os fatores que podem levar os tomadores de crédito a terem dificuldade de honrar compromissos.

As taxas médias de juros para pessoa jurídica ficaram em 69,59% ao ano em março. O porcentual significa um crescimento de 0,07 ponto porcentual, de 4,43% ao mês em fevereiro para 4,50% no mês passado.

De acordo com a Anefac, com o cenário econômico adverso, a tendência é que os juros continuem a se elevar nos próximos meses.
(Com Agência Brasil)

Chanceler adia ida ao Senado para explicar plano de fuga de Lula e telegrama sobre ‘golpe’

O ministro de Relações Exteriores Mauro Vieira pediu nesta quinta-feira adiamento de sua ida à Comissão de Relações Exteriores do Senado para explicar o plano secreto de fuga do ex-presidente Lula, revelado por VEJA, e as circulares telegráficas do Itamaraty que alertavam embaixadas brasileiras sobre o risco de um "golpe" contra a presidente Dilma Rousseff. Vieira iria depor sobre os dois episódios no próximo dia 14, mas, segundo comunicado enviado ao Senado, ele estará em viagem a Angola na data. O depoimento foi remarcado para o dia 12 de maio.

VEJA detalhou que, diante do avanço das investigações da Lava Jato e o risco de um pedido de prisão, aliados de Lula, entre os quais o ex-ministro Nelson Jobim, articularam um plano sigiloso para a fuga do ex-presidente. Conforme o plano, o petista pediria asilo, possivelmente à Itália, alegando perseguição política, para, na prática, escapar de uma eventual punição imposta pela Justiça brasileira. Em troca da anistia negociada com um país amigo, Lula aceitaria ficar dez anos fora do Brasil. O petista é investigado na Lava Jato por ter recebido favores de empreiteiras que atuaram no petrolão e escondido patrimônio.

Na última semana, a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) apresentou requerimento para que o ministro Mauro Vieira prestasse informações sobre o plano de fuga de Lula. A parlamentar argumenta que não se justifica o pedido de asilo, uma vez que o Brasil tem estruturas democráticas sólidas.
No depoimento que dará à comissão no dia 12 de maio, o chanceler também deve explicar as circulares enviadas pelo Itamaraty a embaixadas brasileiras com referências a um suposto "golpe" em curso no Brasil. Nesta quinta, Vieira enviou à comissão informação de que foi aberto um processo administrativo disciplinar contra o autor dos telegramas, o ministro Milton Rondó Filho, que chefia uma seção de combate à fome no Ministério.

PGR defende anulação de ato de nomeação de Lula como ministro da Casa Civi

O procurador-geral da República Rodrigo Janot encaminhou nesta quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer em que defende que seja anulado o ato de nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. O chefe do Ministério Público se valeu, entre outros argumentos, dos grampos telefônicos em que Lula mostra preocupação com a tramitação do processo penal contra ele na 13ª Vara Federal de Curitiba, sob responsabilidade do juiz Sergio Moro, e em que avalia estar "assustado" com a "República de Curitiba", em referência aos procuradores da Operação Lava Jato. O grampo mais revelador, porém, é aquele em que o petista e a presidente Dilma Rousseff discutem a assinatura do termo de posse "em caso de necessidade". Depois da manifestação do de Janot, o ministro Gilmar Mendes, que é relator do caso, já liberou o processo para ser pautado no plenário do STF.

Ao analisar o caso, Janot afirma que, a despeito do discurso de governistas de que a nomeação de Lula poderia fortalecer a articulação política do governo e alçá-lo à condição de negociador político, "os predicados do nomeado, todavia, não justificam as circunstâncias anormais da antecipação da posse e da entrega de um termo para que fosse assinado, caso não pudesse comparecer à cerimônia". "Se havia óbice à posse, por qualquer motivo, naturalmente existiria também à entrada dele em exercício, o que afastaria a urgência da remessa do termo à pessoa do nomeado, já que ele estaria impossibilitado de colaborar na qualidade de ministro", afirma Janot.

Para o procurador-geral, existem indícios claros, com base na análise dos acontecimentos que envolvem o petista, de que sua nomeação seria uma fraude à Justiça por garantir foro privilegiado ao ex-presidente unicamente para que ele não fosse julgado por Sergio Moro. Rodrigo Janot cita, em sua argumentação, a dança de cadeiras promovida no Palácio do Planalto para abrir uma vaga a Lula na Casa Civil. "A sofreguidão para inserir o ex-Presidente no cargo de Ministro de Estado Chefe da Casa Civil levou o Governo Federal a designar seu anterior ocupante, o Senhor Jaques Wagner, para o cargo de Chefe do Gabinete Pessoal da Presidente da República, que até então possuía natureza especial e foi apressadamente transformado em cargo de ministro pela Medida Provisória 717", relata o MP.

"O momento da nomeação, a inesperada antecipação da posse e a circunstância muito incomum de remessa de um termo de posse não havida à sua residência reforçam a percepção de desvio de finalidade", completa. Segundo Janot, aceleraram as articulações do governo para nomear Lula como ministro situações como a delação premiada do ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral, e a denúncia e o pedido de prisão feitos pelo Ministério Público de São Paulo. "Nesse cenário, a nomeação e a posse do ex-Presidente foram mais uma dessas iniciativas, praticadas com a intenção, sem prejuízo de outras potencialmente legítimas, de afetar a competência do juízo de primeiro grau e tumultuar o andamento das investigações criminais no caso Lava Jato", critica Rodrigo Janot.

"A transgressão ao componente ético e jurídico dos princípios constitucionais da legalidade, da impessoalidade e da moralidade administrativa por ato do poder público impõe declaração de nulidade, ainda que concorram para sua motivação finalidades legítimas", conclui o procurador-geral.
Em uma primeira manifestação, o chefe do MP havia alegado que Lula poderia ser ministro, mas defendido que o processo que tramita contra ele permanecesse nas mãos do juiz Sergio Moro.

Desvio de finalidade - No último dia 18, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar em ação impetrada pelos partidos PPS e PSDB para impedir a nomeação do ex-presidente Lula como ministro. Como justificativa para a decisão, o magistrado traçou um paralelo com a decisão do STF sobre o ex-deputado Natan Donadon, que renunciou ao seu assento na Câmara para impedir o julgamento iminente de uma ação contra ele no STF, fazendo com que o caso reiniciasse na primeira instância. Segundo o ministro, a situação de Lula é inversa - sua nomeação como ministro levaria seu caso para a corte superior - mas a finalidade de driblar a Justiça seria idêntica. A decisão cita estudo do jurista Vladimir Passos de Freitas, cuja conclusão é a de que nomear pessoa para lhe atribuir foro privilegiado é ato nulo.

Segundo Mendes, a nomeação de Lula teria sido feita com "desvio de finalidade": apesar de estar em aparente conformidade com as prerrogativas que a presidente tem para escolher ministros, ela conduziria a "resultados absolutamente incompatíveis" com a finalidade constitucional dessa prerrogativa e por isso seria um ato ilícito.

STF homologa delação premiada de executivos da Andrade Gutierrez

O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), homologou a delação premiada dos executivos da Andrade Gutierrez, segundo fontes com acesso às investigações. Entre os depoimentos validados está a colaboração do ex-presidente da empresa Otávio Azevedo e do ex-diretor executivo Flávio Barra.

No total, onze executivos da companhia participaram dos depoimentos. Depois da Odebrecht, a Andrade é a segunda maior empreiteira do país. Conforme revelou VEJA, Azevedo contou aos procuradores que pagou propina em forma de doações legais às campanhas da presidente Dilma Rousseff e de seus aliados. Para comprovar os relatos, ele teria apresentado um vasto material com planilhas, minutas de contratos e demonstrativos bancários que apontam os repasses.

Em sua confissão, Azevedo contou que foi procurado, em 2014, pelo então tesoureiro da campanha de Dilma à reeleição, Edinho Silva, atual ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, e por Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete e atual assessor especial de Dilma. Eles queriam 100 milhões de reais a mais do que a quantia que a empreiteira havia combinado "doar" à campanha da petista. Como a pressão continuou, a Andrade "doou" mais 10 milhões de reais à campanha petista. Em 2014, a campanha de Dilma recebeu oficialmente 20 milhões de reais da empresa.

Segundo delação de Azevedo, pagar propina por obras no governo petista era regra em qualquer setor - e não uma anomalia apenas da Petrobras. Ele relata que, no governo Lula, cobrava-se propina de 1% a 5% das empreiteiras interessadas em participar dos consórcios que executavam as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O negociador do pacote de corrupção, de acordo com o empreiteiro, era Ricardo Berzoini, atual ministro da Coordenação Política. Também participavam do suposto achaque Erenice Guerra, ex-chefe da Casa Civil de Lula e braço-direito de Dilma, e Antonio Palocci, ex-chefe da Casa Civil de Dilma e braço-direito de Lula, de acordo com Azevedo.

De acordo ainda com os depoimentos, a Andrade participou de esquemas de corrupção em obras do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), Angra 3, hidrelétrica de Belo Monte e de estádios da Copa do Mundo de 2014.

Antes de homologar as delações, um juiz auxiliar do ministro Teori Zavascki ouviu os executivos para confirmar a legalidade do acordo. A partir de agora, a Procuradoria-Geral da República pode solicitar abertura de inquéritos ou oferecer denúncias com base nos indícios apontados pelos delatores. As informações relativas à campanha de 2014 também devem ser usadas nos processos que correm no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pedem a cassação da chapa da presidente Dilma e do vice-presidente Michel Temer.

Questionado se confirmava a homologação, Teori afirmou que cumprirá a lei sobre o sigilo das delações premiadas. "Em matéria de delação premiada, a lei estabelece que tudo tem que ser mantido em sigilo. Enquanto as partes não abrirem mão do sigilo, eu vou cumprir a lei", afirmou o ministro.
(Com Estadão Conteúdo)

Angelina Jolie é hospitalizada pesando 35 kg com crise anoréxica

De acordo com rumores da imprensa americana, Angelina Jolie, uma das principais estrelas de Hollywood está internada em estado grave, com uma forte crise anoréxica. O 'The National Enquirer', divulgou que a atriz está internada por sofrer de "câncer, anorexia e paranoia". A publicação disse também que Angelina estaria pesando 35 kg

O marido Brad Pitt foi quem provavelmente decidiu internar a estrela. Ele teria ameaçado pedir o divórcio caso a esposa continuasse sem se alimentar. O jornal britânico "The Mirror" descreveu Angelina Jolie como "dolorosamente fina" após a aparição pública da atriz no lançamento do filme Kung Fu Panda3.

Em 2013, Angelina foi submetida a uma cirurgia para retirar as mamas, para evitar câncer de mama e de ovário. Exames apontaram que ela tinha 87% de chance de desenvolver a doença.

Defesa de Lula pede ao STF investigação contra Moro por escuta ilegal

BRASÍLIA – A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que determine ao Ministério Público Federal a abertura de investigação contra o juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Lava-Jato na primeira instância, por permitir escuta telefônica “com objetivos não autorizados em lei”. A lei que trata do tema estipula pena de dois a quatro anos de prisão, mais o pagamento de multa, para quem comete esse crime. Os advogados de Lula também pedem que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a corregedoria do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região apurem se Moro cometeu desvio de conduta.

A defesa Lula argumenta que Moro não poderia ter grampeado o celular ou o telefone do escritório do advogado Roberto Teixeira, contratado pelo petista. Isso porque, pela lei, uma interceptação telefônica só pode ser determinada quando o alvo da escuta estiver sendo formalmente investigado. Segundo a defesa, Teixeira só passou a figurar na lista de investigados depois de deferida a escuta.

“Resta evidente que o juiz federal Sérgio Moro baseou sua autorização unicamente na relação pessoal que este (Roberto Teixeira) possui com seu cliente, tendo, então, buscado fundamentar ‘post factum’ (depois) as interceptações autorizadas”, diz o documento da defesa, que leva a assinatura de Teixeira e outros sete advogados do mesmo escritório. Segundo a ação, a escuta teria atingido 25 advogados e pelo menos 300 clientes.

Ainda segundo a defesa do petista, a medida tomada por Moro teve “a evidente finalidade de monitorar atos e a estratégia de defesa do seu constituinte, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, configurando um grave atentado às garantias constitucionais da inviolabilidade das comunicações telefônicas e da ampla defesa e, ainda, clara afronta à inviolabilidade telefônica garantia pelo Estatuto do Advogado”, diz a peça. O documento diz que “pretendeu-se, com a inclusão do número de celular do peticionário (Teixeira), promover-se espionagem e perseguição”.

Na terça-feira, Moro enviou ao STF sua defesa contra essas acusações. Ele afirmou que mandou gravar as conversas feitas pelo telefone do escritório de Teixeira sem saber que o número era do estabelecimento. Moro informou que, no pedido de interceptação telefônica feito pelo Ministério Público, o número foi citado como de propriedade da empresa LILS Palestras, de propriedade de Lula. Segundo o juiz, a empresa alterou o número durante as investigações para confundir a Justiça.

Moro anexou documento do Ministério Público dizendo que houve “ausência de boa-fé dos investigados”, porque, depois que a linha telefônica passou a ser monitorada, foi alterada a indicação do telefone da empresa LILS Palestras no cadastro do CNPJ. “Foi indicado novo número de telefone inexistente”, diz documento assinado por integrantes da força-tarefa da Lava-Jato, liderada pelo procurador da República Deltan Martinazzo Dallagnol. “Tal situação, que revela possível alteração de provas, tem o único propósito de levar a erro as autoridades judiciais quando a pertinência da indicação do terminal”, concluem os investigadores.

A defesa de Lula rebateu essa alegação. Disse que uma norma do CNJ estabelece que o juiz, antes de autorizar a escuta, precisa checar o número com a companhia telefônica, e não “em pesquisa genérica na internet”, como teria feito os investigadores da Lava-Jato, segundo os advogados. Na mesma ação, a defesa pede para Moro enviar ao STF quantas ligações foram interceptadas no escritório e quais agentes da força-tarefa da Lava-Jato tiveram acesso ao material. O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no STF, vai decidir se concede ou não os pedidos.

Os advogados também alegaram que Moro foi informado da titularidade da linha, ao menos duas vezes, pela operadora de telefonia. E, apesar disso, as escutas foram mantidas por aproximadamente 30 dias. Segundo a defesa, a partir do primeiro minuto de gravação seria possível detectar o suposto equívoco, “já que todas as chamadas do escritório de advocacia se inicia pela sua identificação clara – Teixeira, Martins & Advogados, bom dia/boa tarde/boa noite”.


No ofício encaminhado ao STF na terça-feira, Moro informou que não há, nos relatórios da Polícia Federal, diálogos interceptados nesse telefone que sejam relevantes à investigação. O juiz também disse que esses diálogos não foram divulgados. E que, se houve alguma conversa gravada, deve estar no material que foi remetido ao STF.

Moro disse ainda que a escuta foi instalada no telefone de Teixeira por ele ser suspeito. “Há indícios do envolvimento direto de Roberto Teixeira na aquisição do sítio em Atibaia do ex-presidente, com aparente utilização de pessoas interpostas. Então, ele é investigado e não propriamente advogado. Se o próprio advogado se envolve em práticas ilícitas, o que é objeto da investigação, não há imunidade à investigação ou à interceptação”, diz documento da força-tarefa da Lava-Jato.

As escutas dos telefones de Teixeira foram autorizadas no âmbito das investigações contra Lula. O ex-presidente é suspeito de ter sido beneficiado ilegalmente com reformas em um sítio em Atibaia e um apartamento tríplex no Guarujá, em São Paulo, dos quais ele seria usuário. As investigações foram remetidas recentemente ao STF por ordem de Teori Zavascki. Isso porque, nas gravações, também foram detectados áudios da presidente Dilma Rousseff, que tem direito ao foro privilegiado.Fonte:OGLOBO

'Rei' Roberto Carlos é apontado como acionista de empresa em paraíso fiscal

O nome do cantor Roberto Carlos aparece nos documentos da firma panamenha de advocacia Mossack Fonseca, responsável pela abertura de empresas em paraísos fiscais. No último domingo (3), a Mossack Fonseca teve 11,5 milhões de registros  vazados por uma série de reportagens “Panama Papars”. A informação foi divulgada nesta terça-feira (5), pelo blog do jornalista Fernando Rodrigues, no Uol, ligado ao grupo Folha. Ainda de acordo com a coluna, o “Rei” é apontado como acionista da empresa “Happy Song”, criada em março de 2011 no Panamá e ligada ao músico apenas em 2015.

A companhia surgiu com o intermédio da consultoria uruguaia Baker Tilly e teve as ações originais emitidas sem o nome do dono nos documentos, endereçados apenas “ao portador”. A empresa tem como diretores três parceiros profissionais de Roberto Carlos: Reynaldo Ramalho, José Carlos Romeu e Marco Antônio Castro de Moura Coelho. Em resposta ao UOL, a assessoria de Roberto Carlos informou que a empresa está declarada à Receita Federal e ao Banco Central.

“As participações em empresas são devidamente declaradas, bem como seus rendimentos tributáveis ou não, e que as remessas de recursos são detalhadas conforme trâmite legal aplicável, qual seja, quando ao exterior, por meio de instituição financeira legalmente autorizada a operar no mercado de câmbio, e no Brasil pelo Banco Central”, afirmou Sylvia Silveira, executiva do Grupo Roberto Carlos.

Feira: Grupo coloca cavalos na BR, força parada de ônibus e assalta passageiros

Passageiros de um ônibus interestadual foram assaltados na madrugada desta quinta-feira (7), quando passavam por Feira de Santana.  O grupo colocou cavalos no meio da pista para forçar a parada do veículo. Quando o motorista freou, os criminosos aproveitaram para anunciar o assalto e entrar no transporte. O fato ocorreu por volta das 4h35. Segundo informações da 1ª Coorpin [Polícia Civil] em Feira de Santana, 12 passageiros, três crianças entre eles, foram assaltados. Os criminosos levaram dinheiro e pertences das vítimas, como celulares. O carro da empresa Itapemirim tinha partido da Paraíba e seguia para São Paulo e foi interceptado em um trecho da BR 116 Norte (saída para Serrinha), na altura do bairro Novo Horizonte, já na área urbana de Feira. Ninguém ficou ferido na ação. Nenhum acusado também foi preso até o fechamento desta nota.Fonte:Bahia Noticias

Doleiro fecha acordo de delação premiada e confirma propina de US$ 5 milhões para Cunha

O doleiro Leonardo Meireles fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República e entregou novas provas contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no caso da propina de US$ 5 milhões pagas pela contratação de navio-sonda pela Petrobras. Segundo a Folha de S. Paulo, investigadores da Operação Lava Jato acreditam que conseguiram fechar o círculo de evidências contra o parlamentar.

 Parceiro de negócios de Alberto Youssef, Meirelles apresentou documentos indicando que o valor saiu de um banco chinês onde ele trabalhava e tinha como destino contas na Suíça que seriam de Cunha. O presidente da Câmara é acusado de receber a propina pelo fato do PMDB ter indicado Nestor Cerveró para a diretoria internacional da Petrobras, que foi a responsável por contratar os navios-sonda da Samsung e da Mitsui em 2006 e 2007. Os US$ 5 milhões foram depositados em três parcelas, sendo duas de US$ 2,3 milhões em outubro de 2011 e junho de 2012 e uma de US$ 400 mil em julho de 2012.Fonte:Bahia Noticias

TCU paralisa reforma agrária por rombo de R$ 2,5 bi. Entre beneficiários irregulares, há um senador

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a paralisação imediata do programa de reforma agrária do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em todo o país. A medida cautelar emitida pelo tribunal decorre de uma auditoria que identificou mais de 578.000 beneficiários irregulares do programa do governo federal. Nas contas da corte, o rombo potencial é de aproximadamente 2,5 bilhões de reais, por causa dos créditos e benefícios atrelados à previsão de 120.000 assentados entre 2016 e 2019.

São dezenas de problemas de extrema gravidade identificados pela corte de contas, entre eles a relação de 1.017 políticos que, criminosamente, receberam lotes do programa. A relação inclui 847 vereadores, 96 deputados estaduais, 69 vice-prefeitos, quatro prefeitos e até um senador. O TCU não divulgou a lista desses políticos beneficiados. A auditoria revela centenas de outros casos, como a concessão de lotes para pessoas de alto poder aquisitivo, como donos de veículos de luxo como Porsche, Land Rover ou Volvo, apesar de a regra do programa definir o benefício somente a família com até três salários mínimos. De acordo com o TCU, 26.818 beneficiários ganham bem mais do que isso, sendo que em 202 casos apresentaram renda superior a 20 salários mínimos. Há 37.000 pessoas falecidas cadastradas como beneficiárias do programa.

As irregularidades atingem praticamente 30% de toda a base de beneficiários do programa, que é da ordem de 1,5 milhão de famílias. Em 11.000 casos, o cônjuge de uma pessoa que já foi contemplada com um imóvel pelo programa é novamente atendido com uma segunda moradia. A precariedade do programa é tanta que há pessoas com idade de um ou dois anos de idade que também receberam imóveis. Milhares de beneficiários pelo programa possuem diversos cargos públicos, o que é proibido por lei. Foram encontrados ainda 61.000 empresários beneficiados pelo Incra. Outros 213 processos aprovados beneficiam estrangeiros.

Para medir a quantidade de concessão de lotes para pessoas de alto poder aquisitivo, o TCU adotou como critério a oferta de lotes para pessoas que tenham carros com valor superior a 70.000 reais. Foram identificados 4.293 proprietários nessa condição, todos eles donos de carros de luxo.
Os achados de auditoria já levam em conta explicações dadas pelo próprio órgão federal aos auditores da corte de contas. O ministro relator do processo Augusto Shermann criticou duramente o programa e relembrou que o Incra tem descumprido há anos determinações já feitas pelo TCU em relação à concessão dos benefícios. "É um processo que está sendo feito totalmente à margem da lei", disse o ministro.

O colegiado do TCU foi unânime nas críticas ao programa e na necessidade de completa reestruturação do Incra e de seu trabalho. Em janeiro, a Controladoria-Geral da União (CGU) já havia demonstrado problemas graves do programa. O tribunal determinou ao Incra que apresente medidas para resolver cada um dos problemas identificados e que submeta essas ações para, após análise do TCU, seguir com as ações de assentamento de famílias e desapropriação de áreas.
(Com Estadão Conteúdo)

Ministra nega recurso e delatores de Cunha são autorizados a irem ao Conselho de Ética

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sofreu mais uma derrota no Supremo Tribunal Federal (STF) em seus esforços para barrar o processo contra ele no Conselho de Ética. Na manhã desta quinta-feira, a ministra Cármen Lúcia indeferiu o pedido de liminar apresentado pelo peemedebista, alvo de um processo de cassação, que tentava impedir a audiência de oito delatores da Lava Jato no colegiado.

A defesa do deputado pedia ainda a suspensão da oitiva com Leonardo Meirelles, sócio do doleiro Alberto Youssef, agendada para a manhã desta quinta. Conforme os jornais Folha de S. Paulo e O Globo, Meirelles firmou acordo de delação premiada no qual reforça as denúncias de que o presidente da Câmara recebeu propina na contratação de navios-sonda da Petrobras. (Marcela Mattos, de Brasília)

Andrade Gutierrez entrega planilha à PGR que cita propina à campanha de Dilma

Executivos da construtora Andrade Gutierrez apresentaram à Procuradoria-Geral da República uma planilha que mostra pagamento de propina em forma de doação legal às campanhas da presidente Dilma Rousseff e de seus aliados em 2010 e 2014, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada nesta quinta-feira. A informação teria sido detalhada pelo ex-presidente da empresa Otávio Marques de Azevedo e pelo ex-diretor Flávio Barra enquanto tentavam fechar acordo de delação premiada com a procuradoria. A colaboração ainda precisa ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal.

A informação corrobora o que VEJA revelou em janeiro. Aos procuradores, Otávio Azevedo contou que foi procurado pelo tesoureiro Edinho Silva, hoje ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, e por Giles Azevedo, ex-chefe de gabinete e atual assessor especial de Dilma. Os dois queriam dinheiro, mais dinheiro, 100 milhões a mais do que a quantia que a empreiteira havia combinado "doar" à campanha. Para explicar que não podia atender ao pedido, Azevedo explicou que os "acertos" da Petrobras já haviam sido repassados. O tesoureiro e o assessor disseram que isso era outra coisa. Ou seja, Edinho e Giles, ao menos naquele instante, foram informados sobre a existência de repasses oriundos do petrolão. Não se surpreenderam ou não se interessaram. Como a pressão continuou, a Andrade "doou" mais 10 milhões à campanha petista. Em 2014, a campanha de Dilma recebeu oficialmente 20 milhões de reais da empresa.

Mais um listão: em delação, ex-presidente da Andrade envolve ex-governadores, senadores, ministros e ex-ministros de Lula e Dilma
Aos procuradores, Azevedo contou que a propina se referia a contratos do Complexo Petroquímico do Rio, da usina nuclear de Angra 3 e da hidrelétrica de Belo Monte. O empreiteiro explicou que dividia as doações em "compromissos com o governo" e a "parte republicana". A primeira seria a propina e a segunda, a doação espontânea prevista na legislação eleitoral. A tabela entregue à PGR ainda cita doações para o Diretório Nacional do PT nas eleições municipais de 2012, além dos pleitos de 2010 e 2014.

Em nota, o coordenador jurídico da campanha da presidente Dilma, Flavio Caetano, negou qualquer irregularidade nas doações feitas à petista. "Toda a arrecadação da campanha da presidente de 2014 foi feita de acordo com a legislação eleitoral em vigor. Em nenhum momento, nos diálogos mantidos com o tesoureiro da campanha sobre doações eleitorais, o representante da Andrade Gutierrez mencionou obras ou contratos da referida empresa com o governo federal", escreveu o coordenador.

Ele também lembrou que o candidato adversário recebeu mais da Andrade Gutierrez do que a presidente. A campanha de Aécio Neves (PSDB) ganhou 200.000 a mais do que a de Dilma, em 2014. Os delatores, no entanto, não citaram o tucano em seus depoimentos.
A defesa da Andrade não se pronunciou sobre o caso.Fonte:Veja

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Bahia é escolhida para disseminar policiamento comunitário no país


A Bahia é um dos oito estados brasileiros escolhidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp-MJ) para disseminar a cultura de policiamento comunitário no país. Os policiais militares baianos que trabalham em Bases Comunitárias de Segurança (BCS) deverão desempenhar a função de agentes multiplicadores do modelo, tendo como responsabilidade a capacitação na região Nordeste.

Também são polos disseminadores os estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Amazonas, Paraná, Goiás e o Distrito Federal. “A Bahia caminha para ter seu modelo como referência de policiamento comunitário, como os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul já são. As atividades da polícia baiana mostram que existe potencial para ser disseminadora deste conhecimento”, afirma o analista de Políticas Sociais da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp-MJ), Luciano Ribeiro.

 Precursora do conceito e aplicação da polícia comunitária no mundo, a polícia japonesa acompanha de perto as ações desenvolvidas pelas Bases Comunitárias de Segurança da Bahia. Durante todo o mês de abril, eles vão avaliar o que pode ser aprimorado nas atividades que aproximam a polícia e a comunidade. Na manhã desta quarta-feira (6), peritos japoneses visitaram a BCS Bairro da Paz, principal objeto de estudo para ajustes e orientações que serão feitas conforme o sistema Koban, considerado o mais eficiente do planeta. A unidade também será o local dos treinamentos, que vão acontecer nas próximas duas semanas, para policiais de todas as bases de Salvador e região metropolitana.

Oposição articula ato pró-impeachment com mil crianças em frente ao Congresso

A oposição estabeleceu um calendário de manifestações pró-impeachment para tentar manter a mobilização até o julgamento do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff na Câmara, previsto para o fim de semana entre 15 e 17 de abril. Entre as ações, opositores organizam um protesto de cerca de mil crianças no gramado em frente ao Congresso Nacional na manhã do próximo domingo (10). De acordo com um deputado que está a frente das mobilizações, essas crianças virão da "periferia" dos arredores de Brasília.

 O parlamentar afirma que elas estão vindo com apoio de "movimentos sociais". A ideia é que algumas das crianças representem os 513 deputados que compõem a Câmara e simulem uma votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff durante a manifestação. Antes de domingo, o deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, organizou para sexta-feira, 8, um ato na sede do sindicato dos trabalhadores da construção civil de São Paulo, no Centro da capital paulista. O protesto está previsto para 14 horas. Foram convidados os presidentes do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e do PSB, Carlos Siqueira. Ambos ainda não confirmaram presença.

"É para acabar com essa impressão que sindicalista é contra o impeachment, que todo mundo está alinhado com a CUT (Central Única dos Trabalhadores", disse Paulinho ao Broadcast Político. O deputado, que é também presidente da Força Sindical, admite que há forças contrárias e favoráveis ao impeachment, mas diz que hoje mais de 70% dos sindicalistas da central são favoráveis ao afastamento de Dilma. Os atos de sexta e domingo têm o objetivo de manter a pressão sob os parlamentares durante a votação do impeachment na Comissão Especial. Segundo um parlamentar da oposição, o acordo é para que, caso haja muitos inscritos para falar durante a sessão da votação, o presidente do colegiado, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), convoque a discussão para o fim de semana, para que a votação de fato ocorra na segunda-feira (11).

 A oposição também já planeja mobilização para o dia da votação do processo no plenário. A ideia é tentar trazer cerca de 500 mil pessoas pró-impeachment para a frente do Congresso. Opositores tentam negociar com governistas para que o gramado fique apenas com os manifestantes antigoverno e que os são contrários ao impeachment fiquem concentrados na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto. Em acordo com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a oposição também acertou a instalação de telões dentro e fora da Casa. A ideia é que os telões internos transmitam também a imagem da população no gramado, para ajudar a pressionar os deputados. Já os telões externos serão bancados por deputados opositores, que também articulam trazer de 6 a 7 carros de som para o gramado.Fonte:Estadão

Sinalização de trânsito será implantada em diversos municípios baianos

Diversos municípios baianos serão atendidos com a implantação de sinalização de trânsito. O aviso de licitação para realizar o serviço foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 24 de março. O processo utilizado para selecionar as empresas é a modalidade Concorrência (002/2016) e tem a abertura prevista para o dia 27 de abril, às 10h. Entre os municípios contemplados estão Pintadas, que terá instalada a sinalização vertical, e Riachão do Jacuípe, com a implantação de sinalizações vertical e horizontal.

A deputada estadual Neusa Cadore (PT) desde 2014 vem acompanhando e cobrando esses investimentos junto ao Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA). “A sinalização de trânsito gera informação e orientação para os usuários das vias públicas. Essa ação do Governo do Estado ajudará a organização do trânsito nesses municípios, proporcionando mais segurança para condutores e pedestres”, afirmou Neusa.

Também serão atendidos os municípios de Santa Teresinha, Olindina, Uruçuca, Jucuruçuu, Arataca, Nazaré das Farinhas, Irecê, Santo Amaro, Cariranha, Coribe, Esplanada, Jequiriçá, Buerarema, Ibititá, Planalto, Potiraguá, Rio Real, Paulo Afonso, Pintadas e Riachão do Jacuípe.

Os interessados poderão obter informações e/ou o edital e seus anexos no endereço abaixo mencionado, de segunda a sexta-feira, das 8:00 às 17:30 ou pelo endereço eletrônico www.comprasnet.ba.gov.br. Maiores esclarecimentos pelo telefax: (71) 3116-2290 e telefones (71) 3116-2432 e (71) 3116-4252. Local: Sala da Coordenação de Licitação – DETRAN – Ba – Av. ACM, 7.744, Pernambués – Salvador – Ba.

Lino Filho

Ascom Neusa Cadore(Email para nossa redação)

Willian, da seleção, é citado nos 'Panama Papers', diz jornal

O meia Willian, do Chelsea e da seleção brasileira, teve o nome citado em documentos da empresa panamenha de advocacia e gestão de patrimônios Mossack Fonseca. O caso foi revelado nesta quarta-feira pelo site do jornal britânico The Guardian, no âmbito das investigações dos 'Panama Papers', a papelada sobre a fábrica de offshores na América Central vazada para um jornal alemão e compartilhada com repórteres de diversas redações ao redor do mundo.

Segundo a publicação, o jogador seria o único acionista da empresa Saxon Sponsoring Limited, uma offshore criada com assessoria da Mossack Fonseca. Ao registrar a empresa, em setembro de 2013, um mês depois de ser contratado pelo Chelsea, Willian teria dado o endereço do centro de treinamento do clube londrino como se fosse o de sua residência, de acordo com a publicação.

Ao Guardian, um porta-voz do jogador brasileiro garantiu que a Saxon Sponsoring Limited foi criada antes da chegada do meia ao Chelsea, e que a empresa se manteve inativa desde que Willian desembarcou na Inglaterra, vindo do Anzhi, da Rússia. Outros personalidades do esporte foram citadas nos Panama Papers, entre elas Lionel Messi e para o presidente da Fifa, Gianni Infantino.

Relator aceita pedido de impeachment contra Dilma Rousseff

Relator da Comissão Especial de Impeachment, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) votou nesta quarta-feira pela procedência da denúncia por crime de responsabilidade contra a presidente Dilma Rousseff. Ou seja, o parlamentar se posicionou favorável ao prosseguimento do processo contra a petista. A íntegra do relatório está sendo lida nesta tarde na comissão, que deverá votá-lo até segunda-feira e depois encaminhar o resultado para o plenário da Câmara. Ele rebateu a principal tese de defesa de Dilma. "O processo de impeachment não é um golpe de Estado, na exata medida em que objetiva preservar os valores éticos, políticos e jurídicos administrativos consagrados na Constituição Federal. O impeachment resguarda a legitimidade do mandato político. Nesse processo, cassa-se o mandato", afirmou Arantes.

"A missão não foi fácil. Alguns vão me chamar de herói, outros vão me chamar de vilão ou golpista", disse, em meio a gritos contrários de deputados governistas. "Nenhum grito vai calar a voz do relator." No texto, Arantes diz que conclui "pela admissibilidade jurídica e política da acusação e pela consequente autorização para a instauração, pelo Senado Federal, do processo por crime de responsabilidade promovido pelos senhores Hélio Pereira Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaina Conceição Paschoal".

"Estou convicto de que as condutas atribuídas à presidente da República por mim analisadas, se confirmadas, não representam atos de menor gravidade ou mero tecnicismo contábil, orçamentário ou financeiro. Pelo contrário, tais atos revelam sérios indícios de gravíssimos e sistemáticos atentados à Constituição Federal, em diversos princípios estruturantes de nosso Estado Democrático de Direito, mais precisamente a separação de Poderes, o controle parlamentar das finanças públicas, a responsabilidade e equilíbrio fiscal, o planejamento e a transparência das contas do governo, a boa gestão dos dinheiros públicos e o respeito às leis orçamentárias e à probidade administrativa", diz o voto.

Ao ler seu voto de 128 páginas, Arantes disse que a função da Câmara é apenas evitar a procedência de denúncias abusivas e que a competência para processamento e julgamento é do Senado Federal, conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal. "Não é o momento de dizer se a presidente cometeu ou não crime de responsabilidade ou se a denúncia procede ou não. Isso cabe ao Senado Federal." O petebista afirmou que há "indícios mínimos" de que a presidente Dilma "praticou atos que podem ser enquadrados" em dois crimes de responsabilidade: abertura de créditos suplementares por decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional; e contratação ilegal de operações de crédito.

Arantes ainda fez menção indireta a vínculos da presidente com o esquema do petrolão e com a compra da refinaria de Pasadena - que constam na denúncia. Ele afirmou que, "embora não tenha levado em consideração na formação do juízo deste parecer, existem outras questões de elevada gravidade que o Senado Federal, no exercício de sua competência de proceder a novo juízo de admissibilidade para instauração ou não do processo, isto é, de recebimento ou não da denúncia autorizada pela Câmara, poderá eventualmente avaliá-las, se assim entender, desempenhando sua função de forma livre e independente".Fonte:Veja

Zona Azul de Salvador não está em conformidade com a legislação, diz especialista

O modelo adotado pela prefeitura de Salvador para a cobrança de estacionamento em vias públicas não está em conformidade com a legislação, de acordo com Pedro Sales, advogado especialista em Direito Público. “O serviço é falho, contrário à legislação e mal prestado. Existem muitas razões para mudar esse modelo e eu não entendo porque isso ainda não foi feito", dispara.

Sales explica que o valor pago para estacionar nas chamadas zonas azuis não diz respeito à vaga, mas sim aos custos para que o poder público mantenha a ordem nas vias públicas através da fiscalização dos guardadores de carros. “Esse ‘poder de polícia’ é indelegável. Teoricamente só poderia ser exercido pelo município de Salvador através dos seus agentes e servidores públicos”, salienta. Ele explica que no atual modelo de cobrança da Zona Azul, os guardadores são responsáveis pela cobrança por meio de convênios firmados entre a prefeitura e o sindicato da categoria sem qualquer processo de licitação ou seleção.

 “No atual arranjo, o guardador fica com 50% do valor pago pela cartela e o restante é dividido entra a prefeitura e o sindicato”, elucida. O defensor destaca que a maneira mais adequada para efetuar a cobrança pelo serviço depende, antes de tudo, de um entendimento do município sobre a natureza do serviço.  “Se é um serviço público, isso pode ser passado para a iniciativa privada. Nós teríamos, como acontece em outros estados do Brasil, empresas tomando conta dessas zonas.

A seleção seria feita através de uma licitação. Por outro lado, se a gente considera um exercício de ‘poder de polícia’, isso só poderia ser feito pela própria prefeitura de Salvador”, justifica. Para Sales, considerar a zona azul um serviço público e conceder a execução da cobrança para iniciativa privada seria a medida mais eficiente do ponto de vista prático, uma vez que pouparia os cofres municipais de um custo operacional elevado. “Por outro lado, se for feito pela iniciativa privada existe uma preocupação com o valor a ser cobrado.

 A tendência é que seja mais caro, uma vez que as empresas precisão lucrar com o serviço. Pode ser que isso onere um pouco mais o valor do estacionamento”, pondera. No ano passado, a prefeitura de Salvador chegou a lançar uma Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) (clique aqui e saiba mais), convocando empresas a apresentarem propostas de exploração dos espaços ocupados pela Zona Azul, mas ainda não houve uma definição sobre o assunto. “Há uma insatisfação da população. É evidentemente que todo mundo já teve problema com esse modelo de Zona Azul em Salvador.

Parece que não há um interesse político de se resolver essa situação. Não sei se por conta de um receio de criar um problema com a classe dos guardadores ou outros por outros motivos”, opina. Sales também ressalta que fiscalizar a prestação do serviço é responsabilidade do município. "Se não há fiscalização, controle de como é prestado esse serviço, como é administrado essa zona azul, isso é justamente uma falha do poder público, uma omissão que de fato ocorre. É mais um dos motivos pelo qual defendo que o modelo não funciona”, diz.

De acordo com o especialista, na prática, essa função de fiscalizar é delegada ao sindicato dos guardadores, e executada através dos seus associados. “Não sei se por falta de interesse político do sindicato, não há uma cobrança ou fiscalização de seus associados. Assim, a gente acaba vendo todo tipo de atrocidade por parte dos guardadores como, por exemplo, a negativa em entregar a cartela. É uma falha da prefeitura, que escolheu esse modelo, e uma falha do próprio sindicato, que talvez por não querer se indispor com seus sindicalizados não fiscaliza", conclui.Fonte:Bahia Noticias

Oposição precisa de mais três votos na comissão do impeachment, indica estudo

A disputa pela maioria dos votos na comissão do impeachment é acirrada, mas segundo levantamento realizado pelo jornal O Globo, a oposição precisa de apenas mais três votos para dar sequência ao processo contra a presidente Dilma Rousseff. Entre os 65 deputados que compõem o colegiado, 30 responderam que são a favor do afastamento da presidente, enquanto 17 declararam que estão indecisos e 18 se mostraram contra o processo. Entre os indecisos estão o presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF), e o relator, Jovair Arantes (PTB-GO). Nesta quarta-feira (6), Arantes vai apresentar o seu relatório, que pode recomendar o arquivamento ou o prosseguimento do processo. As entrevistas realizadas pelo jornal O Globo, foram realizadas entre esta segunda (4) e terça (5).Fonte:Bahia Noticias

Fim do sinal analógico pode deixar 15 milhões de lares sem TV

O fim da transmissão do sinal analógico de televisão pode deixar 15,1 milhões de domicílios em todo o país sem acesso à programação televisiva. Esse é o total de residências permanentes que ainda não possuem antena parabólica, televisão por assinatura ou recepção do sinal da televisão digital aberta.

Os dados são do Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em todo o país, 65,1 milhões de domicílios particulares permanentes possuíam televisão em 2014, o equivalente a 97,1% dos 67 milhões de residências brasileiras. O total de casas com televisão representou um aumento de 2,9% em relação a 2013.

Entre as residências com televisão, 23,1% não tinham acesso à TV digital aberta, TV por assinatura nem antena parabólica. Ou seja, quase um quarto dos domicílios com televisão não teria mais acesso à programação caso fosse desligado o sinal analógico. Apesar do montante expressivo, a fatia que contava exclusivamente com TV analógica era 5,4 pontos porcentuais maior no ano anterior: 28,5% em 2013.

O Ministério das Comunicações (MC) publicou no início do ano um novo cronograma de transição do sinal de TV analógico para o digital no Brasil. A portaria nº 378 estabeleceu que Brasília seria a única capital que migraria totalmente para o sinal digital em 2016. No decorrer de 2017, todas as capitais da Região Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória), Goiânia, Salvador, Recife e Fortaleza já teriam o sinal analógico extinto, assim como outras cidades do estado de São Paulo e do Nordeste.

Em 2018, a transição para o sinal de TV digital incluirá as capitais e principais cidades das Regiões Sul, Centro-Oeste e Norte, além de todo o interior dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. O ministério ainda publicará outras portarias com a relação dos demais municípios afetados pelo fim do sinal analógico.Fonte:Veja

terça-feira, 5 de abril de 2016

Índice de Satisfação com a Vida é o menor já registrado por pesquisa

Os brasileiros nunca estiveram tão insatisfeitos, revela pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (Ibope) para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em março, de acordo com a Agência Brasil, o Índice de Satisfação com a Vida caiu 2,8% na comparação com dezembro de 2015 e atingiu 92,4 pontos, o menor patamar desde o início da série histórica iniciada em março de 1999. Na comparação com março de 2015, a queda foi de 2,4%. O Índice de Medo do Desemprego teve alta de 4,1% em março ante dezembro de 2015 e registrou 106,5. Esse foi o segundo maior indicador da série histórica, iniciada em 1999. Na comparação com março de 2015, o índice cresceu 7,8%. Segundo a pesquisa, o medo do desemprego aumentou mais fortemente entre dezembro de 2014 e março de 2015. O levantamento foi feito com 2.002 pessoas em 142 municípios entre 17 e 20 de março.

Rui anuncia encontro para alinhar ações de combate à violência em maio

Na busca por combater os índices de violência do estado, representantes das forças de Segurança Pública vão se encontrar em maio para trocar experiências e alinhar medidas para a redução da criminalidade. A informação foi divulgada pelo governador Rui Costa, na manhã desta terça-feira (5), durante a primeira reunião do Programa Pacto pela Vida em 2016, no Hotel Sol Salvador, no bairro do Stiep. O governo, entretanto, ainda não divulgou a data, horário e local do encontro, nem os nomes do principais Promotores de Justiça, Defensores Públicos e Juízes Criminais que devem estar presentes no evento.

 Para Rui, os debates vão contribuir para fortalecer a estrutura de combate à criminalidade na Bahia. “Acredito que se cada um conhecer um pouco mais do trabalho do outro, incluindo as dificuldades, vamos poder somar esforços e o resultado para a sociedade será melhor”, afirma. Na reunião do Pacto pela Vida, os representantes da Justiça, segurança pública e secretários de Estado definiram metas para o primeiro semestre deste ano. Para estimular cada vez mais o empenho do efetivo policial que garante a segurança dos baianos, foram apresentadas as alterações na legislação que rege a premiação por Desempenho Policial.

Embora a meta de redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) continue em 6%, as gratificações não serão mais baseadas no índice total do estado. A partir deste primeiro semestre, os prêmios serão concedidos de maneira fragmentada em área, região e território. Do total, 50% do pagamento será feito para Áreas Integradas de Segurança Pública (AISPs) que atingirem a redução exigida.

O restante do valor dependerá do desempenho da Região Integrada de Segurança Pública (RISP) a qual a AISP pertence e ao resultado total do estado, representando a outra metade das gratificações (25% de cada). “Antes, a gente percebia que, muitas vezes, a AISP que alcançava a meta de 6% não conseguia receber a gratificação pelo fato das outras não alcançarem. Isso agora mudou. Acredito que isso pode refletir em uma motivação ainda maior por parte dos nossos policiais”, argumenta o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa.Fonte:Bahia Noticias

Joaquim Barbosa nega que deva impostos de apartamento nos Estados Unidos

Após ter o seu nome envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro, nos Estados Unidos, utilizando empresas offshore no último final de semana, o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa, negou, nesta segunda (4), que não teria pago um imposto na compa de um imóvel em Miami, em 2012. Para a Folha, Barbosa disse que o assunto é "uma frivolidade impressionanete", já que ele nunca recebeu "qualquer notificação ou cobrança por parte do governo americano, referente ao imposto supostamente não pago. O caso foi divulgado no fim de semana em reportagem do jornal americano "Miami Herald" e do UOL, empresa do Grupo Folha.

 O ex-presidente do STF enviou à reportagem da Folha o link para uma página do condado de Miami-Dade que mostra que não há débitos tributários pendentes em relação ao imóvel desde o ano de 2010."Desde 2012, todos os anos, as autoridades administrativas e fiscais da Flórida enviam-me por via postal os boletos relativos aos tributos anuais ordinários e extraordinários incidentes sobre o imóvel, e eu os pago nos prazos estipulados", disse o hoje advogado, em nota. De acordo com a reportagem do "Miami Herald", Barbosa deveria ter pago, a título de transferência do imóvel de US$ 335 mil, um imposto de cerca de US$ 2.000 –cujo recolhimento não apareceria no sistema do Registro Público de Miami, segundo consulta feita pelo "Miami Herald".

Ainda de acordo com o ex- presidente do STF, o valor do tributo seria ainda "nada expressivo" se comparado ao valor de compra do imóvel e aos impostos pagos atualmente –"mais de US$ 6.000 no ano de 2015". Em 2012, Barbosa usou para fazer o negócio a Assas JB1 Corp., empresa criada pela Mossack Fonseca, envolvida nos chamados Panama Papers. Pelo Twitter, o ex-ministro explicou que criou esta e uma segunda empresa para efetuar a compra, o que "não configura qualquer ilegalidade" e se justifica "à luz das sérias implicações legais de ordem fiscal e sucessória que podem advir de um investimento dessa natureza no exterior". Barbosa acrescenta que fez o pagamento do imóvel "via transferência bancária" e que a transação e a propriedade do imóvel "foram informadas à Receita Federal em tempo devido".Fonte:Bahia Noticias

Rede lança campanha por antecipação de eleição presidencial

A Rede da Sustentabilidade lançou nesta terça-feira (5) a campanha “Nem Dilma Nem Temer, Nova Eleição é a Solução”, que pede a cassação da chapa, formada pela presidente Dilma Rousseff e pelo vice Michel Temer, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No evento, a ex-senadora Marina Silva (Rede-AC) disse que a “saída para a crise política e econômica do país é uma nova eleição”.
A Rede anunciou que entrará, no TSE, com uma representação “amicus curiae” – em latim significa “amigo da corte” – que é quando uma entidade com profundo interesse em uma questão jurídica se envolve em uma ação da qual não é representante, nem representado.

Tramita no TSE uma ação, de autoria do PSDB, a qual alega que a campanha da presidente Dilma Rousseff foi permeada por irregularidades. Entre as falhas, está o recebimento de propinas desviadas da Petrobras e a suspeita de que o PT teria utilizado máquina de governo em favor da reeleição da presidente. O PT nega as irregularidades.

“A saída para a crise política e econômica é o TSE convocar uma uma nova eleição. Não são sete ministros passando por cima do voto, serão sete ministros devolvendo a 200 milhões de brasileiros a possibilidade de reparar o erro que foram induzidos a cometer em meio a uma eleição fraudada”, disse Marina Silva.

Participaram da cerimônia vários parlamentares filiados à Rede, entre eles o senador Randolfe Rodrigues (AP) e os deputados Miro Teixeira (RJ), Aliel Machado (PR), a ex-senadora Heloísa Helena e os deputados distritais Chico Leite e Cláudio Abrantes. Estiveram presentes também o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA) e o senador Cristovam Buarque (PPS-DF).

“Nós vamos levar o nosso conhecimento do que se passou naquela campanha. A chapa Dilma-Temer não foi eleita de maneira legítima. Essa eleição foi uma eleição fraudada, como está nos autos, e nós queremos estar lá para dizer isso", disse o deputado Miro Teixeira.
Durante o evento, militantes da Rede entoaram cânticos pela saída da chapa Dilma-Temer do governo federal. Um deles dizia: “O provo brasileiro já tomou a decisão, fora Dilma, fora Temer e nova eleição”.

Caso a chapa Dilma-Temer seja cassada ainda em 2016, ou seja, antes de o mandato completar dois anos, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assumiria o governo federal e teria que convocar novas eleições num prazo de 90 dias, de acordo com a Constituição Federal.
Se a cassação da chapa pelo TSE acontecer após o mandato presidencial ter completado dois anos, o Congresso Nacional deverá eleger, de maneira indireta, um novo presidente o qual terá de concluir o mandato.

Parlamentares da oposição acreditam que o processo no TSE deverá acontecer de maneira lenta e, por isso, apostam as fichas no processo de impeachment da presidente, que corre na Câmara dos Deputados. No caso de o Congresso Nacional aprovar o impedimento de Dilma, o vice-presidente Michel Temer assumiria o governo.

Em entrevista veiculada na semana passada no “Programa do Jô”, da TV Globo, a idealizadora da Rede da Sustentabilidade já havia defendido a cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE. Para Marina, há indícios de que a campanha da petista foi abastecida com dinheiro desviado da Petrobras, no esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato.Fonte:G1

Renan defende eleições antecipadas e revisão de sistema de governo

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira, 5, ver com "bons olhos" uma proposta sugerida pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO) de se fazer uma eleição geral no País. Para ele, a intenção de Raupp, ex-presidente do PMDB e aliado do vice-presidente Michel Temer, é "bem elaborada" e não se pode descartar - assim como a discussão da revisão do modelo de governo - qualquer saída política para se superar a crise.

"Acho que, se a política não arbitrar saídas para o Brasil, nós não podemos fechar nenhuma porta, deixar de discutir nenhuma alternativa, nem essa de eleição geral ou fazer uma revisão do sistema de governo e identificarmos o que há de melhor no parlamentarismo e no presidencialismo", disse Renan.

O presidente do Senado destacou que a eleição geral é para todo mundo - inclusive para a presidente Dilma Rousseff. Questionado se a medida poderia ser adotada já para as eleições municipais marcadas para outubro, Renan não respondeu e repetiu que é necessário se buscar alternativas.

Mais cedo, Dilma foi irônica ao comentar sobre a sugestão de novas eleições para todos os cargos: "Convence Câmara e Senado a abrir mãos dos seus mandatos e aí venham conversar comigo."

Renan também não quis dizer se a solução seria menos traumática do que o impeachment. Perguntado sobre se seria o caso de antecipar apenas a eleição presidencial, ele disse que isso é "outra coisa". "A tese da eleição geral que está sendo defendida é uma tese mais ampla e pode significar uma resposta da política para o Brasil que continua a demonstrar muita ansiedade", avaliou.

O peemedebista não se aprofundou sobre a viabilidade política de uma proposta de eleições gerais passar no Congresso. "Se vai ser aprovada ou não, nós não sabemos, mas acho que temos que guardá-la como alternativa", repetiu.Fonte:ISTOÉ

Novo presidente do PMDB ataca gestão desastrosa de Dilma e rechaça ideia de novas eleições

Novo presidente nacional do PMDB, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) criticou duramente o governo da presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira. Segundo ele, o Executivo promoveu no último ano uma "eternidade de incompetência" nos campos político e econômico. Refutando a cantilena petista, Jucá disse que o processo de impeachment não pode ser considerado um "golpe" e afirmou que o partido não "troca o certo pelo duvidoso", mas sim busca um caminho e uma resposta às ruas, que pedem "fora Dilma". Jucá assumiu o controle do partido para elevar o tom do embate político e fazer frente às recentes críticas do ex-presidente Lula à sigla.

"Esse um ano e três meses se transformou em uma eternidade de incompetência. O governo se superou. Conseguiu fazer tudo da pior forma possível, e nós temos hoje esse quadro que está aí", disse Jucá. "A condução econômica desse governo e a gestão estão um desastre. Na campanha política não vimos um debate de correção de rumos", afirmou o senador.

Jucá tentou eximir o PMDB da responsabilidade pela crise político-econômica e comparou a legenda a um "comissário de bordo" em uma aeronave sob outro comando. Ele citou os projetos apresentados pelos ex-ministros Guido Mantega e Joaquim Levy e pelo atual ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e resumiu: "Não venham cobrar do PMDB a crise econômica, porque o PMDB não pilotou esse avião econômico. O Michel não era copiloto, o Michel estava fora da cabine. Nós éramos, no PMDB, comissários de bordo. A gente segurava as pessoas, mandava apertar o cinto e dava o saquinho para vomitar". "Não temos responsabilidade nem pela condução política nem pela condução econômica, que são os dois aspectos que quebraram esse país conjunturalmente", disse, fazendo coro à carta em que Temer reclamava da falta de interlocução com a presidente Dilma.

O parlamentar ainda comparou o escândalo de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato com a situação em que o ex-presidente Fernando Collor foi retirado do governo, em 1992, e disse: "Com a Lava Jato, a situação do Collor virou juizado de pequenas causas". O próprio Jucá é alvo de inquérito no petrolão.

Em recados velados ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que havia classificado como "pouco inteligente" e "precipitada" a decisão do PMDB de deixar o governo, Jucá rebateu: "A sociedade que estava nas ruas esperava uma posição do maior partido do Brasil. Não é precipitado tomar uma posição a favor do povo. É inteligente cuidarmos da nossa vida e deixar o povo ao léu? Talvez seja o momento de se deixar o interesse pessoal próprio e cuidar do interesse coletivo de quem votou em todos nós".

Em seu discurso, Jucá ainda criticou outras propostas de peemedebistas, como a emenda constitucional pró-eleições gerais apresentada pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), e disse que alternativas como essa podem ser consideradas um "golpe". "Qualquer outra saída mirabolante aí, sim, é golpe. Eleições gerais para todo mundo. Está na Constituição? Não. Todo mundo renuncia. Está na Constituição? Não. A regra tem que ser cumprida", discursou Jucá.

Romero Jucá também reconheceu a "falta de representatividade de partidos e políticos" e defendeu a tese de que detentores de mandatos eletivos se posicionem claramente sobre o governo Dilma. Ele criticou a estratégia desesperada do governo de leiloar os cargos do PMDB para reformular a base de sustentação do Palácio do Planalto.

Sobre a disposição do governo para só consolidar a reforma ministerial depois da votação do impeachment, Jucá disse que "o governo agora vai dar um cheque pré-datado". "Se quisermos ser respeitados, temos que ter posicionamento que efetivamente represente a população que está lá fora. O que a população que vai nos acompanhar espera do Congresso e dos políticos brasileiros? Espera uma solução. A política tem que construir uma solução aqui dentro desse Congresso", disse.Fonte:Veja

Cunha recorrerá contra decisão sobre impeachment de Temer: ‘Confusão inominável’

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta terça-feira que vai recorrer ao plenário do Supremo Tribunal Federal contra a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, que determinou que a Câmara instale uma comissão especial para analisar um pedido de impeachment do vice-presidente da República, Michel Temer. Cunha disse que a decisão criou uma "confusão muito grande" e abriu uma brecha para que autores de outros pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff ou Temer acionem o Supremo para verem as comissões instaladas paralelamente. Ele também disse pode haver repercussão nos debates sobre a comissão especial já em funcionamento e que decidirá até segunda-feira se aceita ou rejeita a denúncia por crime de responsabilidade contra Dilma, ajuizada pelos juristas Miguel Reale Jr, Janaina Paschoal e Hélio Bicudo.

"Criou uma confusão inominável, desnecessária, e que deveria no mínimo ser levada ao plenário", disse Cunha, em referência à decisão do ministro Luiz Edson Fachin, em dezembro, quando suspendeu a eleição da comissão especial do impeachment de Dilma por uma semana e levou o caso para deliberação colegiada dos onze ministros.

"Achamos a decisão absurda e teratológica. Entendemos que ele invade competência da Câmara." Cunha afirmou que Marco Aurélio Mello afronta a decisão plenária da Corte e o próprio voto dele no julgamento da ADPF que definiu o rito do impeachment de Dilma.

Cunha havia rejeitado o pedido contra o vice, de quem é aliado, mas o autor recorreu e Mello decidiu que o presidente da Câmara não poderia se pronunciar sobre o mérito do pedido - apenas analisar se a denúncia cumpria ou não as formalidades necessárias. O peemedebista disse que, dos 39 pedidos de impeachment de Dilma rejeitados, ao menos vinte foram barrados por conteúdo - e não por erros formais - e portanto teriam que ter comissão especial instalada, como consequência da decisão de Mello. Ele também relatou que oito pedidos de impeachment de Dilma pendentes de despacho teriam que ter a comissão instalada, porque formalmente cumprem as exigências para processamento. "Nós vamos passar a fazer na Câmara dos Deputados apenas a votação de impeachment toda semana."

"A tese dele vale para todos. Basta qualquer um dos outros pedidos rejeitados entrar com mandado de segurança que provavelmente vai ter a mesma decisão", argumentou o presidente da Câmara. "E mais, a prevalecer a decisão dele, até a aceitação do pedido de impeachment que eu fiz parcial deveria ter sido total. Ou seja, toda aquela discussão que foi feita sobre 2014, não pode falar disso ou daquilo, deixa de existir, porque o entendimento que ele adotou é que não me cabe pronunciamento de mérito. Em sendo assim, a apreciação da comissão do impeachment deveria ser pela denúncia inteira e não sobre a parte aceitada por mim".

Cunha disse que pedirá aos líderes partidários a indicação dos integrantes da comissão, para que ela seja instalada - mas, caso eles não encaminhem os nomes, a comissão não começará a funcionar tão cedo. "Na medida em que haja a indicação dos membros, a gente cria [a comissão]", disse o presidente da Câmara. "Me parece que não é a vontade deles, a maioria do colégio de líderes já manifestou que não vai fazer a indicação. Certamente não tem condição nenhuma de ser instalada a comissão, porque não vai haver número de membros suficiente para fazer eleição."

Cunha disse que os advogados da Câmara estudam os recursos a serem protocolados nesta quarta. Eles devem interpor um agravo à decisão de Mello, além de um mandado de segurança, uma reclamação na ADPF que definiu o rito do impeachment e talvez uma nova ADPF [Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental]. Cunha disse que a Câmara já prestou informações ao ministro no domingo, depois de o teor da decisão ter sido vazado erroneamente pela assessoria de comunicação do Supremo. "Não queremos prazo. Queremos que seja julgado rápido", disse Cunha.Fonte:Veja

AL-BA: 15 deputados aproveitaram janela para mudar de partido

Dos 63 deputados estaduais baianos, 15 decidiram aproveitar a janela partidária aberta pela minirreforma eleitoral para mudar de ninho. Na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a principal legenda beneficiada foi o PSL, que recebeu os frutos do acordo feito pelo presidente da Casa, Marcelo Nilo, ao deixar o PDT.

Com ele seguiram Euclides Fernandes (ex-PDT), Jurandy Oliveira (ex-PRP), Reinaldo Braga (ex-PR), Alan Castro (ex-PTN) e Manassés (ex-PSB). Teoricamente, o ex-secretário estadual de Agricultura, Paulo Câmera, também entraria na conta dos que migraram para o PSL. Porém, apesar de Nilo garantir a filiação, os registros do Tribunal Superior Eleitoral ainda apontam Câmera como integrante do PDT.

O PPS conseguiu dois novos integrantes para sua bancada: os deputados Targino Machado (ex-DEM) e Soldado Prisco (ex-PSDB). Além disso, Jânio Natal trocou PRP pelo PTN; Alan Sanches passou do PSD para o DEM; Alex da Piatã foi do PMDB para o PSD; David Rios saiu do PROS para o PMDB; e Marquinho Viana deixou o PV para ingressar no PSB. Visando a prefeitura nas eleições de 2016, o deputado Sargento Isidório também mudou de casa: recentemente saído do PSC, decidiu deixar o PROS e ir para o PDT.Fonte:Bahia Noticias

Se Marina falasse a sério, seria uma irresponsável; como não fala, é uma irresponsável!

Critiquei aqui, como sabem, o editorial da Folha que cobrou a renúncia da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer. Expus os meus motivos. Basicamente: 1) ela cometeu crime de responsabilidade e tem de ser cassada; a renúncia apressaria as coisas; 2) Temer, que se saiba, não cometeu tal crime; 3) eleição, agora, exporia o país ao chamado ódio à política; 4) o futuro presidente teria de governar com esse mesmo Congresso; 5) num período de desajustes de economia, novas e impossíveis promessas seriam feitas; 6) o presidente eleito teria direito à reeleição; 7) precisamos de mais estabilidade, não o contrário.

Muito bem! A Folha defenda o que quiser. Não é diretamente interessada na coisa — não mais do que qualquer um de nós. Não disputa o poder.
Mas esse não é o caso de Marina Silva. Até agora, esta senhora está se esgueirando pelos cantos da política, negando-se a dizer qual é a sua. Ou melhor: ela diz! Já se manifestou contra o impeachment mais de uma vez, quando o movimento era ainda incipiente e veio com a cascata de que o país não pode ser entregue ao PMDB — ainda que diga isso com outras palavras.

Entendo! Marina não quer o país entregue ao PMDB porque o quer capturado na sua  “Rede”. Por que Marina não quer o impeachment? Porque, no melhor cenário pra ela, Dilma (Lula) fica até 2018, o PT chega esfrangalhado às urnas, e ela própria, a personagem do bem fugida de Avatar, apresenta-se como a candidata dos progressistas, unindo o eleitorado de esquerda.. Não! Eu não acho que Lula se candidate em 2018 mesmo que o regime siga sendo presidencialista.

Como é confortável ser Marina, não é mesmo? Enquanto uns lutam para permanecer no poder, usando as armas mais sórdidas; enquanto outros os enfrentam para apeá-los, a chefona da Rede assiste a tudo, calma e placidamente, censurando a todos e dizendo: “Ah, não quero PT; não quero PMDB; não quero PSDB…”. Claro, ela quer Rede.

Mas não pensem, e não caiam nesta, que Marina está sendo sincera quando diz defender eleições agora. A Folha deve acreditar mesmo ser essa a saída, embora, a meu juízo, um equívoco brutal. Marina está fingindo. Houvesse hoje eleições, ela teria, sim, boas chances de levar. Vocês acham mesmo que ela se arriscaria a ser presidente a esta altura do campeonato, com o país nessa desordem, inclusive partidária? Ela posa de estranha e do outro mundo, mas é uma calculista e deste mundo.

De verdade, Marina nem quer impeachment nem quer eleições. Ela quer que Dilma/Lula continue por aí. Acha que, em meio aos mortos e feridos, o poder vai lhe cair no colo em 2018.

Está atingindo o estado da arte do oportunismo político.
Perceberam como, até agora, ela não disse se acha que Dilma cometeu crime de responsabilidade ou não? Ora, se pensa que sim, deveria defender o impeachment; se ela não defende, deve avaliar que não. Então cobraria a renúncia por quê? Por pura hipocrisia! Porque o seu discurso recheado de vento já começa a se mostrar.

Ela sabe que Dilma e Temer não renunciarão. Assim, faz o discurso da virgem moralista num lupanar de degenerados.
Se Marina falasse a sério, seria uma irresponsável. Como ela não fala, é uma irresponsável.Fonte:Reinaldo Azevedo

Facebook usa inteligência artificial para fazer usuários cegos 'verem' imagens

O Facebook possui uma comunidade com mais de 39 milhões de usuários cegos e outros 246 milhões que possuem problemas sérios de visão. Para melhorar a experiência dessas pessoas, a rede social desenvolveu um sistema que usa inteligência artificial para descrever imagens de uma forma mais detalhada.

Chamada de “automatic alternative text”, a tecnologia reconhece pontos específicos nas fotos e repassa essas informações a aos sistemas conhecidos como “screen readers”, que então leem em voz alta o que estiver passando pelo feed de notícias.

Até então, quando rolava o feed e topava com uma foto, o usuário só ouvia o nome da pessoa que fez o post seguido pela palavra “foto”. Agora há uma descrição mais rica e é possível ouvir coisas como “a imagem pode conter três pessoas, sorrindo, em ambiente externo”.

Num primeiro momento, apenas quem usa o Facebook no iOS em inglês terá acesso à novidade, mas a empresa promete expansões para outros idiomas.Fonte:olhardigital.uol.com.b

Testosterona pode explicar tendência a cochilar depois do sexo, diz estudo

Pesquisadores descobriram que a testosterona pode ser responsável pela tendência que certos homens – e mesmo mulheres – têm a cochilar depois do sexo. Segundo uma equipe da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, indivíduos com níveis mais altos desse hormônio têm menos interesse em bater papo depois de transar.

A chamada “comunicação pós-sexo” pode servir não apenas para melhorar as relações sexuais de um casal, como também contribuir para a satisfação com o relacionamento e aumento da intimidade. Entretanto, é possível que, nessas horas, as pessoas deixem escapar algum comentário que depois venha a gerar arrependimento.

Para o estudo, foram colhidas amostras de saliva de 253 adultos com vida sexual ativa, que revelaram os níveis de testosterona de cada um. Depois, todos foram convidados a completar um diário online por duas semanas, em que descreviam suas atividades sexuais, frequência de orgasmo e comunicação pós-sexo.

Aqueles que apresentavam níveis mais elevados do hormônio tendiam a achar que as conversas depois da transa são arriscadas e menos benéficas para o relacionamento do que aqueles com níveis mais baixos. A maior parte desses indivíduos também já tinha dito alguma coisa que não devia nessas ocasiões.

Os resultados são publicados no Journal of Social and Personal Relationships e divulgada no jornal britânico Daily Mail.Fonte:doutorjairo.blogosfera

Em cobranças milionárias, bancos não acham Fittipaldi e veem contas vazias

Detalhes dos processos milionários de cobrança dívidas contra Emerson Fittipaldi, revelados pelo UOL Esporte nesta segunda-feira, expõem a situação delicada pela qual passa o bicampeão mundial de Fórmula 1. Nas ações, o ex-piloto deixa de honrar acordos e não é encontrado pelos credores; suas contas são penhoradas, mas os valores encontrados totalmente insuficiente para o pagamento das dívidas.

Uma das ações é movida pelo Banco Santander, que cobra de Fittipaldi e uma de suas empresas, a EF Marketing, o pagamento de um empréstimo de R$ 1,9 milhão. Na ação, o ex-piloto deixou de fazer os pagamentos. Em 2013, houve um acordo, que previa a quitação da dívida em um parcelamento de 80 meses. Ele também não foi cumprido. No período, Fittipaldi comprou casa de R$ 16 mi nos EUA em 2015.

Sem alternativa, o banco pediu a penhora dos valores em diversas contas de Fittipaldi e da empresa, mas não teve sucesso – a maior parte delas estava vazia. O valor encontrado foi de R$ 8 mil, longe de ser suficiente para quitar a dívida, que, a essa altura já estava em R$ 2,3 milhões.

O banco então requisitou a penhora de um sítio do piloto em Araraquara – o mesmo imóvel é alvo de penhora em pelo menos outros seis processos.

O Banco do Brasil, por sua vez, move sete ações contra o ex-piloto, com valores individuais que chegam, atualmente, a R$ 900 mil. O UOL Esporte teve acesso à integra de três delas – o banco também enfrenta problemas.

Nos processos, o Banco do Brasil não consegue encontrar Emerson Fittipaldi para que ele seja citado – em cada um deles, foram três tentativas, sem que tenha sido encontrado nos endereços oferecidos. A alternativa foi avisá-lo através de seus procuradores. Também nestas ações há penhoras de dois imóveis, ambos em Araraquara.

Considerando apenas execuções (modalidade de ação judicial específica para a cobrança de dívidas, normalmente já comprovadas), só no período entre janeiro de 2014 e os dias atuais, o ex-piloto é executado em 19 processos, entre São Paulo e Araraquara. Ao todo, aparece em mais de 60 ações em trâmite no Tribunal de Justiça de São Paulo.

A explicação do ex-piloto

Por meio de comunicado divulgado por assessoria de imprensa, Emerson Fittipaldi explicou que suas dívidas são "resultado de um cenário financeiro e político instável que o Brasil inteiro enfrenta". Leia o comunicado completo:

Com relação a recentes episódios veiculados nos meios de comunicação, Emerson Fittipaldi afirma que nunca omitiu dificuldades financeiras e que sempre esteve disposto a negociar com seus credores.

O volume de seus débitos, inferior a seu patrimônio, é resultado de um cenário financeiro e político instável que o Brasil inteiro enfrenta. Como todo brasileiro, Emerson Fittipaldi acredita que vai resolver esta questão com seu trabalho. Ele tem confiança no futuro do panorama econômico do país e na saúde financeira de suas empresas.

Emerson Fittipaldi enfatiza que nunca se negou a dar entrevistas sobre o assunto e que busca parcerias e soluções para esta situação. O escritório de Emerson sempre esteve aberto e acessível a todos no mesmo endereço há mais de 20 anos.

Os carros de competição e troféus conquistados pelo bicampeão de Fórmula 1 e das 500 milhas de Indianápolis pertencem a um Museu dedicado a todos os brasileiros que amam automobilismo e, assim que esta questão for resolvida, voltarão ao local de origem. Emerson lamenta muito o ocorrido, mas não se abate diante das dificuldades e está confiante na solução destes problemas.Fonte:esporte.uol.com.br